Transmissão

SC tem 21 casos de varíola dos macacos

Balneário Camboriú teve o primeiro caso confirmado da doença na sexta-feira; Floripa é a cidade com mais casos

A Secretaria de Estado da Saúde já confirmou que há transmissão comunitária da doença, o que gera uma grande preocupação por parte das autoridades sanitárias (Fotos: Divulgação)
A Secretaria de Estado da Saúde já confirmou que há transmissão comunitária da doença, o que gera uma grande preocupação por parte das autoridades sanitárias (Fotos: Divulgação)
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Santa Catarina chegou a 21 casos confirmados de varíola dos macacos, sendo 20 homens e uma mulher. O número foi divulgado no último sábado pela Vigilância Epidemiológica (Dive) e a maior parte dos casos [nove] foram registrados entre moradores de Florianópolis.

Blumenau e Joinville têm três casos registrados em cada município. Abelardo Luz, São João Batista, Balneário Camboriú, São José, Busque e Leoberto Leal têm um caso registrado em cada cidade ...

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Blumenau e Joinville têm três casos registrados em cada município. Abelardo Luz, São João Batista, Balneário Camboriú, São José, Busque e Leoberto Leal têm um caso registrado em cada cidade.

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Segundo a Dive, Balneário Camboriú teve o primeiro caso de varíola dos macacos confirmado na sexta-feira. A pessoa infectada é um homem, de 35 anos, que não tem histórico de viagem. Os primeiros sintomas do paciente dataram em 14 de julho, e sua primeira consulta foi feita no dia 24 de julho.

A secretaria de Saúde de Balneário reforça que a população procure atendimento nas Unidades Básicas de Saúde da cidade imediatamente em caso de febre, lesões na pele e dor de cabeça, que são os principais sintomas da doença.

Transmissão comunitária

A Secretaria de Estado da Saúde confirmou que há transmissão comunitária da doença, o que gera uma grande preocupação por parte das autoridades.

O médico infectologista e coordenador do curso de Medicina da Univali, Pablo Sebastian Velho, diz que “em se tratando de doença transmissível por diferentes vias, era esperada a sua chegada entre nós”.

Nesse sentido, segundo Pablo, a vigilância epidemiológica do estado municiou os municípios com informações, de modo que as equipes estejam ao mínimo capacitadas pro reconhecimento ou suspeita e, assim, darem o devido encaminhamento para a devida investigação.

Embora a doença seja menos letal e com uma taxa de transmissibilidade bem inferir a da Covid-19, a possibilidade de surto no estado é eminente, uma vez que a transmissão é por contato íntimo, o que não quer dizer que o contágio se dê necessariamente pela relação sexual.

“Não existem grupos de risco e sim pessoas com comorbidades e, portanto, maior possibilidade de desenvolver casos mais graves da doença”, explica o pediatra e infectologista Raphael Alexandre de Paiva Bertacchini.

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Entre os grupos com comorbidades estão pessoas imunodeprimidas, obesos, portadores dos diabetes tipo 1 e 2, além de pessoas com doenças autoimunes.

Há ainda uma grande preocupação com as gestantes e crianças recém-nascidas, uma vez que não se tem conhecimento dos impactos da doença nestes grupos. “É provável que daqui em diante os números aumentem de maneira expressiva, enquanto aguardamos a disponibilização de vacinas para os grupos mais vulneráveis”, acrescenta Pablo.

Entenda a contaminação

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Raphael Bertacchini explica que o contágio ocorre por contato com pessoas infectadas, seja por proximidade com as lesões, como por fluídos corporais, gotículas respiratórias, materiais contaminados e compartilhamento de roupas de cama.

Apesar do nome, os principais hospedeiros desse vírus na natureza são roedores e os primatas não humanos também são afetados por esse tipo de varíola. De modo geral, os sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, gânglios ou ínguas, calafrios e exaustão.

Entre um e três dias após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.

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