ITAJAÍ
Operação fiscaliza 15 lojas de sucatas atrás de fios e cobre furtados
Já foram apreendidos 100 quilos de fios desviados
Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]










Cinco dias após uma tentativa de furto de fiação elétrica da Celesc provocar um apagão de três horas em Itajaí e Balneário Camboriú, as polícias Militar, Civil, guarda Municipal, vigilância Sanitária, Celesc e empresas de telefonia fizeram uma visita surpresa nas lojas de sucatas para coibir a receptação de fios de cobre e alumínio furtados na região.
Equipes da operação denominada de Perdere bateram em 15 ferros-velhos da cidade na quarta-feira. Os locais foram apontados como suspeitos de receptarem fios de cobre furtados.
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Em três endereços foram encontrados materiais furtados e quatro pessoas foram levadas à delegacia pelo crime de receptação.
Uma das batidas foi um ferro-velho no Brilhante, onde foram apreendidos 83 quilos de cabos da Celesc e mais de 20 quilos de cabos de telefone. Nos mais de 100 quilos de materiais apreendidos tinha cobre, alumínio e fios de telefonia.
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Outro alvo foi em uma loja de sucata na rua São Vicente, no Bambuzal. Não foi informado se no São Vicente foram encontrados materiais ilícitos.
A operação terá desdobramento da polícia Civil com ações e identificação de outros envolvidos nos crimes.
Prejuízo da Celesc
A gerência Regional da Celesc tem um levantamento que aponta 1002 ocorrências de furtos de fios nos últimos 10 anos na região. Só em 2021 foram 400 furtos.
O caso mais grave, que deixou um prejuízo milionário à Celesc, ocorreu na rodovia Osvaldo Reis, na noite da última sexta-feira. A ação de um ladrão culminou com um curto-circuito e um incêndio no transformador da subestação da Praia Brava, em Itajaí.
O prejuízo foi superior a R$ 3 milhões. Somente o equipamento queimado custava R$ 2,5 milhões.