Um dos maiores ícones da música brasileira morreu nessa segunda-feira aos 75 anos em São Paulo. Rita Lee tratava um câncer de pulmão desde 2021 e estava passando por cuidados paliativos, na companhia da família, em casa.

O velório acontece nesta quarta-feira no Planetário do Parque Ibirapuera, das 10h às 17h, e será aberto ao público. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou luto de três dias pela morte da cantora e compositora.

Rita é considera uma das maiores cantoras e compositoras do Brasil. Ela ajudou a incorporar o rock ao tropicalismo nacional. A artista fez parte de uma das bandas brasileiras mais conhecida do mundo: os Mutantes. Símbolo da independência feminina, Rita somou quase 60 anos de carreira, acumulando títulos como “rainha do rock” e o seu preferido: “padroeira da liberdade”.

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Nascida em 31 de dezembro de 1947, a paulista Rita Lee Jones foi incentivada desde pequena a se envolver no mundo musical. Em 1966, subia aos palcos acompanhada dos outros integrantes dos Mutantes.

Seu primeiro álbum solo foi lançado em 1970, com o título “Build up”. Contudo, foi a partir de 1979, que ela firmou de vez na carreira solo. Ao lado do marido Roberto de Carvalho, hits foram lançados, como “Baila comigo”, “Lança perfume” e “Erva Venenosa” .

Além de músicas e álbuns aclamados pelo público e crítica, Rita Lee ganhou o Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock em Língua Portuguesa, em 2001, pelo disco “3001”. Ela foi indicada outras cinco vezes na categoria e, em 2022, recebeu o prêmio de Excelência Musical.

Takai lamenta morte

Fernanda Takai, vocalista da banda Pato Fu, que participou da abertura do Festival Literário de Itajaí (FLI) na noite de terça, lamentou a morte da cantora. “Estou muito triste. A Rita talvez seja a mulher mais importante, ao menos para o nosso segmento pop-rock, mas também importante para a música de todo o Brasil. Ela sempre foi muito amorosa com a gente, desde o início do Pato Fu”, contou.