Matérias | Entrevistão


Tatiane de Amorim Tomio

“O momento de ser feliz é agora”

Professora, influencer e Miss Santa Catarina Plus Size

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]




Ser feliz independentemente do biotipo físico. Esse é o lema de Tati Amorim, professora, influenciadora digital e Miss Plus Size. Tati sempre foi uma mulher gorda e sempre se aceitou como tal. Com isso, inconscientemente acabou virando inspiração para outras mulheres e se transformou em uma influenciadora digital, mesmo sem se intitular assim. À jornalista Franciele Marcon, Tati falou sobre a aceitação do seu corpo e o projeto “Café com Histórias - Histórias reais, para mulheres de verdade”, que conta casos de mulheres que começaram a ser felizes após a aceitação do corpo, com dicas de como começar o processo de aceitação de si mesmo.

Com energia positiva, Tati começou a atrair também os holofotes dos concursos de beleza. Atualmente, ela é detentora do título do concurso oficial Plus Model Brasil e Miss Santa Catarina Lady Plus Size. Em setembro, Tati disputa, também, o Miss Brasil Lady Plus Size, em Maceió. Em todas as ações a missão é sempre a mesma: auxiliar mulheres a elevarem a autoestima e praticarem a autoaceitação. As imagens são de Fabrício Pitella. Confira a entrevista em texto, áudio e vídeo em www.DIARINHO.net e em todas as redes sociais do DIARINHO.

 



DIARINHO - Tati, você bolou um programa para contar histórias sobre “mulheres reais”. Como é esse programa e como você define uma “mulher real”?

Tati: A gente começou com o projeto porque desde sempre as pessoas falam assim pra mim: “Nossa, Tati. Tudo que tu põe fica bom”. E eu sempre explicava, não é que tudo que eu coloco fica bom. É que eu me aceito da maneira que eu sou e isso já começa a movimentar pra que as pessoas também vejam a tua aceitação e acabam te aceitando. E eu comecei a pensar assim. Nossa, tantas mulheres precisando de um incentivo, e elas vinham no meu Instagram e falavam: “eu tô passando por isso, tô passando por aquilo”. Eu sempre conversando. Eu disse: eu vou criar o Projeto Café com Histórias. Porque a gente faz geralmente tomando um cafezinho, bem descontraído. “Café com Histórias: histórias reais para mulheres de verdade” [Perfil no Instagram]. É aquela mulher que luta todo dia, que tem trabalho, ou é dona de casa, mas ela tem todo aquele trabalho em casa e ainda tem que se amar. Porque, se eu não me amo, como é que eu vou amar outra pessoa? Como é que eu vou ter aceitação? O meu senso crítico, como é que ele vai estar se eu não me aceito? Eu comecei a escolher seguidoras, geralmente da área plus, porque é o público que eu tenho maior. A gente senta, toma um café, conversa sobre aquela dificuldade, como é que ela superou aquilo, pra que sirva de exemplo para outras mulheres. Porque, se elas têm o mesmo problema que alguém está tendo, vão saber que é possível ultrapassar aquele problema. E isso fez muito sucesso. Foi uma coisa assim que explodiu porque até as mulheres slim começaram a me procurar. “Tati, eu não tenho problema com peso, mas eu tenho um defeito físico que eu não aceito. E agora, a gente vê que é possível se aceitar”. Uma mulher de 54 anos, olha só, que nunca tinha usado uma sandália porque tinha uma anomalia no pé. E ela disse: “Tati, depois que eu comecei a assistir o Café com Histórias eu resolvi me permitir.” Porque esse é meu slogan, permita-se, nem que seja um só dia, um momento. Ela então disse assim, um determinado domingo, peguei a sandália da minha filha emprestada, porque ela nem tinha sandália em casa, e falei, não vou comentar com ninguém e vou sair de sandália.“Tati, pra minha surpresa ninguém nem percebeu que eu tinha os pés, quanto mais algum defeito no pé”. Ela disse:  “E hoje com 54 anos me sinto muito à vontade pra usar sandálias”.

DIARINHO - Você conta que sempre lidou com a questão de estar acima do peso. Você sofria bullying na escola?


Tati: Eu não sei... Por tanto amor que recebi do meu pai, da minha mãe, dos meus irmãos, sabe? Eu sempre fui a mais linda, a mais querida, a sorridente... Eu não recordo de grandes problemas com isso. E eu sempre fui uma pessoa tão alto astral que eu não gasto energia com isso. Mesmo sobre o meu corpo. Sempre fui assim. Mas, em um determinado momento, eu nunca esqueço, no Dia das Mães. Uma mulher, olha só, uma mulher adulta, por isso que eu digo, os adultos são terríveis, gente. Nós somos cruéis. Eu sempre digo, meu Deus, eu queria ser inocente, ter ingenuidade de uma criança. Eu estava sentada num determinado local, e ela veio, sentou. Eu só comentei com ela, eu disse “olha, meu esposo está sentado aqui, ele só foi pôr o papel na lixeira, mas ele já está vindo”. Ela assim: “não estou vendo ninguém”. Aquela coisa assim… Eu digo: “não, não tem problema. Pode sentar, a consciência é sua”. Aí alguém perguntou pra ela “o que houve, fulana?”. Ela disse assim: “Não, essa gooorda aqui que tá dizendo que tem alguém sentado do meu lado”. Nós estávamos numa fila, num restaurante e estava cheio de gente. As pessoas, o olhar das pessoas pra ela, foi fulminante. E eu me senti bem com aquilo. Ninguém falou nada, mas eu percebi, eu fiquei feliz por saber que as pessoas já não aceitam mais esse tipo de atitude. Eu comecei uma grande reflexão. Eu sou muito bem resolvida, sou uma pessoa muito amada, tenho um marido que super me apoia. Mas e se fosse uma pessoa que não é feliz? Que já se sente mal? Às vezes está saindo de uma depressão e passa uma situação dessas. Eu fui imaginando. Nós somos cruéis, nós temos ainda que ter mais amor no coração. Acho que tá faltando. Foi o único momento que realmente me marcou. Não negativamente, eu não sinto nada. Mas eu lembro que na hora eu fiquei sem ação. Por ser um adulto. E, eu vou dizer pra vocês, ela nem era tão magra assim. [...] Por mais resolvida que eu seja, às vezes a gente fica preocupada com o olhar do outro, com a opinião do outro. Eu sempre digo assim, o maior problema das pessoas gordas é a praia. E nós moramos num litoral com essas praias maravilhosas. E gente, ninguém merece ficar trancafiado dentro de casa por não querer usar um biquíni ou um maiô.  “Ah, mas eu não uso maiô nem biquíni”. Coloque o biquíni ou o maiô em casa. Se olha no espelho. Porque o teu cérebro tem que ter aquela imagem. E aí tu começas a se aceitar. Porque tu não se aceita porque tu não se vê daquela maneira. Tu nunca pôs um biquíni, tu nunca colocou um maiô. Como é que tu vai se aceitar? “Ai, tô cheia de celulite, cheia de estria”. Gente, a mídia é muito cheia de photoshop. Não que eu seja contra, cada um, cada um, né. Mas nós não podemos nos basear na vida do outro. Às vezes as meninas dizem: “Ah, Tati, mas pra ti é fácil falar, porque a gente vê uma foto de maiô, de biquíni, tá lá, sem celulite, sem nada.”. É mentira, gente! Tem photoshop. A loja colocou ali pra poder vender o biquíni pra vocês. Eu, às vezes, coloco minhas celulites. Sou cheia de celulite, não tenho problema nenhum.

DIARINHO - A cobrança com o corpo perfeito ocorre muito em cima da mulher. Por que não tem essa cobrança estética para o homem?

Tatu: É cultural! Tanto não tem essa cobrança que vocês podem ver, lojas que nós encontramos roupas plus size são femininas. Homens têm uma grande dificuldade de encontrar. Por quê? Porque na nossa cultura subentende-se que o homem não precisa ter uma roupa plus. Porque ele não tem problema com o corpo dele. E muitos homens têm. Eles gostariam de ser mais magros e tal. E assim, gente, eu não estou aqui defendendo que a pessoa tem que nascer gorda, viver gorda e morrer gorda. Não é isso. Eu sempre digo: o dia que eu tiver dinheiro, vou fazer uma abdominoplastia, porque minha barriga já caiu, já estou ficando mais velha e aquilo começou a me incomodar. Mas eu não deixo de ir à praia, eu não deixo de usar uma roupa justa, eu sou feliz até que eu possa mudar. Eu não posso é cair em depressão, me trancafiar dentro de casa, deixar de sair com os familiares porque eu tenho barriga grande. Então assim: nós não podemos deixar com que isso nos domine.

 

Tu nunca pôs um biquíni, tu nunca colocou um maiô... Como é que tu vai se aceitar? “ 


 

DIARINHO - Estar acima do peso não é sinônimo de estar doente ou feia. Por que a nossa cultura idealiza corpos magros e musculosos como bonitos ou saudáveis? 

Tati: É o que a gente comentou: é cultural. Desde o princípio o que é bonito é magro. De onde surgiu isso, eu não sei. Mas até passou final de semana uma entrevista, que eu nunca tinha parado pra pensar, porque que lá no século passado as mulheres usavam aquelas armações nos vestidos, não aquele todo rodado. Eu fiquei percebendo, claro, pras mulheres que não têm tanta bunda, são mais retas... Então assim, lá atrás começou isso. É difícil perceber o que é bonito, o que é feio, pra eles. Mas é cultural. O porquê e quando surgiu, eu não consigo identificar, eu teria que fazer um estudo muito maior. A beleza está nos olhos de quem vê e no coração de quem sente. Já é constatado que tem homens que preferem mulheres gordas. Eu tenho parentes assim. Eu tenho uma irmã que ela é linda, magérrima. E eu sou linda, só que sou gorda. E ela briga muito comigo, ela diz assim, “ah, porque tu és gorda, tu és sem vergonha”. Chegou um determinado momento que nós tivemos que fazer exames de rotina. E nos dela deu muitos probleminhas no sangue. E ela acorda numa academia, ela só come alimentação saudável. E o meu não deu nada. E ela disse assim: “não, vai refazer porque tá errado. Eu sou magra e tô toda doente, tu é gorda e não tem nada”. Não é sinônimo de saúde magreza. Por isso que nós somos muito contra as pessoas que dizem assim, “ah, tá fantasiando, tá induzindo as pessoas a serem gorda”. Não! Nós estamos induzindo as pessoas que são gordas a serem felizes até que elas consigam mudar.

DIARINHO – Qual dica você dá para as pessoas iniciarem esse processo de aceitação do corpo e de experimentar coisas novas?


Tati: O meio que a gente vive. O meio que a gente vive vai diretamente nos ajudar a se aceitar. Se você vive com amigas que só ficam falando de corpo sarado, academia e come só isso, só aquilo, tu vai entrar numa paranoia. Tu vai ficar louca. Porque temos o nosso biotipo... Temos muitos problemas de relacionamento, as mulheres têm muita vergonha ainda do esposo. O que meu esposo vai pensar quando eu me despir na frente dele? Ou me ver na praia diante das outras que são consideradas com corpos perfeitos? Então, se esse esposo está disposto a te aceitar da maneira que tu estás, ótimo! Se você vir que não tá feliz, minhas amigas, desculpem, não quero incentivar ninguém a separar, mas se tu não tá feliz no casamento, porque o seu esposo idealiza que você seja outra pessoa, é o momento de mudar. Porque outra pessoa vai te aceitar da maneira que você é.

DIARINHO - Antigamente era difícil até encontrar roupas maiores para essas mulheres. O que foi determinante para a mudança de conceito também no mercado da moda?

Tati: É uma realidade que a população vem engordando. Eu não saberia dizer a data, mas assim, de uns tempos pra cá, nós engordamos. Antigamente quem é que era gordinha? A avó. A nossa vovozinha, a nossa bisavó. Porque a gente ia encolhendo, ia criando barriguinha, os seios ficavam flácidos, tinha que ter vestidinhos abertos. Eram só as pessoas mais velhas que eram gordas. Com o tempo, isso mudou. Desde a primeira infância até a fase adulta da mulher, ela já vem sendo gorda. E quando ela procurava roupa, o que acontecia? Só tinha aqueles vestidinhos de liganete que a vovó usava e que era confortável. Até que um determinado momento a mulher disse: não, eu não quero isso! Eu quero uma roupa que me deixe bonita, que eu me sinta bonita, mas pro meu corpo. Porque outra coisa que as mulheres fazem errado: são plus, são mulheres gordas e vão em uma loja que só vende slim e querem usar o GG. O corte de roupa de uma mulher slim é muito diferente do corte de roupa de uma mulher plus. Eu uso PP, mas o PP Plus. Porque eu uso 46, 48. Mas uma roupa slim GG não vai servir em mim, porque o corte é diferente. E daí, como as mulheres mais novas foram ficando assim, elas foram exigindo e o mercado começou a perceber. Antes, nós tínhamos que entrar na roupa, hoje não. Hoje nós podemos escolher a roupa. Só que tem um agravante. É algo que ainda a gente precisa mudar e lutar pra que isso mude. Embora a gente saiba que vá mais tecido pra vestir uma pessoa plus, mas ainda é muito caro pra que a pessoa se vista como ela gosta, como a gente vê as modelos se vestindo com roupas elegantes. Digamos, muitas mulheres conseguem, mas ainda não é tão acessível pra grande maioria.   .

DIARINHO -  Você venceu o concurso Plus Modelo Brasil de 2019. O que a levou para esse caminho de disputar um campeonato de beleza?

Tati: Eu nunca fui uma pessoa muito vaidosa. Sempre fui muito tranquila quanto a isso. E quando eu comecei com o projeto, Café com Histórias, o meu Instagram começou a movimentar mais. E eu acredito que apareceu pra presidente do concurso do Plus Moda Brasil. E ela veio e me convidou. E eu lembro que na época eu falei assim “olha, eu não tenho mais idade pra isso, acho que é coisa pra mulheres mais novas”. E ela disse: “não, Tati, existem várias categorias. Tem a categoria master que é pras mulheres acima de 38 anos”. E eu falei: “olha, acho que não porque eu sou meio tímida pra isso”. E o meu esposo falou: “amor, tu tem um projeto tão bonito, e olha só, se tu participar desse concurso, tu vai ter um alcance muito maior pras mulheres”. E aquilo mexeu meu coração, eu vi que realmente eu tinha uma oportunidade de alcançar muito mais mulheres. Nesse propósito de se permitir, de se aceitar. Porque a aceitação não está só ligada ao físico. Porque tem pessoas que não se aceitam por N motivos. Mas tu tens que começar a se aceitar pra que o físico também consiga aceitar. Aí eu disse assim: “vou participar”. Participei, e ganhei o concurso. E acreditei que terminaria ali, acabou. Um ano de concurso, que fica vigente, pronto, terminou. E aí o Miss Brasil veio me procurar. Porque temos vários concursos. Nós temos Miss isso, nós temos a Miss aquilo. Todo concurso tem seu valor, mas hoje, o pioneiro, aquele concurso que é o mesmo concurso do Miss slim é esse: Miss Brasil Plus Size. Me procuraram e me convidaram. Na época até, Santa Catarina já estava fechado com as três participantes. Porque tem três categorias: Plus Size, a Curvy e a Lady. Eles me ofereceram que eu representasse outro estado. Eu falei: “olha, não por nada, mas já que eu faço um trabalho aqui na região, eu preferiria representar Santa Catarina”. Ele falou: “não, Tati. Então o ano que vem eu volto a conversar contigo”. No ano seguinte, ele voltou a conversar. Eu aceitei o convite, mas devido a pandemia foi adiado. Agora em setembro eu concorro ao Miss Brasil. Hoje eu sou Miss Santa Catarina. Mas também foi algo que aconteceu, foi tudo muito natural. Eu não procurei nada disso, tanto que eu nem tenho tanto tempo para me dedicar. Às vezes, eu digo pras meninas, elas merecem muito mais atenção, mas eu não consigo porque eu tenho o meu outro trabalho. [Tu és professora...] Eu sou professora. Eu sou efetiva na rede municipal de Penha. Eu não procurei, mas aconteceu. E com o mesmo propósito de alcançar mais mulheres. Eu digo, então eu vou participar, e vamos ver onde vai dar. [E como está a preparação pro Miss Brasil?] Meu Deus, gente, eu quero dizer pra vocês que o frio na barriga é tão grande. A gente tem várias provas. Até quero agradecer, porque eu consegui dois mil votos para ser eleita a Miss Brasil Plus Size Influencer. Porque dentro do Miss Brasil tem várias provas. E uma delas era ver qual seria a mais votada. Então foram feitos combates ali e eu concorri com todas as categorias, não concorri só com a minha categoria. E, graças a todo mundo, que um foi mandando pro outro, foi pedindo, a gente conseguiu dois mil votos, e eu acabei ganhando. E tudo isso vai te deixando mais ansiosa. Em setembro, quando chegar lá, eu fico uma semana confinada, fazendo provas. Pra até que chegue no dia 16, quando é o desfile final, que daí vai ser eleita diante de todas as notas. A gente tem que fazer o vestido de gala, para uma noite anterior, e o vestido de gala pro dia do concurso. Temos o vestido típico que a gente tem que apresentar. [Qual vai ser o teu típico?] Então, em toda trajetória do Miss, as misses se apresentam com o estilo alemão. Claro, porque a nossa maior colonização é alemã, italiana e açoriana. E eu, como gosto de fazer diferente, a minha proposta é com o traje açoriano, que represente bem o nosso litoral, a pesca. Talvez até a gente resgate alguma coisa lá no século passado ainda, sabe? Mas eu vou pra linha dos Açores.

 


{...} Se tu não tá feliz no casamento, porque o seu esposo idealiza que você seja outra pessoa, é o momento de mudar.”

 

DIARINHO - Atualmente você é influenciadora digital, além de ter uma carreira como professora. Que tipo de conteúdo você compartilha nas redes sociais?

Tati: Eu sempre digo que eu não sou digital influencer, eu caí nesse mundo, mas, inconscientemente, eu acabo influenciando as pessoas. Mas não é meu foco. Eu estou lá no Instagram, mas eu não sou uma digital influencer. As empresas já estão usando, me usando pra isso, mas ainda não sou. Eu não tenho um conteúdo programado. O que move, qual seria o conteúdo, é dar aquele bom dia, é dizer que hoje é um dia para ser feliz independente do nosso biotipo, é trazer algumas dicas para aceitação, para a autoconfiança. Todos os meus parceiros, onde eu faço provadores [experimenta as roupas para as lojas], onde eles me auxiliam em alguma coisa, todos os produtos que eu indico, o que eu tento conversar antes... Hoje se tu vieres me oferecer um produto para eu apresentar,  primeiro eu vou conversar, “olha, qual é teu objetivo, o que tu vende, qual é teu público?”. Porque o valor eu tenho também que estar olhando, porque eu não posso só mostrar produtos caros. Porque eu tô lidando com toda classe social... Porque eu gosto de passar a verdade, tem que aparecer a verdade. Se é bom, se não é. Como eu não viso muito o lucro, é claro que é bom, todo mundo gosta de ganhar dinheiro, mas como esse não é o meu maior objetivo, eu consigo selecionar o que realmente eu quero trabalhar.

DIARINHO - Como as mulheres podem ser mais felizes?

Tati: O momento de ser feliz é agora. O ontem já passou, o amanhã a gente nem sabe se chega. Então, é o momento de você parar, refletir quem é você e tirar aí de dentro aquela mulher incrível, maravilhosa, linda que, às vezes, por alguém, ou algum motivo, ficou adormecida.

 

“Eu não posso é cair em depressão, me trancafiar dentro de casa, deixar de sair com os familiares porque eu tenho barriga grande”

 

Raio X

NOME: Tatiane de Amorim Tomio

Natural: Itajaí

Idade: 44 anos

Estado civil: casada

Filhos: Não

Formação: Pós-Graduação/Especialização em Educação Infantil e Séries Iniciais; Pós-Graduação/ Gestão na Educação; pós-Graduação/Especialização em Ciências da Educação; Pós-Graduação/Especialização em Administração Escolar; Pós-Graduação/Especialização em Educação Infantil ;Pós-Graduação/Especialização em Neuropsicopedagogia Institucional e Educação Inclusiva;Pós-Graduação/Especialização em Orientação Educacional;Pós-Graduação/Especialização Museologia - Disciplina de Educação Patrimonial. Mestre em Ciências da Educação

Trajetória profissional: iniciou a carreira como professora do Ensino Fundamental, em 1996. Digital Influencer de moda/beleza deste em 2019, Plus Model Brasil 2019 a 2022 e Miss Santa Catarina Lady Plus Size 2021 à 2022.

 

 




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