SANTA CATARINA
Vice-governadora nega que cozinheiro ganhe R$ 21 mil
Valor que virou polêmica já soma salário, encargos e benefícios
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]



A assessoria da vice-governadora de Santa Catarina, Marilisa Boehm (PL), explicou que “não há ninguém levando R$ 21 mil para casa” entre as contratações de funcionários terceirizados para trabalhar na residência oficial da vice-governadora. Segundo esclareceu, os valores que foram divulgados como salário dos profissionais representam o custo total de cada posto de trabalho, e não a remuneração.
A contratação de empresa especializada em serviços terceirizados para atuar na residência oficial da vice-governadora foi feita em março, com vigência de seis meses desde 1º de abril. A equipe contará com cinco funcionários, entre dois cozinheiros, dois serventes e um zelador. O valor total da contratação é de R$ 368 mil.
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Conforme a assessoria da Marilisa, o contrato é temporário e foi feito de forma emergencial após o fim do contrato anterior até que um novo fornecedor seja definido em licitação que está em andamento. Ainda conforme a assessoria, a empresa anterior vinha atrasando o pagamento dos próprios funcionários e não participa da nova licitação porque está inabilitada.
O contrato prevê um custo de mais de R$ 21,4 mil para um dos cozinheiros, R$ 11 mil para um segundo cozinheiro e R$ 9,3 mil para cada um dos dois serventes, além de mais de R$ 10 mil para o cargo de zelador. De acordo com o gabinete da vice-governadora, os valores representam os custos de cada posto de trabalho, sendo os salários dos profissionais “muito menores”.
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O custo total engloba o salário e os encargos, como adicionais de periculosidade e insalubridade (no caso dois serventes), de periculosidade (para o zelador), encargos tributários, como férias e adicional de férias, FGTS e INSS; e benefícios como transporte e alimentação.
Os valores apenas dos salários dos funcionários, segundo informados pela assessoria, são de R$ 5.191,49 para os cozinheiros, um com jornada de 12 horas e outro de nove horas, R$ 4.322,52 para os serventes e de R$ 4.860,84 para o zelador. O contrato prevê jornada de trabalho de segunda a sexta-feira para todos os contratados.