Rio das Ostras

Árvores nativas derrubadas em margem de rio

Emasa explica que obras são de decreto emergencial e corte passa por autorização da defesa Civil

Projeto de limpeza, dragagem e readequação do rio visa prevenir alagamentos na região sul da cidade (Foto: Arquivo pessoal)
Projeto de limpeza, dragagem e readequação do rio visa prevenir alagamentos na região sul da cidade (Foto: Arquivo pessoal)
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Vizinhos denunciaram a derrubada de árvores nativas às margens do rio das Ostras, no bairro São Judas Tadeu, em Balneário Camboriú, durante as obras para contenção de alagamentos na região sul da cidade. A queixa é que o corte teria sido ilegal e destruiu mais de 80 árvores perto do leito do rio.

A prefeitura rebateu dizendo  que os cortes têm autorização da defesa Civil. Imagens feitas por moradores mostram as máquinas derrubando a vegetação, com algumas árvores caídas dentro da água. Os vizinhos avaliam que foi um crime ambiental a ação.

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Conforme a Emasa, responsável pelo contrato, a obra do rio das Ostras se enquadra como emergencial, conforme o decreto nº 10.217, de 28 de dezembro de 2020, que declarou situação de emergência nas áreas do município atingidas por chuvas intensas.

“Toda a supressão de vegetação e de árvores que ficam nos trechos que precisam de readequação da calha e retificação do leito do rio são precedidas de autorização da defesa Civil, com parecer favorável pelos técnicos, não havendo nenhum crime ambiental”, afirma a autarquia.

As obras são necessárias para a vazão normal da água e evitar cheias na região, justifica a autarquia. O projeto prevê serviços limpeza, dragagem e readequação da calha, além da construção de muretas de contenção em alguns trechos. Segundo a Emasa, toda margem do rio receberá replantio de grama e hidrossemeadura na medida em que os trabalhos avançarem. Não foi informado se as árvores nativas serão replantadas.

Nessa semana está sendo concluída a etapa que envolve a construção da nova ponte na rua Adaci Santos Gomes, no bairro da Barra. A ponte antiga foi demolida pra instalação da estrutura com galerias que prometem aumentar a vazão da água do rio no local.

Outras frentes de trabalho seguem em andamento em quatro trechos do rio perto das ruas Hermógenes da Silva Feijó e Maria Mansoto e próximo da BR-101. O projeto de R$ 4,2 milhões soma sete trechos de obra em 2,8 quilômetros do rio no bairro da Barra, São Judas e Nova Esperança.



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