Defesa Civil não identificou abalos em blocos do condomínio Itaipava

Os blocos 4B e 5A do condomínio Itaipava Club Residence, no bairro Itaipava, em Itajaí, teriam sido abalados pelo vendaval da semana passada que provocou diversos estragos na região, contam moradores. A defesa Civil já esteve no local avaliando o impacto.

Os dois blocos chegaram a ser interditados em 2019, após problemas nas fundações que fizeram os prédios inclinarem. Houve obras de reparos e os blocos foram liberados no fim de 2019 pela defesa ...

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Os dois blocos chegaram a ser interditados em 2019, após problemas nas fundações que fizeram os prédios inclinarem. Houve obras de reparos e os blocos foram liberados no fim de 2019 pela defesa Civil, mas a maioria dos moradores ainda não voltou.

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Um dos condôminos, que está vivendo em outro imóvel, relatou que, após o temporal, antigas fissuras se aprofundaram e novas rachaduras apareceram. A inclinação dos blocos também teria aumentado. Foi solicitada uma vistoria da defesa Civil, feita no domingo passado pelo engenheiro do órgão. Os moradores ainda aguardam a apresentação do relatório técnico pra saber da real situação dos prédios.

Segundo Carmo, a parte externa dos apartamentos e do prédio não apresentaram problemas de  recalque, sendo que em um dos apartamentos foi verificada evolução em fissuras que já haviam sido identificadas em vistoria anterior. “Não é possível afirmar se foi em decorrência do vendaval”, informou.

Já no lado externo, a passarela que dá acesso aos blocos, apresenta um recalque bem acentuado e muitas rachaduras no muro que, segundo Carmo, podem  evoluir para um colapso no futuro. “Será elaborado um auto de constatação sobre o caso e enviado ao condomínio e a construtora Itaipava”, informou.

Carmo lembrou que, desde que a empresa fez a contenção dos blocos, ela faz medições periódicas sobre o recalque, pra verificar se há ou não evolução na inclinação. Os relatórios são entregues pra defesa Civil e pro síndico do condomínio.

“Nós acabamos de receber o laudo deles do recalque, do mês passado, e não evoluiu nada”, informa.

Os moradores que se recusaram a voltar para os blocos mesmo após a desinterdição dependem de aluguel que deveria ser bancado pela construtora Itaipava Empreendimentos. Eles ainda travam uma batalha judicial contra a empresa, com pedidos de indenização às famílias por danos morais e desvalorização dos apartamentos.

A justiça obrigou a construtora a custear o aluguel das famílias. Segundo um dos moradores, o repasse está atrasado há cinco meses. Ele também reclama que o caso na justiça, com o pedido de bloqueio das contas da empresa, está se arrastando. O motivo é que o processo passou pra justiça federal, em razão do financiamento ser pela Caixa. O DIARINHO tentou contato com a empresa mas não teve retorno dos questionamentos.

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