Matérias | Entrevistão


Graziela Eskelsen

"A fake news está trazendo um prejuízo tão grande quanto o atentado em si”

Conselheira tutelar

Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]

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Desde o atentado à creche Cantinho Bom Pastor, no início de abril, com o assassinato de quatro crianças com idades entre 4 a 7 anos, as escolas estão na pauta principal da sociedade. O medo acendeu o alerta para as estruturas físicas das unidades, mas também para as condições psicológicas e mentais dos nossos jovens.  Para falar sobre a violência nas escolas envolvendo crianças e adolescentes, a jornalista Franciele Marcon entrevistou a conselheira tutelar de Itajaí Graziela Eskelsen. Formada em Direito e se especializando no atendimento às crianças e adolescentes vítimas de violência, Graziela é co-autora de um livro que busca ajudar as crianças e denunciarem violências físicas ou sexuais. “Salvando a Chapeuzinho Vermelho” será lançado em Itajaí no dia 18 de Maio – Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Infantil.

Neste Entrevistão, Graziela falou que tão ruim quanto o atentado são as fakes news criadas e repassadas que instauraram o pânico na sociedade. Ela explicou sobre uma decisão inédita da Vara da Infância e Juventude de Itajaí que afastou judicialmente das escolas adolescentes que espalharam notícias falsas sobre massacres. Também revelou os números de denúncias de abusos sexuais em Itajaí, falou sobre a necessidade de se implantar  mais um conselho tutelar na cidade e trouxe informações sobre o atendimento de famílias de imigrantes do Norte, onde culturalmente é “comum” menores se casarem e terem filhos a partir de 12 e 13 anos de idade. Pela legislação brasileira, manter relação sexual com criança é crime de estupro de vulnerável. A entrevista completa, em áudio e vídeo, está no portal DIARINHO.net e em nossas redes sociais. As imagens são de Fabrício Pitella.



 

 


DIARINHO – O que mudou no trabalho desenvolvido pelo Conselho Tutelar a partir do atentado na creche de Blumenau?

Graziela: A gente ficou mais atento a algumas situações. Por exemplo, fake news. É um ruído de comunicação que está trazendo um prejuízo tão grande quanto o atentado em si. Porque fica se alertando, criando todo um pânico, e na verdade não é. A criança fica estressada, fica ansiosa, os pais ficam ansiosos, as crianças acabam não indo para a aula. E quando é uma notícia verdadeira, tu já não dá mais aquela credibilidade. Esses detalhes a gente começou a pontuar mais. Essa articulação com a Rede, com a questão da segurança pública. O Conselho está em todos os movimentos, tanto na questão até do próprio adolescente, eventualmente, que é um violador. O que aconteceu para esse adolescente chegar nesse ponto de violência? A gente trabalha em todas as linhas. A proteção dos que tão ali, a questão de analisar o que aconteceu desse que é um violador, trabalhar com a segurança pública, direto com a Polícia Militar, com a Guarda Armada, a Secretaria de Educação, a Saúde...


 

"Por mais que a criança invente, aumente,  tem uma base de verdade, então escuta! Acredita, valida"

 

DIARINHO – Uma das situações vivenciadas é a avalanche de fake news de falsas ameaças. Como conter isso e evitar uma situação de pânico generalizado?

Graziela: Eu acho que o principal é checar a fonte. É saber que se tu vê a notícia no DIARINHO, é um jornal que não vai anunciar sem ter checado. Às vezes a pessoa recebe pelo WhatsApp, não sabe de quem, nem de onde veio, e espalha aquilo. Às vezes até cria a própria fake news. A gente recebeu uma denúncia da pessoa na frente de uma escola filmando uma situação aleatória e dizendo que “ah, tava tendo um atentado aqui nessa escola”. Punir essas pessoas!


DIARINHO – Quais punições adequadas podem ser aplicadas aos menores que espalham fakes news e também aqueles que vão armados para a escola a fim de provocar violência?

Graziela: Aqui em Itajaí foi bem legal esse movimento. Começou com o doutor Fernando Carboni, que é o juiz da Infância. Ele tomou uma decisão que chamou a nossa atenção: suspender esse adolescente da escola. Até então não se suspendia. Tu só suspende um adolescente, no público pelo menos, por uma questão de saúde mental... Nunca houve uma decisão judicial suspendendo o aluno da sala de aula. O Conselho chamou os principais da Rede, alguém da Educação, Saúde, Ministério Público, Judiciário, doutor Fernando, e sentou todo mundo e criou um plano de resposta. Esse adolescente que faz a fake news. O adolescente que de fato tem levado armas brancas para escola: faca, punhal, canivete, soco inglês, simulacro de arma de fogo, aquelas arminhas até de brinquedo, uns pintam a arma para parecer realmente uma arma de fogo. O que foi combinado nessa reunião: identificou na escola a situação de flagrante, vai chamar a Polícia Militar, vai chamar a Guarda Armada, eles vão fazer o trabalho deles e vão levar esse adolescente para a delegacia. Os pais vão ser acionados. Lá na delegacia, o delegado vai fazer o procedimento e vai acionar o Ministério Público. Na hora já vai ser decidido o que vai ser feito. A primeira opção é que esse adolescente seja suspenso das aulas e comece a fazer um tratamento intensivo no Mente, que é um departamento dentro do CIS com psicólogo, psiquiatra, tantas horas todos os dias, até se identificar se ele pode continuar um tratamento num CAPS, se ele continua ali. E só com ordem judicial para ele voltar para a sala de aula.

 

Nunca houve uma decisão judicial suspendendo o aluno da sala de aula. O doutor Fernando teve esse start”

 


DIARINHO – Por que esses atentados, comuns em países com tradição de culto às armas, como os Estados Unidos, passaram a acontecer no Brasil?

Graziela: Precisa de um grupo de profissionais para analisar. A questão do bullying é uma coisa que é sempre falada. É um trabalho, é um problema de saúde mental que evolui, que vai escalonando, que não é tratado, que não é diagnosticado e pode culminar com isso. Porque assim: não pode ser saudável mentalmente alguém que acha que é um exemplo a ser seguido um atentado desse. E já tem um diagnóstico, tanto que pedem para não divulgar o nome, para não fazer esse alarde maior porque eles acabam vendo como uma coisa legal e querem reproduzir. É um problema de saúde mental, eu acho que é claro. Aqui em Itajaí a gente tem crianças de 8, 9 anos com tentativa de suicídio. Tu vê como tá todo mundo doente mentalmente. A sociedade tá doente. Quanto mais cedo tu conseguir trabalhar isso, eu acho que é a solução.

DIARINHO – Porque se tem ouvido tanto as autoridades de segurança sobre violência nas escolas e tão pouco os professores, alunos e especialistas em educação?

Graziela: Quando começa com o negócio já no alto, eu acho que fica um pouco conturbado. Mas a gente já teve duas reuniões onde estavam todos, educação, principalmente. Um de cada setor, do infantil, do integral, o pessoal da polícia, o pessoal da Guarda Armada, e teve essa discussão. Esse movimento tá se assentando e eu acho que a gente vai caminhar melhor daqui para frente.

DIARINHO – Os casos de abusos e violência contra a criança têm diminuído ou aumentado na cidade?

Graziela: Tem aumentado as denúncias. Hoje só o meu Conselho tá atendendo uma faixa de 400 casos por mês. A gente está sempre correndo atrás de tentar atender toda a demanda e nunca vence. Não sei te dizer se os casos aumentaram, mas de fato as denúncias sim. As próprias crianças têm denunciado, os próprios adolescentes buscam o Conselho Tutelar relatando que são vitimas de violência sexual, violência física, psicológica. [Quantas dessas 400 denúncias se confirmaram?] Quase todas. Pouquíssimos não são. Se tu vai pontuar, cinco desses 400 não eram. O público que a gente atende é um público vulnerável socialmente, é um fato, esse é o público do Conselho Tutelar. A violência entre muros não chega ao Conselho. Quando o teu vizinho tá na tua porta é mais fácil de ver que a criança tá apanhando. O que eu observei na prática: o pessoal do Norte tem o hábito, uma cultura, das meninas casarem muito cedo. Elas realmente casam. Moram juntos, constituem família, com 13 anos já com filho. Para nós isso é: “nossa”. Mas para eles é bem cultural. E tu tem que explicar para essa pessoa que manter relação sexual com menor de 14 anos é crime de estupro. Ela nem entende do que tu tá falando. Ela pergunta assim “mas isso é lei só aqui?”. Não, é no Brasil inteiro desde 1940. A gente vê que, às vezes, a pessoa comete um crime, viola o direito de uma criança sem nem saber que tá violando esse direito. [Tem um bairro onde vocês acompanham mais o aumento de denúncias?] Eu observo muito na Murta. Na Murta é muito sazonal, as pessoas se mudam muito, tentam a vida, é um aluguel mais barato. Essa vulnerabilidade social está ligada muito a essa questão da violência.

 

Aqui em Itajaí a gente tem crianças de 8, 9 anos com tentativa de suicídio. Tu vê como tá todo mundo doente mentalmente”

 

DIARINHO – De acordo com as estatísticas, as crianças são mais vítimas de violência, inclusive sexual, em casa ou na casa de pessoas próximas. Como esse tipo de crime pode ser evitado a partir de políticas públicas?

Graziela: A gente tem uma política pública. O CRAS vai trabalhar o fortalecimento do vínculo e o CREAS vai trabalhar o conflito familiar quando já instaurada essa violência. O que eu acho que falta é expandir essa política pública. A gente tem uma estrutura boa, fisicamente, mas falta muita mão de obra, e é uma mão de obra especializada. O CRAS trabalha com uma equipe multidisciplinar. Tem que ter psicólogo, assistente social, educador social. [E as pessoas têm conhecimento desse serviço. Elas acessam?] Acessam. Mas as pessoas têm que ter um pouco de empatia e se colocar no lugar do outro na questão da acessibilidade. Itajaí é plana, mas ela é enorme. O CRAS que atende o Santa Regina fica no bairro São João. Tu imagina que eles vêm a pé. Andando, empurrando um carrinho de bebê, com outra criança no colo, para acessar esse serviço. Eu acho que a questão territorial é que dificulta esse acesso. [Tem que levar esse serviço até eles..] Eu acho que esse é o ideal. A questão da linha de ônibus também, que nunca funciona, nunca passa. É caro para eles, eles não vão ter R$ 5 para pagar o ônibus. A gente atende pessoas que vêm do Santa Regina lá no Conselho, que é ali na rua Odílio Garcia, no Cordeiros, andando. Eu fico com pena e dou o dinheiro para pegar o ônibus. Por que vou mandar a pessoa de volta andando? Eu acho que existe a política pública, mas tem que investir na qualidade dessa política pública. Uma van que passe pegando, um ônibus, não sei... Fazer aqueles eventos do Dia D no bairro, no polo, alguma coisa assim. Eu acho que isso seria a solução.

DIARINHO – Qual foi o desfecho do caso da criança de 11 anos grávida? Já se identificou quem é o pai da criança? Ela sofreu abusos de um familiar?

Graziela: A gente acompanhou até um ponto em que a Polícia Civil assumiu as investigações. O Conselho não trabalha com investigação. Eu sei que eles fizeram muita coisa, inclusive exame de DNA, mas não sei te dizer o desfecho porque realmente é sigiloso. [Espanta uma criança de 11 anos grávida?] Entristece, mas não espanta mais porque tem bastante. Não vou te dizer de 11, mas de 12 sim. De 12, de 13. [...] É bem comum vir já com a criança, às vezes, de outro estado. Já vir grávida, com o próprio companheiro. […] Eu quase não atendo gente de Itajaí. Nossos atendimentos, acho que 80% não é com pessoas de tajaí.

 

“Eu vou nas escolas dar palestra, termina a palestra tem uma na porta me esperando. E ela fala “ah, é que o tio passou a mão”.”

 

 

DIARINHO – Itajaí implantou há pouco tempo o segundo Conselho Tutelar. Essas duas estruturas já são suficientes para atender todos os moradores ? Como se dá a separação do trabalho?

Graziela: Já não dá mais. Demorou muito para sair o segundo. Há uma resolução do Conan [Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente] que diz que a cada 100 mil habitantes deve-se pensar, se programar, o próximo Conselho. No último Censo do IBGE se viu que a perspectiva é de quase 300 mil habitantes. Então tu vê: já tinha que ter o terceiro, para daqui a pouco estar pensando no quarto. A gente trabalha muito apagando incêndio, que não é exatamente a função do Conselho. A estrutura física em si, não posso reclamar. A gente tem carro, tem motorista, computador, telefone, internet. É uma realidade exemplar. Só que falta mão de obra. A gente precisava de um administrativo, de mais estagiários. [Se tivesse um terceiro ele ficaria onde?] Eu acho que o ideal seria em algum lugar para lá da BR. Nós estamos em Cordeiros, é muito próximo da BR, mas depois das 17h a gente não consegue mais chegar no Santa Regina. A gente não tem uma sirene, vamos seguir o fluxo normal do trânsito e vai demorar a vida inteira.

DIARINHO – Você é autora do livro Salvando a Chapeuzinho Vermelho, com coautoria de uma escritora espanhola. Ele foi feito com relatos de crianças abusadas. Como surgiu a ideia do livro? Ele é direcionado a crianças de qual faixa etária?

Graziela: O livro veio justo dessa demanda do Conselho, dessas crianças que eu atendo. Ano passado a gente atendeu 98 crianças e adolescentes vítimas de violência sexual só no meu Conselho. Umas 30 crianças tinham menos de 6 anos de idade. As histórias se repetem. Em algum momento, eu comecei a coletar essas frases das crianças e aquilo foi me corroendo. A Claudine Bernardes, ela é de Itajaí, mas mora na Espanha há 15, 20 anos. Ela é uma autora de livros infantis. Eu chamei a Claudine, eu falei: “Não dá pra gente escrever um livro infantil?”. Não tem no Brasil, se tu procurar tu não achas, tem uma ou duas obras. Só que eu queria que não falasse de sexo. Eu queria algo que não falasse de órgão sexual, porque daí eu não tenho limitação de idade. Eu não queria chocar uma criança, eu queria ajudar a criança.  A Claudine conseguiu criar esse enredo do Salvando a Chapeuzinho Vermelho. As frases do livro são todas frases ditas por crianças que eu atendi no Conselho Tutelar. A criança que é vitima de violência, não só sexual, qualquer maus-tratos, ela se identifica com a personagem. A ideia de que ela peça ajuda. Muitas vezes, mais da metade das vezes, na grande maioria, a criança já contou. E ela foi silenciada. Isso é o que mais me magoava. Como que a criança contou e ninguém fez nada? Esse silêncio era o que mais me doía. O livro foi nessa ideia: ter um material que um adulto vai usar, mas não tem problema se a criança abrir o livro. Meu filho mexe o tempo inteiro. Mas o adulto que souber manusear o livro, ele vai conseguir identificar uma criança que é vitima de violência sexual ou outro tipo de violência. [...] Acredito que muita coisa ainda vai acontecer a hora que isso começar a ser usado, principalmente na mão de professores, que é o que eu idealizo. Um professor, um psicólogo, alguém da linha de frente com criança. E tem um material de apoio.

 

“O público que a gente atende é um público vulnerável socialmente, é um fato, esse é o público do Conselho Tutelar. A violência entre muros não chega no Conselho”

 

DIARINHO – Quais indicativos de que uma criança pode estar sendo vítima de violência física e ou abusada sexualmente?

Graziela: A violência física vai deixar marcas. Não tem muita violência física que não deixa marca, mesmo que dure pouco tempo, mas vai ficar. A violência sexual, ela tem várias formas, então não necessariamente deixa marca. Quando é criança menorzinha, o que a gente observa: ela regride no comportamento. Volta a usar uma fralda que ela não usava, volta a chupar um bico que já não chupava, quer dormir na cama dos pais, já não dormia. A criança começa a arrancar o cabelo, crises de ansiedade em criança pequena. Tem uma feridinha e fica cutucando até virar um machucado. Sintomas de ansiedade. Ela quer se cobrir muito. Não quer tomar banho, não quer que ninguém mexa. Começa a ficar mais isolada. O adolescente, automutilação, ideação suicida, tentativa... O adolescente geralmente foi vítima quando criança. Aquilo em algum momento represa, represa e estoura na adolescência.

DIARINHO – Onde e de que forma essa criança pode pedir socorro?

Graziela: Na dúvida, disque 100. Liga de qualquer telefone, é gratuito. Do Disque 100 a denúncia vai pro Conselho, pra delegacia, pro Ministério Público. Toda cidade tem um Conselho Tutelar no Brasil. Se é uma situação em flagrante, Polícia Militar, 190. Guarda Armada, aqui em Itajaí, no 153 - são supereficientes. E, eu sempre falo, na escola. Chegou na escola, chama alguém e conta que a escola vai saber o que fazer. E eu reforço: acredite na criança. Não duvide do que ela tá falando. Por mais que a criança invente, aumente, que há uma imaginação, não vou dizer que a criança mente, porque geralmente tem uma base de verdade, então escuta! Acredita, valida. A criança confiou em ti, contou. Mais empatia, mais humano, mais coração. Eu vou nas escolas dar palestra, termina a palestra e tem uma na porta me esperando. E ela fala “ah, é que o tio passou a mão.”

 

Raio X

 

NOME: Graziela Eskelsen

IDADE: 41 anos

NATURAL: Itajaí

ESTADO CIVIL: casada

FILHOS: um

FORMAÇÃO: Direito e Gestão Pública, pós-graduanda em Atendimento à Criança e Adolescente Vítima de Violência

TRAJETÓRIA PROFISSIONAL: advogada há mais de 15 anos, proficiente na área de Direito de Família; desde 2020 exerce a função de conselheira tutelar, co-autora do livro “Salvando Chapeuzinho Vermelho”

 

 




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