Foi com emoção a chegada para prova do processo seletivo de professores admitidos em caráter temporário (ACTs), do governo do estado de Santa Catarina, que aconteceu neste domingo.
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As provas na região da Amfri foram concentradas no campus da Univali e no colégio Paulo Bauer, ambos em Itajaí. Candidatos que prestaram o processo seletivo na Univali relataram congestionamentos ...
As provas na região da Amfri foram concentradas no campus da Univali e no colégio Paulo Bauer, ambos em Itajaí. Candidatos que prestaram o processo seletivo na Univali relataram congestionamentos na avenida Contorno Sul, atrapalhando o acesso à universidade.
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Uma moradora de Balneário Piçarras, de 38 anos, saiu de casa às 11h15 para chegar na Univali até o horário de fechamento dos portões, às 12h40, e relatou ao DIARINHO todos os problemas que passou.
A candidata ficou 40 minutos parada no trânsito da Contorno Sul. “Quando eu vi que não ia chegar a tempo da prova, parei o carro e fui correndo até a Univali. Assim como eu, muita gente fez o mesmo. Muitas pessoas não conseguiram entrar. Quando cheguei na sala, eu até chorei de emoção”, conta a candidata.
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A fila teria sido causada pela entrada no estacionamento da Univali, que é pago e tem cancela. Houve demora para acessar o pátio da universidade. “Foi um show de horrores, até gente gritando tinha. Uma senhora de 67 anos, que estava na minha sala, levou um tombaço e abriu toda a cabeça. Pra não perder a oportunidade, ela estava fazendo prova nesse estado. Foi uma situação desumana, a prova já tinha sido adiada e não foi avisado com antecedência aos alunos a nova data, que foi neste domingo e justamente na semana de Natal. Foi um negócio bem mal feito do governo do estado”, reclamou.
A assessoria de imprensa do governo do Estado informou que a responsabilidade pela organização da prova foi do Sistema Acafe, que foi contratado pra aplicar o seletivo. Na Univali aconteceram problemas relacionados a chegada tardia de alguns candidatos. Sobre a candidata que caiu e se machucou, Cleonice Berajuk, diretora de Educação no Litoral, informou que ela foi atendida pelos socorristas e decidiu fazer a prova.
O seletivo foi bastante concorrido por conta dos salários de R$ 5 mil para 40 horas semanais. Os aprovados vão trabalhar na rede estadual em 2022. Não houve incidentes no colégio Paulo Bauer.