Luto
Glória Maria morre aos 73 anos no Rio de Janeiro
Jornalista e ícone da TV estava internada para o tratamento de um câncer
Juana Dobro [editores@diarinho.com.br]

Nesta quinta-feira, morreu a jornalista e apresentadora Glória Maria, aos 73 anos. Ela deixa duas filhas, Maria e Laura. Ela estava internada no Hospital Copa Star, na Zona Sul do Rio, para tratar um câncer.
A jornalista estava no hospital desde o começo de janeiro para o tratamento de um câncer de pulmão, que sofreu metástase e acabou se espalhando pelo cérebro. Ela trabalhava no Globo Repórter há 12 anos.
Glória foi pioneira inúmeras vezes. Foi a primeira a entrar ao vivo no Jornal Nacional e inaugurou a era da alta definição da televisão brasileira. Mostrou mais de 100 países em suas reportagens e protagonizou momentos históricos.
Em nota, a Globo divulgou a triste notícia da partida deste ícone da TV e do jornalismo. “É com muita tristeza que anunciamos a morte de nossa colega, a jornalista Glória Maria. Em 2019, Glória foi diagnosticada com um câncer de pulmão, tratado com sucesso com imunoterapia. Sofreu metástase no cérebro, tratada em cirurgia, também com êxito inicialmente”, prossegue o texto.
História de vida
Glória Maria Matta da Silva nasceu no Rio de Janeiro. Filha do alfaiate Cosme Braga da Silva e da dona de casa Edna Alves Matta, estudou em colégios públicos e sempre se destacou. “Aprendi inglês, francês, latim e venci todos os concursos de redação da escola”, lembrou, ao Memória Globo.
Glória também chegou a conciliar os estudos na faculdade de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) com o emprego de telefonista da Embratel.
Em 1970, foi levada por uma amiga para ser radioescuta da Globo do Rio. Em uma época sem internet, era ouvindo as frequências da polícia que se descobria o que acontecia na cidade. Fazer uma ronda de telefone, ligando para batalhões e delegacias, também era tarefa de um radioescuta.
Na Globo, tornou-se repórter numa época em que os jornalistas ainda não apareciam no vídeo. A estreia como repórter foi em 1971, na cobertura do desabamento do elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro.
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