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Contexto mundial

Setor de energia em território negativo à medida que a sensação de mercado em baixa aumenta

Quando o mundo parecia esquecer a pandemia do coronavírus e começar a se recuperar economicamente, tudo mudou no final de fevereiro de 2022

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Foto: PxHere

O mundo atravessa um período controverso e imprevisível muito devido à guerra na Europa - os mercados começam a reagir e o setor de energia é dos primeiros a entrar em território negativo.

O contexto mundial

Quando o mundo parecia esquecer a pandemia do coronavírus e começar a se recuperar economicamente, tudo mudou no final de fevereiro de 2022. Iniciou-se um confronto na Europa entre a Rússia e a Ucrânia que veio apagar toda a recuperação econômica que se vinha acontecendo.



Com a guerra vieram várias sanções à Rússia, o principal fornecedor de matérias-primas como o gás natural e petróleo na Europa, assim como a impossibilidade de exportação da Ucrânia, o principal fornecedor de cereais na Europa.

Rapidamente o preço do óleo crude disparou assim como o preço das energias no geral, iniciando uma cadeia ininterrupta de inflação acima dos 8% mensais, não só na Europa mas em todo o mundo.

A influência no mercado


Independentemente do fator guerra, já se previam tempos difíceis para as matérias-primas de origem fóssil: as alterações climáticas aceleram a transição para energias mais sustentáveis, pressionando empresas a optar por matérias alternativas, aliviando a pressão na procura dos fósseis.

Contudo, a realidade é que a guerra aconteceu e o mundo passou a viver um ambiente de “pânico” e a espera do pior, sensação que passou para o mercado que abrandou e vem caindo desde então. Por causa das razões vistas acima, o setor energético foi o principal afetado, vivendo atualmente um cenário de risco.

A corretora global Willis Towers Watson (WTW) compartilha essa visão e avisa que muitos investidores nunca passaram por um ciclo econômico semelhante, marcado por um ambiente de inflação acelerada, o que aumenta ainda mais o risco.

Será uma oportunidade a longo-prazo?

Como é sabido, todas as transações na bolsa de valores têm um grande risco associado e cabe ao investidor gerir esse risco. Ora, como indicado pela WTW em momentos com o mercado em baixa o risco aumenta significativamente e é importante que os investidores tenham isso em mente. 


Com isso em mente, muitos investidores veem o mercado em baixa como uma montra em saldos e acreditam que é uma boa altura para fazer investimentos a longo-prazo. Existe um grupo grande de investidores que acreditam que o setor de energia está sofrendo uma baixa temporária e não estrutural, pois o mundo ainda não se encontra preparado para uma transição para energias mais “verdes”.

Assim, estes acreditam que quem procura ganhos a longo-prazo deverá analisar e avaliar este setor pois há potencial de ganhos. Por outro lado, há muitas pessoas que discordam e que acreditam que este é o primeiro passo estrutural rumo à transição da energia.

Conclusão

O ano de 2022 iniciou-se da melhor forma e prometia ser a recuperação global da pandemia Covid-19, porém no meio do primeiro trimestre iniciou-se uma guerra na Europa entre dois países dos quais o mundo tinha uma grande dependência nas matérias-primas produzidas e exportadas pelos mesmos.


Esta guerra trouxe uma “sombra” de recessão global, causando um pânico generalizado, marcado por níveis de inflação nunca antes vistos, assim como aumentos históricos nos níveis de juros, colocando as economias mundiais sob muita pressão.

Ora essa sensação passou ao mercado de valores, levando a um abrandamento das transações acrescidas por uma enorme volatilidade e risco associado aos investimentos. O setor energético, que já estava sob algum stress devido às alterações climáticas, foi dos mais afetados.

Alguns investidores acreditam que o setor está em baixa temporária e não estrutural, representando uma oportunidade a longo-prazo enquanto outros acham que apenas as energias renováveis são o futuro, e que a baixa veio para ficar.

Ora, olhando mais de perto para a Europa, nota-se que já trabalham em alternativas à dependência russa (que provavelmente ficará durante muitos anos) e também já iniciaram a transição para energias mais sustentáveis e redes de distribuição da mesma - pelo que apenas o tempo dirá quem tem razão.

 




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