A volta completa, entre embarque e desembarque, leva 20 minutos. Tempo suficiente para admirar a vista de tirar o fôlego, desde a estrada da Rainha, passando por toda a orla, até a mata atlântica e a prainha do Buraco.
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A roda se movimenta de forma lenta e contínua, quase imperceptível. Por conta da baixa velocidade, não é necessário parar a roda-gigante para a entrada dos passageiros. Aos poucos, enquanto a altura aumenta, a visão que de início era somente do molhe se expande, encantando pelo cenário de Balneário Camboriú.
As 36 cabines contam com climatização, wi-fi e acesso para cadeirantes. A capacidade de cada cabine é para seis pessoas. Porém, por conta da pandemia, até cinco pessoas da mesma família, ou dois grupos de duas pessoas de famílias distintas podem embarcar. A estrutura de vidro possibilita admirar a cidade de todos os ângulos. As cabines são equipadas com bancos duplos e os visitantes curtem o passeio sentados.
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O ponto mais alto da roda-gigante atinge 82 metros de altura, o equivalente a um prédio com cerca de 25 andares. A vista é de encher os olhos. A atração ficará aberta das 9 às 21 horas, diariamente, sendo que o último embarque rola às 20h30, possibilitando a experiência de ver a cidade também à noite, quando a estrutura fica toda iluminada. O complexo conta com loja de souvenirs, lanchonetes e um espaço para fotos.
Turistas e moradores, que viram a construção da roda etapa por etapa, agora planejam a visita. É o caso do gaúcho aposentado Luís Antônio dos Santos, que mora em Balneário há 15 anos, e aproveitou a tarde de quinta-feira pra fazer fotos da nova atração. “Pra nós que moramos em Balneário é mais que um ponto turístico. Isso vai agregar turistas, e é a cidade está ficando cada vez mais bonita. A gente não pode perder a oportunidade de visitar,” dizia.
Vanessa Lentz, advogada e moradora de Araquari, veio passar férias em Balneário com o marido e já garantiu o ingresso pro primeiro dia. “Ficamos sabendo da roda-gigante pelo Instagram. Já tínhamos reservado o hotel aqui, e vamos aproveitar pra conhecer. Acho que vai ser a mesma sensação que o bondinho, mas com uma visão melhor,” conta Vanessa.
Turismo seguro
O empreendimento recebeu o Selo de Turismo Responsável que incentiva a visita a locais que cumpram os protocolos para prevenção da covid-19. A qualificação é do ministério da Saúde.
O uso de máscaras é obrigatório em todos os ambientes. Na entrada, há medição de temperatura e álcool gel em diferentes pontos do complexo. As cabines são higienizadas por uma equipe especializada a cada troca de passageiros.
Ingressos no site e na bilheteria
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A venda de ingressos rola no site www.fgbigwheel.com.br e na bilheteria. O ingresso da atração custa R$ 36, com meia entrada para pessoas com mais de 60 anos e crianças entre 6 e 12 anos.
Crianças até 5 anos não pagam, desde que acompanhadas por um adulto pagante. Pelo site, o ingresso adulto fica no valor de R$ 32, e é possível agendar a data e horário da visita com até 48 horas de antecedência, evitando filas.
Outra opção de ingresso é a cabine família, para cinco pessoas da mesma família pelo valor de R$ 99,95. Já quem quiser visitar a roda-gigante, tanto de dia quanto de noite, pode escolher o vale retorno, ingresso especial por R$ 49,90 que pode ser usado no mesmo dia ou em outra data. Os ingressos do tipo cabine família e vale retorno só podem ser comprados na bilheteria.
Todos os ingressos têm validade de um ano para uma visita única. Aniversariantes não pagam, mediante apresentação de identidade.
Apagão não teve nada a ver com a inauguração, explica a Celesc
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A live da banda Jota Quest marcou o início das operações da roda- gigante, na noite de quinta-feira. Durante a apresentação, que durou duas horas e foi transmitida ao vivo pela net, houve um estouro no transformador do Pontal Norte, nas proximidades da atração, o que causou a falta de energia na região e na praia dos Amores.
A vizinhança achou que a queda de energia tivesse sido causada pela roda-gigante, mas a Celesc garantiu que o problema foi outro.
Um vídeo feito por um morador do Pontal Norte mostra o curto circuito, seguido de um estouro nos fios de alta tensão. O apagão aconteceu na primeira meia hora da transmissão da banda mineira, mas não prejudicou o show porque o parque tem um gerador de energia para emergências.
Pedro Molleri, gerente Regional da Celesc, explicou à reportagem que a queda de luz não teve nada a ver com a live ou com a roda- gigante. Segundo ele, o próprio vídeo dos vizinhos comprova que o problema foi na rede da Celesc.
"Às 20h26 nosso alimentador, que atende aquela região de Balneário, atuou. Após a atuação nosso pessoal foi percorrer a rede para procurar o defeito e não encontrou nada. Esse tipo de problema acontece quando algum material ou vegetação toca na nossa rede e provoca um curto circuito nos fios”, explica Pedro.
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Às 21h11 ligamos o alimentador e normalizou o abastecimento. “O motivo da queda é desconhecido, podendo ser um objeto ou até a vegetação. Ficaram sem energia 5200 consumidores por 45 minutos. Importante pontuar que a causa não foi provocada pela roda- gigante”, concluiu.
Pedro ainda destacou que o sistema de proteção e geração de energia da roda-gigante funcionaram muito bem. “Demonstrou que há segurança para quem for lá se divertir. Eles não tiveram culpa nenhuma pela falta de energia temporária”, finalizou o chefão da Celesc.