Matérias | Entrevistão


Décio Lima

"Hoje, de R$ 97 bilhões que são arrecadados pelo governo federal em Santa Catarina, apenas R$ 7 bilhões voltam”

Candidato ao governo de Santa Catarina pelo PT

Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]




O DIARINHO publica nesta terça-feira a entrevista com o candidato Décio Lima, do Partido dos Trabalhadores, que chegou ao segundo turno na disputa para o governo de Santa Catarina. Liderança histórica do PT, Décio protagoniza no estado, com o seu oponente do segundo turno, Jorginho Mello (PL), a polarização vivida, também, no Brasil. O DIARINHO convidou o candidato Jorginho para o mesmo formato de entrevista mas, segundo a sua assessoria, o candidato do PL não teria agenda disponível.

Nesta entrevista à jornalista Franciele Marcon, Décio Lima fala sobre como pretende reverter a situação apontada pelas pesquisas eleitorais, que indicam que a chance de ser eleito governador é mínina. Ele falou, também, sobre as propostas para a área da saúde, educação, infraestrutura, segurança pública,  salário mínimo estadual e outros temas.

Confira o conteúdo completo, em áudio e vídeo, no portal DIARINHO.net e em nossas redes sociais. As imagens são de Fabrício Pitella.

 

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Nesta entrevista à jornalista Franciele Marcon, Décio Lima fala sobre como pretende reverter a situação apontada pelas pesquisas eleitorais, que indicam que a chance de ser eleito governador é mínina. Ele falou, também, sobre as propostas para a área da saúde, educação, infraestrutura, segurança pública,  salário mínimo estadual e outros temas.

Confira o conteúdo completo, em áudio e vídeo, no portal DIARINHO.net e em nossas redes sociais. As imagens são de Fabrício Pitella.



 

DIARINHO – Se as pesquisas estiverem corretas, o senhor não tem chance de ser eleito governador de Santa Catarina. O senhor acredita que pode reverter esse quadro a poucos dias das eleições?

Décio Lima – Isso que você acabou de afirmar eu tô escutando a vida toda, porque eu sou um menino nascido no bairro São João, sequelado de poliomielite, e sempre enfrentei duras adversidades na vida. Sou um menino que não pude jogar bola, não pude marchar na fanfarra. Mas eu estou aqui. Eu sou o improvável. Ninguém acreditava, nem você, quando eu estive aqui no primeiro turno, que eu iria para o segundo turno. Aqui estou! Ninguém acreditava quando eu saí de Itajaí e fui para Blumenau e fui o prefeito mais votado da história política da cidade de Blumenau. Me elegi com votos que não precisei disputar segundo turno. Depois me reelegi com 63% dos votos. Então eu tô muito tranquilo para dizer, sem soberba, com as sandálias da humildade, que eu vou ganhar as eleições em Santa Catarina. Por quê? Porque eu sou o candidato do amor, da solidariedade, da pluralidade. Eu sou aquele que dá segurança ao povo de Santa Catarina de fazer um governo plural, como eu fiz em Blumenau. Sou aquele que participo da disputa política, mas trago uma experiência que aprendi nos espaços que ocupei, de que se governa com a sociedade, com o povo. Eu sou aquele que tô garantindo ao povo de Santa Catarina que eu não vou governar com orçamento secreto, com fisiologismo, com toma lá dá cá. Vou fazer um governo com a presença dos empresários, dos micro e pequenos empreendedores, dos trabalhadores, de todos os setores da sociedade, para levar resultados para o povo de Santa Catarina a partir do ano que vem. Eu estou convencido de que sou a grande novidade nessas eleições. Inclusive para aqueles que ainda não acreditam. Mas tenho plena convicção de que no dia 30 o povo catarinense vai, honrosamente, me dar essa oportunidade.


 

Sou um menino que não pude jogar bola, não pude marchar. Eu sou o improvável. Ninguém acreditava, nem você, quando eu estive aqui no primeiro turno, que eu iria para o segundo. Aqui estou!”

 

DIARINHO – Nenhum dos candidatos a governador derrotados no primeiro turno declarou apoio publicamente à sua candidatura. A que o senhor atribui esse isolamento político?

Décio Lima – Não, não é isolamento. Essa tua afirmação também não é verídica. Eu já estive com todos os candidatos que reúnem rejeição ao fisiologismo da política e que já estão em processo de construir apoiamentos de toda a sua base. [Mas faltam poucos dias, se não fizer isso agora não faz mais...] Não, mas eu quero te dizer que já dialoguei com todos, já dialoguei com Gean Loureiro, já dialoguei com Moisés, já conversei com Esperidião Amin, já conversei com todos. Nenhum deles irá fazer constrangimentos de apoiamento a um ou outro. Publicamente. Até em respeito ao que eles representam, mas claramente está colocado que guardaram as suas eventuais diferenças e querem o melhor para Santa Catarina porque sabem que eu vou governar respeitando todas as biografias da política catarinense. Eu tô recebendo apoio de prefeitos, de vereadores, de deputados estaduais que estão sem constrangimentos de aparição pública, mas no protagonismo da construção daquilo que é melhor para Santa Catarina.


DIARINHO – O ex-presidente Lula cancelou a vinda a SC. Seria um ato de apoio, também, à sua candidatura. Por que Lula não vem mais?

Décio Lima – Pelo conceito da agenda nacional. O presidente Lula tá com uma agenda que o tempo não vai lhe permitir atender a todo clamor e, portanto, ele teve que fazer uma opção de conceito da sua agenda no Brasil, atendendo aos grandes centros. Por exemplo, ele não vem a Santa Catarina porque teve que fazer uma opção entre Santa Catarina e o Rio de Janeiro. E os eventos no Rio de Janeiro têm uma proporção de resultados muito maiores pela visível densidade populacional que representa o Rio de Janeiro nesse contexto.

DIARINHO – Caso eleito, como o senhor pretende montar o seu secretariado?

Décio Lima – Fazendo, primeiro, um governo de valores na forma como eu tenho participado dessa campanha. Visivelmente eu sou o candidato do amor, da solidariedade, da educação, não sou o candidato do ódio, da arma. Eu vou sentar com os empresários, com a Facisc, com a Fiesc, com todas as organizações empresariais, com os micro e pequenos empreendedores, com aqueles que representam o agronegócio, que representam a agricultura familiar. Aqueles que representam aquilo a que pertenço, os trabalhadores do campo e da cidade, para fazermos um governo que possa representar o retrato do povo de Santa Catarina. Os valores que eu declaro aqui são os valores da maioria do povo catarinense. Pela minha fé, pela minha formação cristã. E é nesse sentido que eu vou governar Santa Catarina e esse é o caminho do sucesso. Eu, quando governei oito anos a cidade de Blumenau, eu governei com a sociedade. Eu não governo com dogmas partidários, porque entendo que um governo é diferente de uma disputa política. E esse governo será o que vai modificar a sua vida, a vida do povo catarinense. Por isso todos os setores estarão comigo, construindo os espaços de governo que são importantes para o sucesso a partir do ano que vem.


DIARINHO – Qual o seu compromisso com a saúde pública da região da Amfri?

Décio Lima – Bom, primeiro, eu vou criar um Sistema Único de Saúde em Santa Catarina, reunindo a filantropia. Vou também iniciar resolvendo as demandas reprimidas. Se precisar, comprar serviços da área da saúde. E fazer um governo que seja construído com os problemas que nós temos nas regiões. Por exemplo, a região da Amfri tem graves problemas de superação. A questão dos hospitais filantrópicos, a conclusão do Marieta, que inclusive tenho a honra de ter trazido recursos federais. A questão do Hemosc. Santa Catarina e essa região não têm um centro de captação de sangue. Pessoal se desloca para a cidade de Blumenau, enquanto todas as regiões têm. Ou seja, nós vamos trabalhar garantindo um governo presente nas regiões de Santa Catarina. Eu sou o único candidato do Vale do Itajaí. Conheço os problemas, vivi aqui, sei das dificuldades. E, portanto, vamos dizer ao povo que as soluções nós haveremos de encontrar conjuntamente com toda a sociedade. Com os prefeitos, com vereadores, com empresários, com trabalhadores.

 

Eu vou sentar com os empresários, com a Facisc, com a Fiesc, com os micro e pequenos empreendedores, com aqueles que representam o agronegócio, que representam a agricultura familiar”

 

DIARINHO – Como Santa Catarina pode qualificar os setores do comércio, serviço e turismo?


Décio Lima – Primeiro, nós temos que criar uma estrutura protetiva dessa área da economia de Santa Catarina, porque quem produz os serviços de turismo, o comércio, são os pequenos negócios. Hoje, os pequenos negócios estão submetidos a uma voracidade do mercado. Portanto vou começar protegendo esses importantes indutores que respondem por mais de 70% da economia catarinense com a criação de uma experiência rica que tive em Blumenau, do Banco do Povo Catarinense, para garantir um enfrentamento das adversidades econômicas. Portanto, nós vamos criar uma estrutura de microcrédito, com crédito subsidiado, para tirar grande parte desses protagonistas da área de serviços, de turismo e do comércio dessa situação angustiante em que a grande maioria se encontra sem crédito. Depois estabelecer as políticas que vão induzir desenvolvimento. Santa Catarina é um estado sem igual. Com uma faixa litorânea, essa grande metrópole que nós temos, que dá tranquilamente, um crescimento extraordinário na questão principalmente do turismo e, consequentemente, do comércio. Nós temos aqui um apelo extraordinário que são as nossas movimentações culturais. Seja com a Marejada, com a Oktoberfest, com a Fenarreco. Nós vamos ter uma política organizada nesta área do turismo. Beto Carrero, envolvendo todos aqueles que são importantes e estratégicos para nós podermos ter crescimento econômico.

DIARINHO – Como garantir maior retorno dos impostos federais a Santa Catarina?

Décio Lima – Eleger o Lula presidente. Eu vou dar números aqui. No período do nosso governo, Santa Catarina recebia, daquilo que o governo federal arrecadava, 60% dos impostos, que permitiram fazer obras no Porto de Itajaí, quando fui superintendente, recuperação do molhe, berços, fazer a duplicação da BR 101. Foi no nosso governo que incluí a BR 470 no PAC. E hoje Santa Catarina vive um retrocesso sem igual, em que o governador tem que botar dinheiro do estado em obra federal. Isso é algo inimaginável. Hoje, de R$ 97 bilhões que são arrecadados pelo governo federal em Santa Catarina, apenas R$ 7 bilhões voltam. Em torno de 7%. Na nossa época eram 60%, que nos permitiu expansão das nossas universidades, criação de institutos federais, UPAs, policlínicas, como nós temos aqui em Itajaí e em toda região, com políticas públicas que deram aos municípios equipamentos, máquinas. Programas como o Caminho da Escola, o Pró-infância, criação de creches. Isso nós vamos retornar para Santa Catarina, porque Santa Catarina não merece o tratamento que está sendo dado. Você pode até não gostar do Lula... Mas o Lula provavelmente deve se eleger presidente da República e eu vou ter muito prazer de ser o governador para resgatar os investimentos que nós precisamos para Santa Catarina.

 

Visivelmente eu sou o candidato do amor, da solidariedade, da educação, não sou o candidato do ódio, da arma.

 

DIARINHO – Quais os seus principais projetos para a educação de SC?

Décio Lima – Eu tenho aqui duas preocupações que vou tratá-las inicialmente. A questão da saúde, com a criação do Sistema Único de Saúde em Santa Catarina. Nós estamos vivendo um processo de mais de 100 mil catarinenses na fila de espera. E a questão da educação, sob dois aspectos. Primeiro, a valorização dos nossos professores. Eu vou fazer com que os professores sejam valorizados. Eu vou tratar daquela questão injusta, cruel, dos 14%. Eu vou, tenho uma convicção, de que nós podemos resolver o problema previdenciário sem penalizar o lado mais fraco. O lado que não poderia ser penalizado. Então, portanto, vou reparar esse erro. Vou estabelecer a carreira como um processo que crie entusiasmo a esta importante estrutura do estado de Santa Catarina, que são os nossos professores. Hoje 64% não estão concursados. Nós vamos abrir os concursos públicos com uma carreira segura e uma garantia de estabilidade. Mas também quero dizer que nós não vamos conviver mais com escolas com educação analógica. A estrutura das escolas serão um foco permanente para dar um ambiente mais atrativo às nossas crianças. Nós não podemos imaginar uma criança saindo de casa, que já está inclusa no mundo digital, e indo para uma escola que ainda não lhe oferece tecnologia. Vou criar, inclusive tenho anunciado, um programa chamado Conect295 em todos os municípios de Santa Catarina e, portanto, em todas as escolas, com fibra ótica e com 5G. E com equipamentos para que os nossos alunos, já no começo do processo educativo, tenham acesso a equipamentos necessários. Uma educação, portanto, que precisa ser modificada e revolucionada. E isso será uma pauta prioritária no meu governo.

DIARINHO – Santa Catarina sofre com baixo efetivo nas polícias Civil, Militar e Científica. Quais os seus planos para a segurança pública?

Décio Lima – Primeiro, todos nós temos orgulho dessas instituições. A Polícia Militar tem um papel histórico na defesa e na segurança do povo catarinense. O mesmo da Polícia Civil - que se encontra hoje totalmente desestruturada, principalmente em políticas de defesa da mulher. Nós somos um estado que a cada semana morre uma mulher vítima de feminicídio. Somos um estado que não oferece segurança para o povo naquilo que é recomendado pela ONU, na proporção de policiais por habitantes. Mas, particularmente, nas agressões às mulheres. Nós vamos estabelecer como foco inicial o processo de segurança do nosso povo com políticas garantidoras e protetivas das mulheres de Santa Catarina no processo de segurança pública, inclusive educacional. Agora, é visível que as nossas instituições estão desestruturadas. Tanto a Polícia Militar, precisamos aumentar o efetivo, como a Polícia Civil. Hoje nós temos 3800 policiais profissionais na área da Polícia Civil. Nós precisamos dar condições para que essas instituições realizem esse trabalho, que é importante para o povo de Santa Catarina, que é lhes garantir a segurança. Nós vamos reestruturar com concursos novos. Temos na Polícia Civil uma preocupação enorme. Grande parte do nosso efetivo já está em processo de se aposentar pelo tempo. Também temos um processo geracional que precisamos recuperar a partir da abertura de concursos públicos. E, fundamentalmente, dizer que tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Militar, no meu governo, terão autonomia para realizar aquilo que é a sua finalidade. Eu não vou ser um governador para estabelecer sigilos, para intervir nos processos de investigação e de punição daqueles que não cumprem com rigor a legislação e cometem os caminhos do crime. Nós vamos ser implacáveis na punição também daqueles que trazem insegurança para o nosso povo em todos os aspectos.

 

Nós vamos abrir os concursos públicos com uma carreira segura. Mas também quero dizer que nós não vamos conviver com escolas com educação analógica.

 

DIARINHO – E os planos para o setor de infraestrutura?

Décio Lima – Eu entendo que infraestrutura é o caminho que gera emprego e faz a economia crescer. A obra, por exemplo, de duplicação, que nós trouxemos da BR 101 sul, da ponte Anita Garibaldi, nos permitiu impactar em R$ 9 bilhões o crescimento do nosso PIB. Eu vou recuperar com o próximo governo federal os investimentos que foram paralisados em Santa Catarina na área da infraestrutura. Para resolvermos o problema da continuidade da BR 470, que está atrasada em seis anos, depois que interromperam o nosso governo, naquele golpe. Nós temos que levar a BR 470 até a 116, em Curitibanos, duplicada. Nós temos que resolver o problema da 280, da 282, na terceira faixa. Quero apresentar, já no começo do meu governo, o maior projeto de investimentos em infraestrutura nas SCs de Santa Catarina, inclusive com novas ligações que precisamos fazer. Nós vamos fazer isso. Utilizando da capacidade de endividamento do estado, que é grande, buscando os recursos nos órgãos de fomento. Santa Catarina pode iniciar um processo gigante de obras em todas as rodovias e começar a estudar os novos modais, as novas alternativas para atender o crescimento extraordinário que vamos ter no próximo período da economia. Não vou fazer da infraestrutura um tapa-buraco, um puxadinho. Não. Vou apresentar um projeto, com dinheiro, com recursos, para que nós possamos garantir, principalmente àqueles que são empresários, a tranquilidade de ofertar uma boa logística para a economia e para o escoamento de seus produtos.

DIARINHO – O processo de privatização do porto de Itajaí avança. Qual a sua opinião sobre o tema?

Décio Lima – O meu compromisso é garantir o porto público. Vou manter a autoridade pública. Não vou, absolutamente, agir num processo de pilhagem deste patrimônio que é importante para a soberania nacional, para a soberania de Santa Catarina, seja o Porto de São Francisco, de Imbituba e de Itajaí. Podemos ter as parcerias privadas que são importantes, mas a autoridade pública, a mão de obra, nós não podemos precarizar. Sempre quando se fala em privatização a primeira coisa que querem é tirar do pobre. Assim como fizeram com a questão, em Santa Catarina, da previdência pública. Tiraram 14% dos servidores de Santa Catarina, quer dizer, o lado mais fraco, por um erro do estado de não ter garantido uma gestão eficiente na previdência. Eu administrei o Porto de Itajaí. Eu sei a importância dele, principalmente porque ele é um paradigma de resultado. É o único porto municipal. Esse porto é do povo de Itajaí e nós vamos mantê-lo com autoridade pública aqui na cidade.

DIARINHO – O senhor anunciou que pretende tornar o piso salarial de Santa Catarina o mais alto do Brasil. Como fazer isso sem onerar as empresas?

Décio Lima – Não, não se trata de onerar. Por uma regra muito simples da economia que os empresários concordam. Quando a gente eleva a renda do nosso povo, a economia aumenta, o consumo aumenta. O grande problema de Santa Catarina é a renda. Nós, felizmente, não temos aqui grandes níveis de desemprego, mas a renda que as pessoas estão recebendo se precarizou. A renda média de Santa Catarina nos últimos cinco anos despencou. Em contrapartida, o custo de vida… as pessoas não estão conseguindo, mesmo os empregados, comer carne. Hoje nós temos 900 mil catarinenses na vulnerabilidade alimentar, muitos deles com emprego. O salário não dá... É impossível imaginar um estado que é a 6ª economia do Brasil e ter uma renda tão insignificante para aqueles que trabalham. Para os MEIs sociais, seja para os pequenos e micros. Agora, nada disso vai agredir os empresários. Nós vamos fazer essa política com muita tranquilidade, discutindo e tendo um processo de crescimento da renda do povo de Santa Catarina, que eu tenho certeza, no meu governo, será o maior salário mínimo do Brasil, porque nós temos condições econômicas de alcançar esse patamar. Todos vão ganhar. O Lula já mostrou isso. Botando o povo no orçamento, dando emprego, melhorando a vida das pessoas, a economia cresce, se estabiliza e todos ganham. Não tenho preocupação nenhuma de agredir ou constranger o setor produtivo, porque faria tudo junto com eles.

 

Raio X

 

NOME: Décio Nery de Lima

NATURALIDADE: Itajaí

IDADE: 61 anos

ESTADO CIVIL: casado

FILHOS: 3

FORMAÇÃO: Licenciatura em Ciências Sociais e Bacharel em Direito

TRAJETÓRIA POLÍTICA: vereador em Blumenau (1994-1996), prefeito de Blumenau (1997-2000 e 2001-2004), superintendente do Porto de Itajaí (2005-2006), e deputado federal (2007-2011 e 2011-2015).

NÚMERO DE URNA: 13

COLIGAÇÃO: Federação Brasil da Esperança (PT/ PCdoB/ PV/ PSB / SOLIDARIEDADE)

 




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