SANTA CATARINA

Polícia Militar ficou menos violenta com ações filmadas em câmeras corporais

Estudo mostra uma redução de 61,2 % no número de contatos físicos pelos agentes

O primeiro estudo no Brasil e na América Latina feito por pesquisadores, que analisaram os efeitos das câmeras corporais em ocorrências com policiais militares de Santa Catarina, mostra que houve uma redução de 61,2 % no uso de força pelos agentes. 
Os dados foram coletados em ocorrências de setembro a dezembro de 2018 envolvendo cerca de 450 policiais, dos quais 150 usaram as câmeras e os outros 300 participaram do chamado grupo controle, o que permitiu uma comparação do efeito dos equipamentos. 
Os agentes atuaram em ocorrências nas cidades de Florianópolis, São José, Biguaçu, Tubarão e Jaraguá do Sul.
“As câmeras reduziram o uso da força pela polícia em 61,2% e melhoraram a precisão dos informes (relatórios) policiais”, escreveram quatro pesquisadores de quatro diferentes instituições: Universidades de Warwick e Queen Mary, London School of Economics (essas no Reino Unido) e da PUC-Rio.
A redução do uso da força nos casos analisados foi observado  particularmente em relação a ocorrências de menor gravidade, em uma escala feita pela própria polícia. 
O uso da força foi definido por interações físicas, letais ou não letais, além de prisões e uso de algemas. Outro indicador foi chamado de interação negativa, o que inclui que o cidadão desobedeceu ou desacatou o policial.
Os dados apontaram um aumento de 9,2% de ocorrências encaminhadas à polícia Civil. Casos de violência doméstica foram mais reportados por policiais que possuíam a câmera corporal. 
A frequência de registro aumentou 67,5% durante o experimento, ou seja, sem as câmeras, esse tipo de ocorrência, muitas vezes, deixava de ser registrado.
Em Santa Catarina, a polícia Militar aderiu o uso de câmeras corporais em 2019. Hoje, em todos os turnos operacionais pelo menos um dos dois policiais de cada guarnição está equipado com câmera.



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