Pés de maconha foram apreendidos nos endereços dos investigados
(foto: divulgação)
Na manhã desta quarta-feira, a Polícia Civil de Balneário Camboriú e o Grupo de Investigação de crimes cibernéticos, o CyberGaeco, do Ministério Público, cumpriram 40 ordens judiciais na Operação “Vapor”. Três grupos que tinham ligação e usavam a internet e redes sociais para vender drogas foram desbaratados. O diferencial dos traficantes, além de usar o e-commerce de drogas, era a venda de óleo THC – substância 10 vezes mais concentrada.
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Foram 13 mandados de prisões temporárias, 16 de busca e apreensão, 10 de sequestro de veículos e um de sequestro de imóvel. As ordens foram cumpridas em Curitiba (PR), Joinville, Balneário ...
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Foram 13 mandados de prisões temporárias, 16 de busca e apreensão, 10 de sequestro de veículos e um de sequestro de imóvel. As ordens foram cumpridas em Curitiba (PR), Joinville, Balneário Camboriú e Camboriú. Os policiais encontraram 10 investigados e três seguem foragidos. Outros três envolvidos com o grupo foram presos em flagrante com drogas.
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A operação faz parte de uma investigação de 10 meses e tinha o objetivo de desmantelar três bandos criminosos que atuavam com organização criminosa, lavagem de dinheiro, tráfico de maconha, skunk, drogas sintéticas, óleo de THC.
Cartuchos de THC
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Segundo a polícia, os sites e redes sociais estavam no ar e, para tentar camuflar a verdadeira atividade, eles anunciavam produtos como aviamentos. Mas bastava dar uma rápida olhada no site para descobrir que vendiam drogas.
“Eles criaram nomes de laranjas para cadastrar os sites e redes sociais, e realizavam vendas escancaradas de drogas, principalmente de cartuchos de THC. Os cartuchos com óleo têm 90% de THC, sendo 10 vezes mais potente que a maconha. A partir daí foi realizado um trabalho para chegar aos verdadeiros proprietários do site e redes sociais para deflagrar a operação”, explica o delegado Vicente Soares.
Entrega pelos Correios
Para facilitar a logística, o grupo usava entregadores e também o envio por Sedex, através dos Correios. “Foi apreendido um farto material que comprova a organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Foi apreendida grande quantidade de drogas, como mudas, sementes, THC líquido – a novidade no mercado, além de R$ 100 mil em dinheiro”, explicou a promotora Greicia Malheiros de Souza Rosa.
Faturaram R$ 15 milhões
A polícia estima que nos dois anos de atuação dos grupos a quadrilha faturou cerca de R$ 15 milhões com a venda de drogas. “Ficou evidente nesta operação que cada vez mais os delitos têm migrado para os ambientes digitais. Somente nesta operação foi verificada movimentação, nos últimos dois anos, de mais R$ 15 milhões. Não só os crimes digitais, como fraudes e golpes, têm migrado para internet, mas também o tráfico de drogas”, explica o capitão da PM, Rodrigo Augusto Schmidt.
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Os presos passaram por audiência de custódia e tiveram a prisão temporária mantida na quarta-feira à tarde pela justiça.
A maior parte deles, segundo a polícia, já tinha passagens por tráfico de drogas.
Traficante é preso em Barra Velha com 17 kg de maconha
Droga estava escondida numa casa no bairro Quinta dos Açorianos
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A Polícia Civil prendeu em flagrante na terça-feira o traficante A.H.S.A., de 25 anos, que escondia em sua casa, no bairro Quinta dos Açorianos, em Barra Velha, 17 kg de maconha, balança de precisão e material para guardar a droga.
Os policiais chegaram até o traficante após receber denúncia da movimentação suspeita na casa dele. Os policiais monitoraram o local e confirmaram a venda de drogas. Ele foi preso e ficará à disposição da justiça até que seu caso seja julgado.
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