ITAJAÍ
Fábrica de farinha de peixe explica as medidas contra o mau cheiro no bairro Cordeiros
Empresa diz que investiu R$ 2 milhões em equipamentos e que odor na vizinhança tem melhorado
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]



A fábrica de farinha de peixe Kenya, em Itajaí, informou em comunicado oficial que investiu R$ 2 milhões em equipamentos e metodologias para resolver o problema do mau cheiro que prejudica a vizinhança do bairro Cordeiros. O esclarecimento foi porque novas denúncias de moradores ocorreram na semana passada, mesmo após um plano de ação da empresa pra controlar o odor nas operações.
A assessoria diz que a indústria está monitorando junto ao grupo de sentinelas dos bairros Cordeiros e São Vicente a queixa do odor, para avaliar as soluções adotadas. “De modo geral, temos recebido informações de melhorias, sobretudo relacionadas à frequência e intensidade do odor. Estamos ampliando cada dia essa rede de mapeamento de soluções, para que tenhamos dados consistentes que permitam aferir adequadamente a percepção da comunidade”, informa.
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A empresa explicou que ficou sem operação entre a quinta-feira e a segunda-feira passadas. Segundo o grupo, a fábrica comprou um equipamento específico para tratamento de gases condensáveis, que permite maior eficiência dos demais sistemas de tratamento. Além de medidas já adotadas, a empresa destaca que outras melhorias são estudadas pra reduzir os impactos à comunidade.
Entre novas tecnologias que podem neutralizar o mau cheiro, uma delas está sendo implantada para testes e desenvolvimento pela indústria. A assessoria da empresa defendeu que a atividade da fábrica é muito importante para a cidade porque dá o destino adequado para os resíduos de pescado, ajudando nas condições ambientais e sanitárias do município.
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“No entanto, nosso desafio é minimizar os odores inerentes à atividade e estamos empenhando recursos e esforços contínuos para que possamos solucionar essa questão de uma vez por todas”, completou.
O Instituto de Meio Ambiente (IMA) também recebeu denúncias e prometeu uma nova fiscalização no local. Em março, o órgão embargou a fábrica, que voltou a operar após apresentação de um plano de ação pra controlar o odor.