Celso Machado, o Paulista, e Leandro Ribeiro foram condenados pelo assassinato do engenheiro Sérgio Renato Silva, em fevereiro de 2017, na praia Brava, em Itajaí. O júri popular, que aconteceu no fórum de Itajaí, durou cerca de 10 horas e terminou perto das 19h de quarta-feira.
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Celso, que foi denunciado pelo Ministério Público por ter intermediado o crime, foi condenado a três anos, 11 meses e 24 dias de prisão, em regime aberto. Já Leandro, que confessou que ...
Celso, que foi denunciado pelo Ministério Público por ter intermediado o crime, foi condenado a três anos, 11 meses e 24 dias de prisão, em regime aberto. Já Leandro, que confessou que atirou e matou Sérgio, cumprirá 14 anos de reclusão, em regime fechado. Leandro está preso no cadeião da Canhanduba desde o ano passado.
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Segundo a 1ª Vara Criminal de Itajaí, o próximo júri popular do caso, envolvendo outros dois réus, está marcado para 16 de fevereiro de 2022. Guilherme Kurt Habeck e Paulo Anderson serão os próximos julgados. Também existem outros cinco processos criminais envolvendo o mesmo caso e que ainda estão tramitando.
No dia 22 de fevereiro de 2017, o engenheiro de carreira da prefeitura de Balneário Camboriú foi executado a tiros no quintal de casa, na Praia Brava, em Itajaí. Leandro confessou ter feito os disparos que mataram Sérgio. Ele aceitou matar recebendo R$ 5 mil pelo crime. Já Celso foi quem intermediou a morte, ligando a mandante do crime ao executor.
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Verinha encomendou morte
Celso foi preso no início de 2018 e colocado em liberdade logo após realizar uma delação premiada. Ele teria contado à justiça que foi contratado por Vera Lúcia da Luz, a Verinha, e pelo namorado dela, o empresário Milton Marin Gomes.
Verinha, além de ré no processo de assassinato, também foi acusada pelo ministério Público de participação em fraudes de vários projetos de construção aprovados em Balneário, inclusive com a falsificação de assinaturas de Sérgio, que foi diretor de projetos da secretaria de Planejamento por 16 anos.
A denúncia do MP aponta que Verinha teria mandado matar o engenheiro para que ele não desmascarasse as fraudes praticadas em seu nome. O engenheiro descobriu, no final de 2016, que sua assinatura foi falsificada em projetos e vinha apurando o caso, após deixar o cargo público em janeiro de 2017.