Insegurança
Arrombamentos preocupam comerciantes da rua Uruguai
Loja de roupas foi atacada três vezes; bandidos deixaram buracos na parede
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]





Uma família de comerciantes de Itajaí está assolada pelos prejuízos resultantes de pelo menos cinco arrombamentos sucessivos na rua Uruguai, no bairro Fazenda – com o invasor chegando a abrir um buraco na parede de um dos comércios, para entrar no local e levar vários objetos e pertences, além de toldos de uma das salas comerciais – uma loja de roupas.
Thamy Bortolotto, neta da proprietária da boutique, diz que sua avó possui o imóvel comercial há 30 anos, mas a sala estava fechada há pelo menos 12. Thamy, que morava em Concórdia, resolveu voltar para Itajaí e se estabelecer comercialmente no endereço. Foi o início do pesadelo.
Eles reformaram a sala para a implantação de uma pequena boutique. “Voltamos a residir em Itajaí não faz muito tempo, devido à pandemia precisamos de apoio, e aqui fomos acolhidos”, relatou a comerciante. Resolvemos então reformar a sala e estabelecer nossa base na cidade, aos poucos fazendo, e fazendo junto”, acrescenta.
A maior parte da remodelação da sala foi feita pela própria família. “Nem conseguimos terminar toda a sala, e já nos foram furtados dois toldos em menos de 15 dias". A primeira ocorrência foi dia 11 de dezembro, às cinco horas da madrugada, quando o primeiro toldo da vitrine foi levado. No dia 18, às 2h50, eles acordaram com uma vizinha informando que estavam mexendo em arandelas externas. E quarta-feira, dia 22, o segundo toldo foi levado, às 3h15. Todas essas três ocorrências foram na sala dos Bortolotto; mas a roubalheira não parou por aí.
Para complicar, na madrugada do dia 14 houve tentativa de arrombamento em um prédio ao lado e um arrombamento seguido de furto no comércio em frente – esse registrado por câmera de segurança, a qual mostra um rapaz de boné e roupas claras, bigode, entrando no local e levando uma TV de plasma.
Nesse comércio, que fica em frente à sala de Thamy, o prejuízo foi ainda maior – quebraram paredes, arrebentaram grades, sujaram o espaço interno e deixaram o buraco na parede. A sensação de insegurança tomou conta de toda a vizinha por conta desses ataques.
“E eu pergunto, o que fazer? Já foi feito boletim de ocorrência, chamada a polícia, informada a guarda municipal, vereadores, vizinhos se juntaram e fizeram um grupo no WhatsApp, associação de bairros, repassado à imprensa e continuamos sendo vítimas”, declarou a comerciante, que assinou um boletim no último dia 18.