O empate em 3 a 3 do Marcílio Dias contra o Guarany de Bagé, no interior gaúcho, pela Série D, é total mérito dos jogadores marcilistas que acreditaram até o final, após estarem perdendo por 3 a 1. Se dependesse da organização e da estratégia do técnico Cristian de Souza, o Marcílio poderia ter deixado o campo com uma goleada, tamanho a quantidade de erros do treinador. Com Felipe Baiano mais uma vez no banco, o Marcílio entrou apenas para se defender, e como em 50% dos jogos sob o comando de Cristian, saiu perdendo. Só com as trocas do intervalo, com Baiano organizando o meio de campo e Felipe Santos mais agudo pela ponta direita, o Marcílio reagiu no jogo. Levi também foi decisivo, com um golaço e uma falta que Alex Gonçalves desviou pro gol. Alex ainda marcou o terceiro no último lance do jogo, já na base do abafa. Dessa vez, Levi não foi substituído no segundo tempo, como contra o São José, e deixou a resposta dentro de campo. Mesmo com 40 dias de treinamento antes da Série D e dois jogos realizados, o Marcílio continua sendo um time desorganizado, que não propõe jogo e que não evolui em nada. O empate pode ter salvo o emprego do técnico por mais uma semana, mas não esconde um trabalho muito ruim no comando do Marinheiro.

Waguinho no mercado

Waguinho no mercado

O técnico Waguinho Dias foi demitido nesta segunda-feira do Confiança (SE), mesmo com 63,7% de aproveitamento e o título estadual. O nome de Waguinho é sempre lembrado pelo torcedor marcilista pelas ótimas campanhas pelo clube, incluindo a oitava colocação na Série D de 2020, quando o Marinheiro chegou às quartas de final. O treinador no mercado é sempre uma sombra para quem está no comando do Marcílio, ainda mais quando o desempenho do treinador atual não agrada. Seria uma boa oportunidade para o Marcílio Dias reorganizar o seu time com um profissional que tem um trabalho muito mais sólido, que propõe o jogo e traz resultados. Certamente a diretoria se arrependeu de não ter trazido Waguinho durante a última Copa SC, quando o treinador saiu do Treze (PB). Talvez a questão financeira seja uma dificuldade, já que Waguinho estava na Série C do Brasileiro, mas muitas vezes o investimento se paga dentro de campo, e o treinador já provou isso em outras passagens.