Uma servidora da Secretaria da Saúde de Itajaí, de 62 anos, foi presa em flagrante por embriaguez ao volante após supostamente tentar atropelar manifestantes que estão acampados em frente ao prédio da Marinha, no centro de Itajaí. A servidora foi detida e levada para a delegacia na noite de quarta-feira.
Segundo a Polícia Militar, manifestantes acionaram a PM já que a motorista de um HB20 teria tentado “jogar” o carro contra pessoas que estavam se manifestando no local. Um manifestante de 48 anos informou que, antes da tentativa de atropelamento, por duas vezes a mulher discutiu com as cozinheiras do movimento.
Em determinado momento, ela entrou no HB20 preto e seguiu com o carro em direção ao homem até atingir a calçada. Ao subir no meio-fio, furou os dois pneus dianteiros do carro. Os manifestantes ...
Segundo a Polícia Militar, manifestantes acionaram a PM já que a motorista de um HB20 teria tentado “jogar” o carro contra pessoas que estavam se manifestando no local. Um manifestante de 48 anos informou que, antes da tentativa de atropelamento, por duas vezes a mulher discutiu com as cozinheiras do movimento.
Em determinado momento, ela entrou no HB20 preto e seguiu com o carro em direção ao homem até atingir a calçada. Ao subir no meio-fio, furou os dois pneus dianteiros do carro. Os manifestantes arrancaram a chave do veículo para a motorista não sair do local.
Assim que a PM chegou, a chave foi entregue aos policiais militares e à Guarda Municipal, que também atendeu a ocorrência. A PM tentou fazer o teste do bafômetro, mas a servidora se recusou.
Como havia constatação de sinais de embriaguez, ela foi presa em flagrante e levada para a Central de Plantão Policial. A mulher foi colocada em liberdade provisória ainda na madrugada, após o pagamento da fiança. A polícia Civil não informou a quais crimes a servidora irá responder.
Outra versão
A motorista deu outra versão à PM. Ela contou que questionou algumas pessoas que estavam no manifesto porque estava difícil conseguir estacionar atrás do Mercado Público.
A servidora diz que foi até os manifestantes com a intenção de falar a sua opinião, mas teria sido ignorada. Depois ela foi até o Mercado Público e, ao retornar meia hora depois para retirar o veículo do local, um grupo de pessoas veio em sua direção para tirar a chave do carro de suas mãos, dizendo que ela não sairia dali até a chegada da PM.
A servidora relata que ficou em uma mesa do Mercado Público e ligou para o marido, de 67 anos, para que viesse ajudá-la na confusão.
Enquanto aguardava o marido, segundo a servidora, um grupo de cinco pessoas se aproximou novamente e segurou sua bolsa e o celular dela.
Assim que o marido chegou, ele pediu e os manifestantes devolveram a bolsa e o celular da esposa que acabou detida pela polícia Militar.