DESTAQUE NACIONAL

Itajaí é uma das cidades mais solidárias do Brasil

Ranking da Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados destaca ações

Suze chegou há seis anos em Itajaí (FOTO: JOÃO BATISTA)
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As boas práticas para atendimento de imigrantes colocaram Itajaí entre os destaques do 1º Relatório Cidades Solidárias Brasil, organizado pela Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados. O documento reconheceu 27 iniciativas em 17 cidades do país que contribuíram para a proteção e a integração de refugiados e imigrantes.
Itajaí foi destaque em um dos eixos da avaliação, Compartilhamento de Responsabilidades,  com o serviço de apoio à documentação para estrangeiros por meio do setor de migrações da delegacia de Polícia Federal da cidade. O projeto, em parceria com o município e a Univali, ampliou a capacidade de atendimento e agilizou o registro de estrangeiros.
De acordo com a agência da ONU, havia o desafio de melhorar o atendimento para regularização diante do aumento expressivo de refugiados e migrantes em Santa Catarina. Conforme dados da Polícia Federal, os registros no estado passaram de uma média de nove mil em 2019 para 16 mil em 2021, enquanto a estrutura das delegacias não acompanhou a alta.
Para atender a demanda, a prefeitura de Itajaí ajudou na remodelação física do Posto de Emissão de Passaportes e Atendimento a Estrangeiros, serviço da delegacia da PF que funciona no Itajaí Shopping. A ampliação foi feita com recursos do município, em conjunto com comerciantes, instituições e empresas. A prefeitura fez a contratação de estagiários da Univali para atuação no posto.
Já em 2020, a Univali tinha criado um projeto de extensão com estudantes de mestrado para prestar apoio na pré-documentação de refugiados e migrantes. O trabalho começou on-line devido à pandemia, mas hoje ocorre presencialmente no posto da PF, com acadêmicos dos cursos de Direito e Relações Internacionais e alunos do mestrado internacional em Direito das Migrações Transnacionais.
Pelo projeto, os estagiários ajudam na regularização de documentos e emissão de passaportes, além de orientação presencial e por e-mail. Com o apoio da prefeitura e da Univali, a delegacia de migração conseguiu aumentar em 80% a média mensal de atendimentos finalizados. Em março deste ano, houve o recorde de 1,1 mil registros – a média era de 600 por mês.

Haitianos são maioria dos migrantes
O Haiti lidera a origem de migrantes em Itajaí, assim como em Santa Catarina. Suze Djanefftalens, 37 anos, faz parte das famílias haitianas que escolheram Itajaí como novo lar. Ela chegou há seis anos, cerca de dois anos após o marido. O casal trabalha numa cooperativa de pesca e tem três filhos: Anaika, 13 anos, Stanley, 12, e Jean Carlos, 4. A família mora no bairro São Vicente.
Enquanto os filhos estudam português no contraturno da escola Aníbal César, Suze participa aos sábados de aulas na paróquia São Vicente, em projeto da Pastoral do Migrante. Para ela, o aprendizado do idioma a ajuda a ter mais autonomia. “Vou todo sábado, porque depois, se eu preciso fazer as coisas, não dependo de outras pessoas”, comenta.
Ela conta que gosta da cidade para viver e se mostra contente pela evolução dos filhos na escola. Suze tem uma irmã que também mora em Itajaí e diz que pretende trazer parentes que ainda vivem no Haiti. Quando chegou ao Brasil, ela lembra que o processo de registro foi rápido na Polícia Federal e logo conseguiu obter o CPF.

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