O presidente Lula pretende discutir com os governadores estratégias conjuntas de segurança para evitar que novos atos antidemocráticos e de vandalismo aconteçam pelo Brasil. Num primeiro momento, a assessoria do governador catarinense havia informado que ele não participaria do encontro porque o tema da reunião já estaria alinhado com o posicionamento dele na noite de domingo e que isto bastava. “Precisamos trabalhar pelo país, de olho nos valores que acreditamos e defendemos, mas jamais com uso da violência. É preciso lembrar os comportamentos que tanto criticamos e agir diferente. Manifestações são legítimas quando são pacíficas”, afirmou na nota.

Foi chamado de cúmplice de terrorista

Depois do anúncio da negativa do governador, o candidato derrotado ao governo do Estado, Décio Lima (PT), disse que a postura do governador de Santa Catarina o tornava “cúmplice de terroristas”.

Jorginho reviu o posicionamento horas depois e deu nova declaração: “é meu dever representar o estado de Santa Catarina e defender o interesse dos catarinenses”. 

PMSC monitora manifestantes no estado

O governo de Santa Catarina divulgou que as forças de segurança do estado têm acompanhado as movimentações no estado para impedir atos de vandalismo. 

Jorginho se reuniu com o comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), coronel Aurélio José Pelozato da Rosa, e determinou a preservação da ordem pública, com respeito às leis e às medidas recentemente editadas a nível federal.