O aposentado Vilson Vergilino Soares, de 59 anos, denuncia que a empresa Inivio Tomio Ferro e Aço, na rua Blumenau, no bairro Barra do Rio, em Itajaí, está atuando de forma irregular, sem alvará para o endereço, e sem o devido licenciamento ambiental. Outro problema é a barulheira excessiva durante todo o dia das máquinas e equipamentos que fazem as operações com sucata e ferro velho, reclama o morador vizinho.

As denúncias já foram feitas para a secretaria de Urbanismo e no instituto Itajaí Sustentável (Inis) neste mês. Nessa semana, Vilson chamou a polícia Militar e registrou boletim de ocorrência por perturbação do sossego alheiro. O caso é alvo de um inquérito civil que corre no ministério Público desde janeiro de 2020.

A promotoria apura ocorrência de poluição sonora e a denúncia de falta de alvará e licença ambiental. De acordo com o vizinho, a empresa já foi autuada pela fiscalização em 2019, mas os ...

As denúncias já foram feitas para a secretaria de Urbanismo e no instituto Itajaí Sustentável (Inis) neste mês. Nessa semana, Vilson chamou a polícia Militar e registrou boletim de ocorrência por perturbação do sossego alheiro. O caso é alvo de um inquérito civil que corre no ministério Público desde janeiro de 2020.

A promotoria apura ocorrência de poluição sonora e a denúncia de falta de alvará e licença ambiental. De acordo com o vizinho, a empresa já foi autuada pela fiscalização em 2019, mas os problemas continuam. Um abaixo-assinado da vizinhança já foi enviado ao Inis e será encaminhado ao MP.

Ele informa que o ferro velho virou um depósito de sucatas há dois anos, mas a empresa não teria apresentado estudo de Impacto de Vizinhança e licença para o empreendimento. Nas denúncias, ele aponta que o alvará da empresa não é para o endereço na Barra do Rio, mas na rua Francisco Czarneski, no bairro São João.

Segundo ele, o guindaste que ergue as sucatas e as máquina de corte fazem barulho demais de segunda a sábado, o dia inteiro. Ele relata que veículos desmontados e sucatas ficam expostos no tempo e viram criadouro de mosquito.

O morador conta que a fiscalização já esteve no local, mas não teria confirmado poluição sonora, porque a empresa saberia da vistoria. Agora ele pretende contratar a medição do barulho pra provar com laudo próprio a poluição sonora da empresa.

A secretaria de Urbanismo informou que já foi feita uma primeira vistoria no local e novos procedimentos ainda serão realizados. O DIARINHO entrou em contato com a empresa pelo número comercial. A informação era que o dono não estava na empresa na quinta-feira, mas estaria disponível pra esclarecimentos hoje.