Uma estudante de uma escola estadual de Navegantes teve o celular furtado dentro da unidade de ensino e não conseguiu recuperar o aparelho. Segundo ela, o mais estranho é que as câmeras de segurança não registraram o momento do furto. 
A ocorrência foi no último dia 25, na Escola de Educação Básica Daniela Pereira. Segundo a estudante, que pediu para se identificar apenas como Dayane, ela estava com outros estudantes no local, numa rampa de acesso à escola, entre 16h e 16h50, e colocou o celular no bolso. Parte dos alunos estava sem aula por falta de uma professora da unidade, e havia muitos estudantes fora de sala naquele momento. 
Dayane foi assistir a um jogo de vôlei, nos fundos da escola, e não sentiu quando o celular cair do seu bolso. Ela voltou no mesmo lugar, revirou a própria mochila, bolsos, foi na sala e refez todo o trajeto percorrido. A estudante comunicou a ocorrência à secretaria às 16h55.  
Outros dois alunos relataram ter visto o celular onde ela o deixou cair, num primeiro momento, mas asseguram que não mexeram nele. Dayana comunicou o fato à direção e registrou um boletim de ocorrência. 
Segundo ela, no dia do furto a direção da escola disse que repassaria todas as cenas registradas pela câmera de segurança. No dia seguinte, quando ela foi conferir, a gravação havia parado às 15h40. O aparelho é um LG K41s Titanium, possui nota fiscal e está na garantia, tem película e chip com cartão de memória, conta a proprietária.  
A coordenadora regional de Educação, Cleonice Berejuk, reforçou ao DIARINHO que não foi possível identificar o autor do furto pelas filmagens. As imagens de todo o período já foram recuperadas e estão à disposição na unidade escolar. Mas, segundo a coordenadora, essas imagens gravadas são do corredor, onde a câmera está instalada.
Cléo ainda pontua que os pertences pessoais são de inteira responsabilidade do aluno, professor ou qualquer outro funcionário, e em todas as assembleias de pais, esta informação é divulgada. “A escola trabalha na prevenção, orientando os alunos sobre a gravidade de delitos. Porém nem sempre é possível evitar”, reconheceu.