Obras de esgoto

Problemas no trânsito e falta de água em colégio

Pais de alunos do Melvin Jones, em Cordeiros, relatam que foram avisados "pra levar água de casa para a escola"

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Estudantes e pais de alunos do colégio Melvin Jones, no bairro Cordeiros, em Itajaí, denunciaram que obras de implantação da rede de esgoto no entorno da unidade teriam provocado falta de água na escola nesta semana. As queixas também tratam dos transtornos das obras no trânsito, prejudicando o acesso à escola, sem orientação de agentes da Codetran.

Famílias relataram que a escola orientou os pais a mandarem os alunos com garrafas de água de casa devido ao desabastecimento no colégio.

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O problema estaria ocorrendo há dias, persistindo ao menos desde a semana passada. A direção do colégio rebateu as queixas, afirmando que as denúncias não procedem.

O conferente Murilo Ramirez, 29 anos, relatou que os pais foram avisados num grupo de WhatsApp. “Disseram que era trazer água de casa”, comentou. Na quinta-feira, quando levava as filhas de sete e nove anos para escola, Murilo disse que já seriam três dias sem água na escola.

As filhas do morador mostraram as garrafas de água trazidas de casa. Uma delas comentou que, mesmo quando a água da escola volta, chega amarelada nas torneiras. De acordo com Murilo, não há previsão de o problema ser resolvido.

“Se continuar assim, vai ficar bem complicado”, comentou. A auxiliar de produção Tatiane Maria, 25, também tem dois filhos na escola, de sete e nove anos. Ela confirmou o aviso recebido pelos pais pra levar água de casa. Ela disse que a situação tá assim há uma semana. “A gente tem que comprar e levar pra escola”, relatou.

Problema pontual

A diretora do colégio, Maria Aparecida da Silva Coutinho, disse que houve falta de água apenas na quarta-feira, e apenas por duas horas, devido a um problema da bomba hidráulica que leva água pra cisterna e não em razão das obras na rua. Segundo ela, o reparo interno foi feito no mesmo dia, com o abastecimento voltando ao normal em seguida.

Sobre a orientação aos pais, ela explicou que o aviso não tem a ver com a falta de água, mas por medida de higienização. A orientação, conforme esclareceu, foi para os alunos trazerem garrafas de casa e abastecer nos bebedouros da escola.

A diretora explicou que a medida seria pra evitar que a água fosse coletada em copos descartáveis e pra que os alunos não bebessem água diretamente da torneira, atendendo protocolo sanitário contra a covid-19 e prevenindo riscos de contaminação.

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Na quinta-feira, Maria fez questão de mostrar que água estava chegando normal e limpa nos bebedouros, bem como nas pias dos banheiros e nos sanitários, e também foi usada na cozinha na preparação de alimentos. O reservatório da escola tem cerca de 30 mil litros e abastece quase 1500 alunos, além dos funcionários.

O Semasa afirma que o problema na escola não teve a ver com rede de abastecimento

O Semasa informou que uma equipe esteve na escola, foi identificado o problema interno, na cisterna, sem relação com a rede de abastecimento da autarquia. As obras no entorno do colégio envolvem as ruas Sebastião Romeu Soares, em frente à escola, e as laterais Hamilton Pimentel, Cosme Busarello e Nilson Cordeiro.

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Na esquina da Sebastião Romeu Soares com a Hamilton Pimentel estão sendo feitas as escavações pra colocação da rede coletora de esgoto, que faz parte do projeto de ampliação do sistema. A escavação é aberta em quatro metros de profundidade.

Um funcionário da empresa explicou que, apesar das dificuldades no trabalho, a distribuição de água pra escola não é prejudicada. Uma mangueira mantém o fornecimento da rede até a escola.

Segundo o Semasa, no momento, falta apenas colocar as tubulações de esgoto na rua Hamilton Pimentel até a Eurípides Amorim Leal, onde será construída a estação elevatória. A empreiteira responsável pediu uma nova prorrogação de prazo pra concluir o trabalho.

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Trânsito sem orientação

As obras da rede de esgoto prejudicam o acesso ao colégio Melvin Jones, à creche Neusa Reis Cesário Pereira e a posto de saúde Nova Esperança. O trecho da rua Sebastião Romeu Soares em frente à escola está interditado pra veículos, com placas de sinalização.

Na hora de entrada e saída de alunos, adultos e crianças a pé ou de bicicleta dividem espaço com funcionários, máquinas e materiais da obra. Alguns pais também param de carro pra deixar os filhos no colégio. 

Moradores reclamaram da falta de orientação de agentes de trânsito pra organizar a entrada na escola e reduzir os transtornos. A direção do colégio explicou que não há ingerência nas obras mas que chama os guardas municipais pra dar apoio na saída dos alunos à tarde.

No início da tarde de quinta-feira, quando a reportagem esteve no local, não havia agentes ou guardas no trecho. O Semasa informou que vai solicitar o apoio da Codetran para organizar o trânsito, principalmente no horário de entrada e saída das aulas.






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