João Paulo Almeida de Almeida, de 26 anos, está desaparecido desde que se atirou no rio Itajaí-açu na noite de domingo. Após três dias de buscas, os bombeiros ainda não encontraram o corpo do rapaz, que era construtor civil e morava no bairro Meia Praia, em Navegantes. Ele era pai de três filhos, com idades entre 4 e 8 anos.

Segundo a tia, Jéssica de Almeida, que veio do Rio Grande do Sul para dar força à mãe de João Paulo, ele teve uma discussão com a namorada, entregou os documentos pessoais, e se jogou no rio por volta das 22h de domingo, entre o ferry-boat e o píer turístico de Itajaí. “Eles discutiram. Ele deu os documentos pra ela levar e disse que era para dizer que ele amava a mãe”, contou Jéssica ao DIARINHO.

A família está desolada, faz vigília às margens do rio e espera que o Corpo de Bombeiros siga as buscas até que o corpo seja encontrado.

Jéssica e Adriana de Almeida, mãe de João Paulo, estão preocupadas porque teriam recebido a informação de que as buscas seriam suspensas. 

“Falaram que as buscas vão encerrar hoje [quarta]. Só tem um bombeiro de jet-ski a procura. Quando um turista morre afogado tem um monte de gente procurando... Minha irmã está desesperada, ela não sabe mais o que fazer”, contou Jéssica.

O corpo de bombeiros informou ao DIARINHO que a família esteve no quartel na quarta-feira e foi informada que as buscas continuarão nos próximos dias.

O afogamento

Os bombeiros foram acionados por um grupo de adolescentes que viram quando João Paulo se jogou no rio Itajaí-açu. Eles que acionaram os socorristas.

Ele teria nadado uns 20 metros e submergido. No domingo à noite, os bombeiros não conseguiram fazer buscas porque estava escuro, chovendo, e com muita correnteza no rio. 

Na segunda-feira, os mergulhadores também não conseguiram fazer buscas  por causa da chuva forte e da correnteza.

Buscas com jet-ski pela superfície do rio iniciaram no fim do temporal, mas por enquanto o corpo não foi encontrado.