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centro de Itajaí

Transplante de figueira nativa de área de construtora pode levar seis meses

Processo de preparação inclui poda e logística para o transporte. Construtora de BC já fez a operação com sucesso

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

Árvores estão em terreno onde é previsto construção de novo empreendimento (Foto: João Batista)


O futuro das figueiras que estão em um terreno da rua XV de Novembro, no centro de Itajaí, onde é prevista a construção de um prédio, ainda vai depender de um estudo técnico sobre as árvores e da logística necessária pra operação de transplante. A análise deve demorar uns 15 dias, segundo o técnico agrícola e especialista em gestão ambiental, Heli Schlickmann, da empresa que está à frente do trabalho.

Na segunda-feira, houve uma reunião entre técnicos do instituto Itajaí Sustentável (Inis) e da construtora para discutir a viabilidade da remoção e do transplantio. No terreno há duas figueiras. Elas foram identificadas como nativas, mas a espécie ainda não foi determinada. As características da árvore, conforme Heli, também interferem na preparação pra remoção e na escolha do local de replantio.

“Estou fazendo uma análise criteriosa da árvore e da logística de deslocamento”, informou. O destino das árvores é outro ponto em discussão. “O local que vai ser plantado vai determinar todo o trabalho de logística e de preparação, que vai durar em torno de seis meses, preparando a árvore pra fazer o transplante”, informa. Além dos cuidados com a própria árvore, o esquema de remoção precisa considerar as ruas onde a carreta pode passar, dependendo do local escolhido, a necessidade de levantamento de fios e mudanças no trânsito.



O projeto de transplante está sendo elaborado a princípio para a figueira maior. A outra figueira, de acordo com Heli, está com problemas de sanidade e tem raízes embaixo do prédio vizinho. “Nós estamos analisando ainda se vai ser só a grande ou se vai ser as duas”, disse. Para o transporte, a figueira maior deve ficar com peso em torno de 35 toneladas, incluindo torrão e raízes.

A idade das árvores não foi determinada. Heli explica que a estimativa vai depender de uma busca histórica, sobre quem morava no local, quem plantou e quem acompanhou o crescimento. No caso de árvores que são cortadas, a análise é feita pelos anéis do tronco, onde cada anel equivale a um ano de crescimento, frisa.   

Heli tem experiência de transplante de árvores. Só de figueiras, foram quatro operações, três em Balneário Camboriú e uma em Itajaí, envolvendo exemplar de grande porte, como as da rua 15 de Novembro. Em dois casos, as árvores foram levadas pra praça das Figueiras, em Balneário. Em 2014, uma figueira de 50 anos e 40 toneladas foi deslocada por 50 metros num terreno onde seria erguido um prédio na avenida Atlântica.


Árvore derrubada na Contorno Sul

Corte foi autorizado pelo Inis

Uma árvore foi derrubada na avenida Contorno Sul, em Itajaí, na terça-feira, gerando questionamentos da vizinhança e de motoristas que passavam no local.

Segundo o Instituto Itajaí Sustentável, o corte foi autorizado após solicitação da Celesc. A companhia justificou que o corte aconteceu porque a árvore estava levando “perigo à fiação”. Não foi informada a razão de não ser feita uma poda já que a árvore estava numa área em que não há construções ou impedimentos.

Proposta de replantio na praça dos Correios


O dono da construtora Clarus, Bruno de Andrade Pereira, diz que a empresa está comprometida em tentar o transplantio da figueira. Ele disse que a ideia dos técnicos do Inis e da secretaria de Urbanismo seria levar a árvore pra praça do antigo Correios, sugestão também feita por moradores da vizinhança.

“A gente tem que ver a viabilidade, pedir essas autorizações, tanto pro Inis quanto pra secretaria do Urbanismo, e tendo essa autorização a gente vai fazer o transplantio. Não é 100% de chance que a árvore vingue novamente,  mas a gente vai fazer o possível pra isso”, afirma.

Bruno ressaltou que a operação de transplante envolve um tempo de preparação da árvore, por volta de três meses, quando a planta passa por trabalho de fortalecimento e técnicas de abertura da raiz e do torrão da árvore. Depois também tem a preparação do local de destino. A árvore ainda deve receber a poda dos galhos para o transporte. 

“Dando tudo certo, a gente também precisa da Codetran e do auxílio da Celesc, pra levantar os fios porque a árvore é bem grande. Tem que conseguir transportar essa árvore de um local até o outro. Conseguindo a ajuda de todos esses órgãos eu acredito que vai dar tudo certo”, completa.


Nada oficial

O instituto Itajaí Sustentável (Inis) informou que na segunda-feira houve uma reunião “informal”, de caráter preventivo, com o pessoal da construtora sobre a situação das árvores. Conforme os técnicos do órgão, trata-se de figueira nativa, mas ainda sem identificação da espécie.

Inicialmente, a informação era que as figueiras seriam de espécie exótica (não nativa), condição em que não precisariam de autorização de corte. O instituto esclareceu também que ainda não há pedido oficial de transplante da árvore.

O engenheiro agrônomo Juarez Müller confirmou se tratar de uma árvore nativa. Ele não apontou qual seria a espécie da figueira da XV de Novembro. O gênero de figueiras tem 750 espécies. A maioria com  raízes superficiais e aéreas que ficam expostas e crescem junto com o tronco.




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