A decisão sobre a liberação do residencial Coral Gables, um arranha-céu de 32 andares, da Vetter Empreendimentos, previsto na avenida Antônio Joaquim Tavares, no centro de Penha, ficou pro dia 19, quinta-feira que vem, em reunião ordinária do conselho Municipal da Cidade (Concidade). Os impactos do empreendimento, que vai projetar sombra na praia do Quilombo, foram discutidos em audiência pública pela internet na segunda-feira passada.
De acordo com o presidente do Concidade e secretário de Administração, Jaylon Jander Cordeiro da Silva, na reunião será feita a votação do relatório de Impacto de Vizinhança (RIV) pra aprovação ...
 
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De acordo com o presidente do Concidade e secretário de Administração, Jaylon Jander Cordeiro da Silva, na reunião será feita a votação do relatório de Impacto de Vizinhança (RIV) pra aprovação e debate do que foi apresentado na audiência pública. A reunião dos conselheiros será às 19h e será transmitida, via Youtube, pela prefeitura. Na segunda-feira, a apresentação do projeto mobilizou 140 participantes online, que se manifestaram com perguntas e comentários.
O oceanógrafo Gilberto Manzoni, representante da Univali no Concidade, destacou que ficou claro na audiência que as pessoas da comunidade são contrárias a esse tipo de projeto. “Vários conselheiros demonstraram também ser contrários ao empreendimento e pedindo uma readequação”, informa. Segundo Gilberto, foi pedido que a empresa apresentasse um projeto alternativo que causasse menos impacto.
“Eles [representantes da empresa] falaram que fica um pouco difícil e que vão manter a proposta”, disse o conselheiro.
Foi solicitado que a próxima reunião do conselho seja gravada e fique disponível à população. Conforme Gilberto, também está sendo organizado por várias entidades um abaixo-assinado pra reforçar a posição contra o empreendimento. “Eu espero que nessa reunião do Concidade sejam consideradas as manifestações da população”, comenta.
Entidades como a associação de Moradores da Praia do Quilombo estão preocupadas com o impacto da futura construção, que fica a uma quadra da praia. Além do sombreamento, é prevista redução na ventilação natural na região devido à altura do prédio e aumento da demanda por água. A estimativa é de 456 novos moradores quando o condomínio estiver 100% ocupado. O projeto é de uma torre com 83 apartamentos, mais galeria comercial com cinco lojas e um restaurante.