NAVEGANTES

Cluster da construção naval é aqui

INC tem capacidade para processar 100 toneladas de aço por mês e gera 100 empregos diretos

INC chegou a Navegantes há quatro anos para atender os setores marítimos e de navegação. (Foto: Divulgação)
INC chegou a Navegantes há quatro anos para atender os setores marítimos e de navegação. (Foto: Divulgação)
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A Indústria Naval Catarinense (INC) se instalou em Navegantes há cerca de quatro anos para atender a demanda da Internacional Marítima, empresa maranhense com mais de 30 anos de atuação na prestação de serviços para os setores marítimo e de navegação. A empresa constrói e repara embarcações de serviços (workboats), lanchas para o transporte de passageiros, rebocadores portuários, navios de apoio às plataformas de petróleo, ferry boats e barcos de pesca.

O estaleiro tem a capacidade de processar 100 toneladas de aço por mês e gera 100 empregos diretos. Número que deve triplicar nos próximos meses com o início da construção de duas embarcações de grande porte. “Passamos um ano e meio com pouca demanda em função da pandemia. Neste período executamos algumas obras de reparos navais em outros estados, como Minas Gerais, São Paulo e Bahia. Agora, no segundo semestre, a demanda de concorrências públicas aumentou bastante, com perspectivas de melhora para o setor”, destaca o diretor Josuan Moraes Júnior.

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Otimista com a retomada do setor, o executivo pontua que o polo da construção naval que engloba Navegantes e Itajaí está consolidado e maduro. “Hoje temos o maior cluster de fornecedores, empresas terceirizadas e mão de obra especializada do país”, diz Josuan, destacando que em um raio de cem quilômetros os estaleiros de Navegantes e Itajaí têm a melhor metalmecânica do Brasil, com praticamente tudo que a indústria naval requer. “Com a indústria do petróleo retomando e com perspectivas de crescimento, nossos portos com demandas crescentes e a volta à normalidade pós pandemia, há expectativa de crescimento para o setor a partir de 2022”, ressalta.

Políticas públicas eficientes

Há 10 anos o país e o mundo viveram o boom da economia mundial e com a construção naval não foi diferente. Com a demanda forte da Petrobras, a alta demanda dos portos brasileiros e incentivo do governo federal, a indústria naval viveu seus melhores anos. Só que com a crise do petróleo o setor foi drasticamente atingido. Quadro que foi ainda mais agravado pela pandemia que assola o planeta. O setor se recupera aos poucos, mas sua retomada pode ser acelerada com políticas governamentais eficientes.

“A indústria, para ser competitiva, depende de encomendas perenes, e só se consegue isso com políticas de proteção de mercado que incentivem a produção nacional, sejam elas temporárias ou permanentes”, afirma Josuan, da INC. O executivo defende a manutenção do percentual de conteúdo nacional, incentivos tributários e linhas de financiamentos adequadas. Outro desafio elencado pelo diretor da INC é a formação de mão de obra qualificada para atender a demanda que se desenha, e preços mais baixos da principal matéria-prima, que é o aço.



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