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Entrevistão com os candidatos à prefeitura de Balneário Camboriú (Parte 1)

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]



Os eleitores de Balneário Camboriú têm seis opções de escolha para o comando da cidade em 2020. Há os mais conhecidos e com passagens na vida pública, como o candidato à reeleição Fabrício Oliveira (Podemos), o ex-secretário Auri Pavoni (PSDB) e o ex-prefeito Edson Periquito (MDB). E  há os estreantes na política como Giovan Nardelli (Solidariedade), Ney Clivati (Novo) e Pedro Luiz Navarro Giaquinto (PRTB). O DIARINHO sabatinou os seis candidatos esta semana. Eles falaram sobre o alargamento da faixa de areia, mobilidade urbana, aulas presenciais em meio à pandemia, instalação de equipamentos turísticos e a problemática do hospital Municipal Ruth Cardoso. Na primeira parte da Entrevista,  por ordem alfabética, você confere a sabatina com Auri Pavoni, Edson Periquito e Fabrício Oliveira. Amanhã, sábado, é publicada a segunda parte da entrevista com Giovan Nardelli, Pedro Luiz e Marcelo Kozar, - que representa o candidato Ney, ainda internado e se tratando da covid.

As fotos são de Fabrício Pitella e a entrevista de Franciele Marcon. O conteúdo está disponível, em texto e vídeo (na íntegra), no site www.diarinho.com.br e nas redes sociais @diarinho. Confira!

Auri Pavoni (PSDB)



https://vimeo.com/476083801

Raio X

NOME: Auri Pavoni (PSDB)

NATURAL: Rondinha  [RS]


IDADE: 61 anos

ESTADO CIVIL: casado

FILHOS: três 

FORMAÇÃO: Engenheiro civil

TRAJETÓRIA POLÍTICA: ocupou cargos públicos na área de engenharia. Se candidata pela primeira vez


 

A cidade antes de ser boa pro turismo tem que ser boa pra quem mora e vive nela” - Auri Pavoni (PSDB)

 

Edson Renato Dias; Periquito (MDB)


https://vimeo.com/476087894

Raio X

NOME: Edson Renato Dias; Periquito (MDB)

NATURAL: Balneário Camboriú

IDADE: 52 anos

ESTADO CIVIL: casado

FILHOS: três 


FORMAÇÃO: Administração e pós em Gestão de Cidades

TRAJETÓRIA POLÍTICA:  vereador, deputado estadual e prefeito de Balneário Camboriú por dois mandatos 

 

Fizeram errada a obra da Panorâmica por falta de experiência. É obra eleitoral” - Edson Periquito (MDB)

 

Fabrício José Sátiro de Oliveira (Podemos)

https://vimeo.com/476091138

Raio X

NOME: Fabrício José Sátiro de Oliveira (Podemos)

NATURAL: Curitiba [PR]

IDADE: 45 anos

ESTADO CIVIL: casado

FILHOS: duas

FORMAÇÃO: Direito

TRAJETÓRIA POLÍTICA: vereador por duas legislaturas, deputado federal pelo PSB (assumiu a suplência) e prefeito de Balneário Camboriú tentando a reeleição

 

Balneário Camboriú agora é a cidade mais saneada de Santa Catarina" - Fabrício Oliveira (Podemos)

 

 

DIARINHO – O engordamento da faixa de areia da praia Central se arrasta há anos em trâmites burocráticos. Essa obra será prioridade num eventual governo seu?

Auri Pavoni: Consta no meu plano de governo. Aliás, esse processo que está em andamento, quem coordenou o licenciamento ambiental fui eu. Na história de Balneário Camboriú teve dois processos de licenciamento ambiental, e os dois foram coordenamos por mim. Um em 2008 e o outro, se não me engano, foi em 2013. Conheço bem o projeto, me arrisco a dizer que poucas pessoas conhecem o projeto tão bem como eu conheço. Todas as fases do projeto, eu participei ativamente. É necessário, é possível fazer, desde que se faça bem feito e se sigam todas as orientações técnicas.

Edson Periquito: Essa obra já faz parte de toda a nossa história. Nós fomos aos Estados Unidos fazer os estudos para identificar as experiências praticadas na Flórida, contratamos uma empresa multinacional para fazer também a identificação da jazida de areia, para deixar a praia com a mesma condição morfológica. Porque tem uma questão de granulometria a ser atendida. É uma obra importante: requalificar a avenida Atlântica. Como a gente já fez todo o processo de EIA-RIMA, o estuado de impacto ambiental, o relatório de impacto no meio ambiente. É muito tranquilo. A gente tem o foco de fazer. Porque vai ser gerada uma nova oportunidade para cidade na questão de visibilidade, de espaço público, de mobiliário urbano, de espaço para esportes. Quer dizer, não é só a questão de verão, de praia, é a questão de uso daquela grande praça, que é a maior praça da cidade, que é a praia Central. Vai trazer uma nova condição e a gente tem esse compromisso de tocar esse projeto adiante.

Fabrício Oliveira: Essa obra, na verdade, está há décadas sendo uma controvérsia e também um pedido. Não só por conta do turismo e não só por conta de uma cidade, mas agora num momento que a gente precisa de espaço. Espaço, jardim, área verde, área comum. Nós fomos o primeiro governo que, verdadeiramente, não somente tirou do papel como também licitou, já foi inclusive reconhecido pelo tribunal de contas. Nós vamos assinar o contrato com a empresa nos próximos dias e nós vamos dar início a essa obra, que vai ser um divisor de águas. Novas calçadas, novos quiosques, banheiros, chuveiros, áreas para fazer esporte. Hoje a área de ciclismo e ciclovia que tem ali é uma “faixa de Gaza” quase, uma bagunça. Nós vamos fazer essa área regulamentada. E, acima de tudo, propondo um espaço de convívio comum. A ideia é para as pessoas e não para os carros.

DIARINHO - Balneário anunciou a volta às aulas pra novembro, sendo o único município da Amfri que voltou atrás no acordo entre prefeitos para o  retorno  das aulas só no ano que vem. Os números de casos e de mortes de covid voltaram a subir. Qual o seu posicionamento sobre a volta às aulas em meio à pandemia?

Auri Pavoni: Por ser final de ano e por estar nesse aumento de casos, eu não acho uma atitude responsável. Vejo mais como uma atitude política do que uma atitude técnica. [O senhor acha que deveria esperar?] Sem dúvida nenhuma. Nós estamos em final do ano, com os casos aumentando, porque voltar as aulas agora? Se nós estivéssemos em início de ano, alguma coisa assim, mas voltar pra ficar duas, três semanas e logo dar férias? Não acho a atitude mais correta, não.

Edson Periquito: Meu posicionamento é fazer o que não está sendo feito. Tem que dar atenção para o povo, não somente para a comunidade educacional, mas pra toda população de Balneário Camboriú. Balneário Camboriú não está testando as pessoas, não se está procurando saídas para que se identifique qual o melhor caminho para enfrentar o vírus. O vírus está aí, ele é real, não adianta a gente se encolher. Agora, tem que ter responsabilidade, é o que tá faltando. Tem hoje já novos remédios sendo utilizados pelo mundo. Aqui no Brasil também, com experiências que tem diminuído a condição de transmissão do vírus, a carga viral. E em Balneário não se vê nada desse tipo. Aqui em Itajaí se viu, mas em Balneário não se vê. Então tem o Anita que pode ser testado, tem as máscaras que tem que ser distribuídas, mas, sobretudo, fazer teste e reteste, teste e reteste. E isolar as pessoas que estão doentes, ficam no tempo de quarentena e depois as libera novamente pro convívio social. Fazendo sim a retaguarda, os leitos de retaguarda, os leitos de UTI, montando toda a estrutura necessária. E vamos enfrentar e vamos pra frente, até que chegue a vacina. Esse é o caminho, nós não podemos mais recuar. Tem que dar segurança pro povo. O que não pode acontecer é Balneário continuar ser administrada dessa maneira.

Fabrício Oliveira: A volta às aulas estava liberada por conta de um protocolo, que foi instituído através de um grau de risco. O grau de risco era amarelo, mas o grau de risco passou a laranja. Nós nos organizamos para a volta às aulas dentro daquilo que o protocolo estabelecia. Agora, com essa situação do grau de risco ter mudado, há uma diretriz, inclusive do estado, que proíbe a volta às aulas na rede municipal. Nós vamos obedecer ao que diz o regulamento, ao que diz o decreto que estabelece o grau de risco. [E a data de retorno para 18 de novembro?] Somente se houver uma mudança do grau de risco. Se tiver uma mudança para melhor no grau de risco, Balneário Camboriú retorna.

DIARINHO - O elevado da Quarta avenida e a avenida Panorâmica foram anunciados como obras para melhorar a mobilidade urbana de Balneário, principalmente na temporada de verão. O elevado ficou pro ano que vem. A Panorâmica foi entregue recentemente, mas já apresenta problemas. Os veículos pesados têm dificuldades para subir a via, trancando o trânsito. Quais serão as suas prioridades em obras de mobilidade num eventual governo seu?

Auri Pavoni: Esse projeto de mobilidade urbana quem coordenou fui eu. Em 2007, quando me chamaram pela primeira vez para assumir o cargo de secretário de Planejamento, nós tínhamos uma cidade com 90 mil habitantes, 32 mil veículos. A cidade não andava, não se tinha um projeto viário. Coordenei todo esse projeto viário, comecei a tirar do papel. Ali na confluência da Martin Luther com a 4ª avenida e a avenida do Estado [Dalmo Vieira] vai ser o local onde mais vai fluir o trânsito, ele precisa circular bem e com certeza essa não foi a melhor solução. Na questão da Panorâmica é uma obra com inclinação acima do recomendado e ela tem uma largura diminuta. Ou seja, uma obra que ao invés de vir e resolver os problemas de trânsito, com certeza vai criar mais. Até porque, pode escrever, após as eleições eles vão proibir caminhão e outros veículos de acessarem à Panorâmica. E hoje é uma das principais vias da cidade, se tornou insuficiente e tem que ser corrigida. Pode e deve ser corrigida. Eu sendo prefeito, início do ano que vem, vou corrigir esse problema e vou fazê-la do jeito que ela deve ser feita. Ela deve ser mais larga e tem que ter com uma inclinação melhor.

Edson Periquito: Tinha que continuar somente o que a gente já deixou pronto. A Panorâmica, ela já não estava mais no projeto para ser executada. Porque eles inverteram, eles mudaram a obra do elevado, fizeram um elevado menor, muito pequeno, tímido. Tocando a cidade na mesma maneira que era antes de eu assumir. Eram vias de duplo sentido, a cidade era muito tímida, acanhada. A gente abriu, criou todo o sistema binário da avenida do Estado [Dalmo Vieira] com a Martin Luther, construímos toda a Martin Luther, a nova 3ª, a nova 4ª, a nova 5º avenida, a ponte do Barranco, a passarela da Barra, enfim. A gente deu uma dinâmica pra cidade, agora tem que recuperar a Panorâmica, já que foi feita, vai se gastar mais dinheiro público pra refazer. Ela terá que ser refeita, porque ela está acima das cotas da engenharia. Não adianta querer estar dando explicação, que tem morro que é mais íngreme. Fizeram errado a obra [avenida Panorâmica]  por falta de experiência. É obra eleitoral pra poder entregar alguma coisa em tempo de eleição, infelizmente é isso. E o viaduto até na cota, na altura erraram, vão ter que escavar. Eles não sabem nem o que tem embaixo ali, o gás foi passado no meu tempo. A gente vai ter que consertar tudo isso. Infelizmente, era pra subir, fizeram o elevado errado. Não era pra Martin Luther subir, era pra avenida do Estado subir e a Martin Luther passar por baixo. Era uma obra bem maior, com um pouco mais de custo... Obviamente seria mais cara. Mas seria a obra necessária. E passaria a Panorâmica, invés da Panorâmica vir em frente a Havan como existia antes. Tinha espaço pra tudo isso, mas infelizmente erraram e agora a gente vai ter que consertar. Vou fazer o novo acesso norte, vou fazer o binário com a avenida Palestina, passando por trás do Cristo Luz. Uma transformação também nas vias marginais leste-oeste com os elevados sobre os túneis.

Fabrício Oliveira: A avenida Panorâmica é menos íngreme do que a avenida que liga o Cristo Luz, e lá vai ônibus e vai também caminhão de entrega de mercadora, como também a estrada da Rainha, como também a Interpraias. O caminhão que teve problema ali, inclusive foi apreendido, por estar irregular. Não só irregular com os documentos, mas irregular também com os pneus carecas... A avenida é menos íngreme do que essas avenidas que eu anunciei. Seguramente, se o condutor não tiver com seu veículo em dia, não tiver em condições o veículo, ele poderá ter problema. Mas vai continuar passando veículo, vai continuar passando ônibus. E o elevado da 4ª avenida, a nossa previsão de passar os carros já é agora final de novembro, começo de dezembro, ainda esse ano. Nós vamos estar sim com essas duas obras funcionando. É uma levando até a avenida das Flores pra saída da cidade e a outra transpondo a avenida do Estado [Dalmo Vieira] e ligando o norte ao sul. Essas duas avenidas estarão prontas. Como também a continuação que nós já fizemos da 2850, da 3100, tá pronta. Fizemos agora esse ano da 3100 até a 3330, parte da avenida, e agora vamos fazer da 3300, esse ano, até a 3700. Onde terá lá uma praça, que nós já indenizamos a pousada e o Lyons, e também vai fazer parte da continuidade da 4ª avenida como a transposição pelo elevado, que estará pronto e entregue, só não os jardins, o entorno, mas o funcionando estará pronto no começo de dezembro.

DIARINHO - Há muitos equipamentos turísticos se instalando em Balneário, vocacionando a cidade cada vez mais ao lazer e ao turismo. Qual a sua opinião sobre atrações turísticas como o aquário, a roda-gigante, museus, o atracadouro de navios e o polêmico BC Port?

Auri Pavoni: Todas as obras que vierem para incentivar o turismo, desde que sejam dentro da lei, nós somos favoráveis. Até digo mais, nós temos poucas obras, poucos equipamentos turísticos para que incrementem o turismo o ano todo. Nós somos baseados em duas matrizes econômicas que é a construção civil e o turismo. Durante 40 anos, conforme as duas andavam em paralelo, conforme se aumentava o volume de obras, se aumentou o número de população. Só que pela falta de terrenos nós não vamos mais conseguir aumentar o volume de obras, enquanto a população vai continuar aumentando. Então, nós devemos sim incrementar o turismo, devemos atrair parques temáticos e incentivar todo tipo de obra que atraia o turismo. Também, novamente, investir na vida noturna. Balneário Camboriú já teve uma das maiores vidas noturnas do país e hoje não tem mais. As pessoas não visitam a cidade, embora seja importante, pela roda-gigante, pelo aquário... Quando elas vêm elas visitam esses locais, mas nós temos que ter alguns atrativos que sejam indutores de turismo. Por exemplo, um parque temático, ele é um indutor de turismo. Requalificar a vida noturna é um indutor de turismo. Ou seja, as pessoas vinham em Balneário Camboriú por causa da vida noturna. Se nós colocarmos parques temáticos, as pessoas vão vir por causa do parque temático. Nós temos hoje o centro de eventos que eu considero um equipamento de turismo e de negócio. É inadmissível que depois de a cidade ter lutado tantos anos se dê desculpa e ele segue fechado há dois anos. É um crime que se faz com a cidade e com a economia  da cidade.

Edson Periquito: O polêmico BC Port é uma obra que tem que ser liberada, é uma obra importante, promete mais de mil empregos. A roda-gigante foi captada no nosso governo, no edital que a gente fez de captação de novos equipamentos em 2016. Só agora que está saindo... O prefeito tem que ter mais velocidade administrativa, ele tem que ter mais compromisso com geração de riqueza, de emprego e renda. Essa engrenagem virtuosa tem que ser acionada. E é isso que a gente tem que fazer. Botar velocidade administrativa, captar novos equipamentos, que é o que a gente propõe no nosso plano de geração de riqueza e promoção da qualidade de vida. Aonde a gente foca muito na geração de emprego e renda, apoio ao empreendedor, um Plano Diretor, tem que fazer a revisão do Plano Diretor, um Plano Diretor que tenha regras claras e segurança jurídica para quem quer investir na cidade.

Fabrício Oliveira: Nós instituímos um programa chamado “BC Parques”. Ele não é somente um incentivo para a vinda de parques na área privada, como temos a roda-gigante, o aquário, o mini mundo que vai ser construído ao lado do aquário, o museu de carros que abre este ano. Esse mês o empreendedor anunciou o parque das aves, e vão ser anunciados mais dois empreendimentos. Inclusive um deles é com capacidade até de expansão e que vai trazer para Balneário Camboriú esse turismo que é importante. Além disso, nós vamos consolidar áreas também públicas, fazendo a parceria público-privada, para que nós possamos transformar essas áreas também em parques, sejam eles ambientais, de contemplação ou de experiência. Temos grandes áreas públicas com os projetos formatados e vamos oferecer através da BC Investimentos. Nós entendemos o projeto BC Parques como fundamental para a quebra da sazonalidade. Modelos turísticos como Gramado e Orlando deram muito certo porque conseguem manter um ticket médio familiar de gasto, acima do ticket médio do sol e mar, que é o que nós usufruímos, aliado ao nosso centro de eventos, que tem R$ 25 milhões lá de Balneário Camboriú. Nós vamos ter um turismo que verdadeiramente poderá, independente da temperatura, independente da época do ano, ser consolidado. [E o centro de eventos?] O centro de eventos, eu já havia pedido isso ao governo do estado, que pudesse entregar a Balneário Camboriú para que a cidade pudesse terminar e também fazer a licitação da empresa que vai contratar. Mas agora a obra avançou bastante, o edital de licitação está pra ser aberto nos próximos dias, esperamos que o governo consiga consolidar, porque eu vou cobrar. Eu já pedi inclusive uma audiência com a atual governadora para nós tratamos e atualizarmos sobre o centro de eventos, que vai ser um equipamento fantástico, aliado ao turismo de negócio, aliado ao turismo sol e mar e aliado ao turismo de parques. Balneário Camboriú começa, verdadeiramente, a ficar vigorosa nessa quebra de sazonalidade e mantendo o turismo ativo.

DIARINHO - Os moradores e comerciantes cobram a organização e a fiscalização do calçadão da avenida Central, além da revitalização do espaço. Se for eleito, qual a sua proposta para o calçadão e para as avenidas com vocação comercial da cidade?

Auri Pavoni: A avenida Brasil é uma das principais de comércio do país. Em 2012, se não me engano, eu coordenei o projeto de fiação subterrânea. Conheço bem aquele local, ele iniciava na 1101 até a 2000. Inclusive no calçadão da Central já tem toda a infraestrutura colocada. Sendo prefeito, o calçadão da central deve ser regrado, sim. Mas, principalmente, na questão da Brasil, nós temos que tirar aquela fiação, dar uma limpada, organizar a questão das propagandas. Dinheiro pra isso tem. Pelo que eu conheço do projeto e pela experiência que eu tive aqui em Itajaí, onde eu coordenei o projeto de fiação subterrânea na área central, eu creio que ali com uns R$ 15 a R$ 16 milhões é feito. Já tem todos os locais aonde vai os transformadores, enfim, dá pra fazer. Hoje só com o que se arrecada da TIP dá pra fazer. Se a prefeitura não tivesse tirado quase R$ 14 milhões, que é a da TIP, podia fazer essa obra, mas ela preferiu levar pro caixa da prefeitura. Hoje nós teríamos uma Brasil com a fiação subterrânea e, com certeza, potencializaria o comércio e ficaria muito melhor para a cidade.

Edson Periquito: Fazer a guarda Municipal atuar como no nosso tempo. É uma das maiores conquistas da segurança de todo o tempo de existência de Balneário; nós que criamos a guarda Municipal. Nós temos que retomar a ordem, o espaço público, segurança. Não tem como você escolher uma cidade como destino turístico se é uma cidade que não tem ordem, não tem organização. Que você vai passear com sua família e pode ser abordado. Tem muito morador de rua, muito malaco na rua e nós vamos botar ordem nisso. Vamos dominar o calçadão, a região da 11, da 51, toda aquela região como a gente dominava. Vamos criar a atuação da guarda nesse sentido e vamos também botar as unidades móveis nos bairros.

Fabrício Oliveira: Nós estamos revigorando várias partes do centro, como o beco do Brooklyn, que era uma área totalmente abandonada, suja e mal iluminada. Nós vamos fazer um grande boulevard. A praça Higino Pio, que também era uma praça com o consumo de drogas. Nós estamos deixando o lugar limpo, organizado, iluminado. E o calçadão central é da mesma maneira. Além da reforma, que será feita pela iniciativa privada e pela iniciativa pública, nós também vamos fazer um mix de funcionamento. E esse mix de funcionamento será através de um código de postura, em que os estabelecimentos que ditam a frequência. Eu vou dar um exemplo aqui de um projeto, que é o passeio São Miguel. Lá funciona, não tem moradores em situação de rua, não existe incidência de criminalidade. Justamente porque lá tem um mix de funcionamento que dita quem é e que frequenta aquele. Nós vamos, da mesma maneira, ter parceria público-privada com os empreendimentos que estão saindo ali. Eles têm como obrigação a entrega da reforma e também do mix de funcionamento, nós vamos fazer através de uma lei. Ordem, empreendimentos conceitos que ditem o público alvo.

DIARINHO - Balneário Camboriú enfrentava problemas no transporte público antes mesmo da pandemia. A Expressul, pós-pandemia, pediu a rescisão do contrato, que tinha validade até 2027, por alegar que é impossível manter o serviço sem subsídios. O município não repassou o subsídio e houve o rompimento. A Praiana ampliou o transporte intermunicipal pra atender os bairros da cidade, enquanto a prefeitura estuda um chamamento emergencial. Há muitas queixas de usuários sobre o serviço. Qual a sua proposta pro transporte público da cidade?

Auri Pavoni: Já em 2007, 2008, quando eu coordenei o novo sistema viário, já tinha como finalidade o transporte público. Nós, hoje, pro transporte público funcionar, temos que ter uma linha que faça Atlântica e Brasil, outra linha que faça Terceira e Estado, Martin Luther e Quarta. Ou seja, com dois modais que podem ser diferentes, que andem paralelos à praia. Pra isso nós vamos ter que tirar o estacionamento da Brasil ou não anda. Transporte público em Balneário para funcionar tem que passar pela Brasil. Nós tínhamos pensado no transporte público local e na integração. Tanto é que aonde é a rodoviária hoje, em frente ao shopping, aquele local está reservado para um terminal de integração com Camboriú. E próximo da 3700, onde era a peixeira Oliane, ali tem um terreno que era o terminal de integração com a região sul. A rodoviária que hoje está ali, tem um terreno reservado para ela, desde 2008, que é em frente ao centro de eventos para ser a rodoviária. E o terminal de ônibus de turismo, o receptivo de turismo. Ou seja, nós teríamos esses dois grandes modais que fariam a praia paralelamente e com veículos menores fariam a costura em relação ao continente mar, ou seja, Leste-Oeste. Sul-norte, com esses grande modais, e Leste-Oeste com esses pequenos modais. Tarifa única, mas com certeza, para que funcione bem, no final ela terá que ser subsidiada pela prefeitura. Transporte público hoje que não é subsidiado pela municipalidade não funciona.

Edson Periquito: A nossa proposta é fazer aquilo que a gente tava fazendo, uma linha muito clara de conversa com a empresa que tinha a concessão. Foi prometida a modernização e não conseguiram manter nem o sistema que tinha precariedade, mas que tinha que ser aprimorado. A gente tinha uma linha de discussão que chegava à conversa do subsídio. Só que eles quebraram o caixa da prefeitura. No ano que vem, o próprio secretário da Fazenda anunciou que faltam R$ 150 milhões para poder manter o que já não estão fazendo. Você imagina: tem que fazer a revisão do Plano Diretor. Nós temos que dar um novo modelo construtivo para a cidade, nós temos que dar um tratamento diferenciado a regiões que alguns construtores que dominaram a cidade, e ainda querem continuar dominando. Vamos abrir a cidade, liberdade econômica, novos equipamentos turísticos, vamos apoiar o BC Port, vamos trazer geração de riqueza e renda. É um mandato com velocidade, que já inicia no primeiro dia de janeiro, não vamos esperar quatro anos para agir. Eu deixei a revisão do Plano Diretor pronta. Não tem como fazer transporte coletivo, não tem como fazer um campinho num bairro se não fizer a revisão do Plano Diretor e se não focar na geração de riqueza e oportunidade de emprego.

Fabrício Oliveira: O problema do transporte público já vinha até antes da pandemia, sofrendo, até pelo crescimento dos aplicativos e de outros modais. E pela falta de atualização do sistema. Com a pandemia isso se agravou em todas as cidades do Brasil. Nós estamos agora com uma extensão das obrigações da Praiana, que está entrando em algumas áreas de Balneário Camboriú, principalmente na região sul, onde o problema é maior, para locomoção, da área central para a área sul e vice-versa. Nós estamos lançando nos próximos dias, um projeto que vai, não somente estabelecer as linhas troncais, como também todas as intermediárias nos bairros e ruas que vai ter acesso através de aplicativo e de veículos menores. As troncais com veículos maiores, com prioridade para ônibus. Não basta ser somente um bom preço, mas tem que ser atrativo, pontual e, acima de tudo, seguro. Nós temos o projeto pronto. Nós vamos fazer um chamamento. Eu tenho certeza que será um marco de melhoria no transporte público e também uma solução, juntamente com a malha cicloviária que Balneário Camboriú está implementando, que será a maior malha cicloviária proporcional do país, vamos chegar a 120 km. Pra que Balneário Camboriú tenha alternativas de mobilidade, assim como as novas avenidas e acessos que nós estamos fazendo. Como, por exemplo, o novo acesso do lado norte da cidade, lá pela, Ziqueli, Ariribá, que vai, no futuro, conectar ao extremo do rio Camboriú até o extremo da divisa com Itajaí. Essas ações, essas avenidas, encurtando distâncias e aumentando a malha cicloviária, junto com o transporte público, vai ser um meio alternativo mais cômodo de locomoção dentro de Balneário Camboriú.

DIARINHO - O STF manteve a obrigação de o estado prestar suporte mensal de R$ 2 milhões para manutenção dos serviços do hospital municipal Ruth Cardoso, que atende aos habitantes da região. Com isso, o Ruth Cardoso precisa manter atendimento de urgência e emergência regional.  No início da pandemia houve queixa de falta de atendimento, que motivou uma ação do MP. O hospital foi denunciado por denúncias no seletivo de contratação de funcionários pra unidade. Qual a sua proposta para a saúde de BC e especialmente para o Ruth Cardoso?

Auri Pavoni: Uma cidade que nem Balneário Camboriú, que tem um dos prédios mais altos do país, construção de primeiro mundo, ter um hospital, um único hospital que atende pelo SUS a comunidade, naquele estado, não está à altura de Balneário Camboriú. Eu, Auri, sendo prefeito, nós vamos construir um novo hospital à altura do povo de Balneário, com tecnologia de ponta. Um hospital que venha atender as pessoas com dignidade. Se você olha na Atlântica, nós temos arranha-céus maravilhosos, construções de alto padrão e não tratamos o povo que constrói essa cidade da mesma maneira. A cidade antes de ser boa pro turismo tem que ser boa pra quem mora e vive nela. E é isso que nós vamos investir pesadamente. [Hospital Regional?] Ele vai ter que ser regional... Eu acho que as pessoas não querem saber se é regional ou não, tem que ter atendimento. E a saúde é o nosso maior patrimônio e nesse maior patrimônio é que nós devemos investir mais sempre.

Edson Periquito: Modernizar a saúde, trazer toda a questão do prontuário eletrônico, fazer uma gestão populacional de saúde, com todos os equipamentos já disponíveis. Esse é um ponto. O Ruth Cardoso, no meu tempo, não recebia um centavo do governo do estado e eu atendia regionalmente. Porque o homem público, ele não deve estar atendendo título de eleitor ou comprovante de residência. Se tu se propões a exercer um papel, com dignidade, com respeito às pessoas. O hospital foi feito para ser de porta fechada e eu que fiz ele de porta aberta. Quantas vidas já foram salvas?! Toda a rede de urgência e emergência da cidade fomos nós que criamos. O PA da Barra, o pronto socorro do Ruth Cardoso e a UPA do Nações, que demoraram três anos discutindo uma rampa se tava adequada ou inadequada. Um absurdo. Quer dizer: botar velocidade administrativa, fazer a revisão do Plano Diretor e ainda agradecer o governo do estado que agora dá R$ 2 milhões. Transformar isso num acordo para tirar lá da discussão judicial. Porque os R$ 2 milhões é importante. No meu tempo só recebia 25% do que era investido no hospital de produção do SUS. Hoje tem 25% do custeio de SUS e tem mais R$ 2 milhões. Aprimorar, abrir mais a casa, atender mais gente, botar mais equipamentos, melhorar a qualidade, aumentar as especialidades médicas e fazer a fila andar.

Fabrício Oliveira: O Ruth Cardoso nós que fizemos uma ação, nós fizemos uma ação do desligamento do atendimento regional para o atendimento municipal. Fomos impedidos pelo ministério Público e, veio a pandemia, evidentemente que nós não demos sequência ao desligamento. Mas veja, nós abrimos agora um hospital, foi o primeiro município de Santa Catarina a abrir um hospital especializado somente para o coronavírus. Hospital Ruth tem 10 leitos de UTI, esse hospital que nós abrimos agora tem 30 leitos de UTI, e atende a região inteira. Tão logo a pandemia passe, nós vamos persistir no caminho para transformar o hospital Ruth Cardoso num hospital municipal. UPA do bairro dos Municípios nós vamos abrir, que tá pronta, que hoje tá servindo pro hospital Municipal de Combate à Covid. Entregamos a UPA do bairro das Nações, que tá fazendo um belo trabalho. E vamos começar a UPA do bairro da Barra, um grande centro de excelência. Fora isso, nós estamos também avançando no atendimento domiciliar, principalmente, em relação ao coronavírus. O hospital Ruth Cardoso atende um público que nos últimos 10 anos dobrou. O maior crescimento é o da nossa região, é a nossa cidade. O  hospital Ruth Cardoso não foi projetado,   não foi construído para ser um hospital regional, e sim um hospital municipal. Nós precisamos avançar, principalmente nas cirurgias eletivas, nas cirurgias que já estão represadas por muito tempo, porque nós temos que dar prioridade ao atendimento regional.

DIARINHO - O senhor é um construtor de sucesso em Balneário Camboriú e teve passagens pela prefeitura como secretário. Os seus críticos falam que a sua prestação de contas ao TSE divulgou que possui apenas R$ 100 mil em patrimônio. Quem conhece a sua história fala que isso é irreal, pois o senhor é muito rico. Seus críticos também dizem que o senhor era secretário quando houve o escândalo da Trato Feito. O senhor se envolveu em corrupção no governo passado?

Auri Pavoni: Nunca me envolvi. Tanto é que jamais fui denunciado em corrupção em governo algum. A questão da Trato Feito, talvez eu seja o único no país, que entrei com uma ação para que o meu processo fosse julgado para que não prescrevesse. Um dia eu fui falar com o juiz,  e ele disse: “vai prescrever”. Como eu não queria que prescrevesse, eu peticionei para que fosse julgado. Quanto a questão dos meus bens é bem tranquila. Eu sou muito de família, e nós já fizemos a transição, ou seja, lá na nossa família é tudo dividido em família. A gente vê, historicamente, empresas familiares que não fazem bem a sucessão, e quando os primogênitos se vão, dá bagunça. Nós já organizamos tudo, a sucessão tá feita, quem toca a empresa é o meu filho, até por isso que eu pude me dedicar intensamente ao cargo de secretário tanto em Balneário Camboriú quanto em Itajaí. Porque eu estou tranquilo porque o meu filho toca a empresa tão bem quanto eu tocava.

 

DIARINHO – O senhor ensaiou uma grande chapa de oposição ao atual prefeito, mas ela não vingou e o senhor saiu com o vice do PSB. Seus opositores dizem que ninguém topou coligar com o MDB porque seu governo foi marcado por escândalos de corrupção ainda não esclarecidos, como a operação Trato Feito. Também houve a morte de um engenheiro, funcionário de carreira da prefeitura, que seria uma vítima desse esquema que teria funcionado no departamento de Análises e Projetos. O que o senhor tem a dizer sobre esses escândalos? Qual a garantia que um novo governo seu não seria também marcado por supostos esquemas de corrupção?

Edson Periquito: Não tem uma prova contra mim! A Trato Feio aconteceu já vai pra mais de seis anos, não tem uma condenação, não tem ninguém condenado. Ninguém pode imaginar que o ministério Público e o poder Judiciário não tenham inteligência. Eles têm inteligência. Se tivesse alguma coisa eu nem Ficha Limpa seria. Não poderia ser candidato. Não devo nada, moro na mesma casa que construí antes de entrar para vida pública. Tenho uma vida honrada, digna. Aquilo que aconteceu e deu certo será repetido e aquilo que aconteceu e deu errado será reformado. Vamos botar a cidade pra frente. E eles não quiseram coligar comigo porque eles não conseguiram compreender a importância do que que a cidade está precisando. A questão do Sérgio Renato não existe participação no Trato Feito, não tá certa essa conversa, não existe prova nenhuma, não existe nada. E nem no meu governo. Isso é  uma coisa particular que aconteceu e que merece ser apurada. Inclusive com pessoas oriundas de outros partidos que hoje estão concorrendo à prefeitura.

 

 

 

DIARINHO - Seus críticos dizem duas coisas sobre o senhor: que só cumpriu 1/3 das promessas de campanha e que se reeleito for, um ano depois, vai largar o governo para concorrer à vaga de deputado federal. A prefeitura seria assumida por seu vice, Carlos Humberto. O que tem a dizer sobre isso?

Fabrício: As promessas não cumpridas que a oposição, aliás, de maneira sorrateira, faz fakes news anunciando. Eu posso mostrá-las de todas as maneiras, de que todo o nosso plano de governo avançou muito. É bem verdade que muitas coisas não avançaram, mas todas elas estão muito encaminhadas. Desde a área da educação, na área dos rios, Balneário Camboriú agora é a cidade mais saneada de Santa Catarina. Estamos saneando o que eles nunca fizeram. A praia de Laranjeiras, Taquaras, Estaleiro e Estaleirinho, levamos águas e vamos fazer o saneamento. O rio Marambaia que ninguém nunca enfrentou. A economia da cidade está sendo revigorada. A vinda de investimentos que antigamente não vinham porque a conversa não era boa. O nosso sistema de licitação hoje, de governança, é o primeiro lugar pelo Urban System. No passado foi página policial, no passado foi matéria de Gaeco. A faixa de areia nunca fizeram. Nós licitamos, vamos assinar o contrato e vai ser homologada essa licitação. Avenida Ecoparque, no bairro dos Municípios, que eles nunca fizeram, nós vamos fazer agora. As pavimentações, 100 km de asfalto. O programa Abraço, ninguém nunca enfrentou o suicídio, a depressão. Todas as ações nós estamos fazendo, mas sem deixar Balneário nas páginas policiais. [E o senhor vai ser candidato a deputado federal?] Não! Eu tenho um compromisso com a cidade. Nunca fiz uma tratativa disso, nunca fiz uma conversa com o Carlos Humberto sobre isso.

 




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