Um anúncio de um falso cadastro pra motoristas trabalharem como subcontratados do site de comércio eletrônico Mercado Livre está rolando na praça. De acordo com um motorista que recebeu o contato pelo WhatsApp, o golpe rola quando é pedido um pagamento adiantado pra que seja instalado um rastreador no veículo.
O valor informado no caso foi de R$ 900 pra instalação. A conta informada para o depósito seria de um “representante do Mercado Livre”. “Quem quer trabalhar acaba caindo no golpe deles,” alerta ...
 
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O valor informado no caso foi de R$ 900 pra instalação. A conta informada para o depósito seria de um “representante do Mercado Livre”. “Quem quer trabalhar acaba caindo no golpe deles,” alerta o motorista. Ele conta que mesmo que o interessado já tenha um rastreador no carro, o golpista alega que é preciso um equipamento novo e supostamente credenciado pela empresa.
A oferta da vaga lista os serviços que seriam prestados pelo “subcontratado”, envolvendo o transporte de eletroeletrônicos com pagamento semanal. O anúncio traz uma tabela de valores das entregas, anunciando R$ 220 pra carros de passeio e R$ 260 pra vans de pequeno porte. Para motoristas de grandes vans e caminhões, o valor é sob consulta. Vales combustível e refeição, assistência odontológica e 12 meses de contrato são enumerados como benefícios.
Pelo anúncio, os candidatos à vaga devem enviar cópias dos documentos pessoais via WhatsApp. Após o envio, o interessado é orientado a aguardar a resposta para o início imediato, mas isso se as documentações forem aprovadas. O DIARINHO encaminhou e-mail pra assessoria do Mercado Livre pra saber se a empresa tem conhecimento desse tipo de golpe e se trabalha com parceiros subcontratados. Mas não houve retorno.
Na internet há registro de pelo menos quatro tipos de golpes envolvendo o nome da empresa e outros sites de comércio eletrônico. Entre eles há o envio de e-mail falso por golpistas que se passam por compradores da plataforma e pedem a entrega urgente de um produto já pago. Outra fraude conhecida é o golpe da pedra, em que o cliente, alegando desistência da compra, devolve ao vendedor no lugar do produto recebido, uma pedra, tijolo ou bloco de cimento.
Uma versão parecida com o anúncio de subcontratação é o golpe de parceria falsa entre o Mercado Livre e aplicativos de transporte. O golpista engana o vendedor ao enviar uma mercadoria pelo Uber, por exemplo, avisando por e-mail que houve problemas no sistema de entrega do próprio site. A informação de que haveria uma parceria entre as empresas, no entanto, é falsa.