Itajaí
Reclama de procedimento do pátio de veículos apreendidos de Balneário Camboriú
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
Vitor Maciel, de 36 anos, enfrentou o que chama de “saga” para retirar seu veículo que foi apreendido na segunda-feira passada, dia 26, no pátio da avenida da Lagoa, em Balneário Camboriú. De acordo com ele, tudo começou quando saiu do hotel onde trabalha e não encontrou o carro que havia estacionado na rua 1000 no centro da cidade. “Estacionei 5h30 para trabalhar só que coloquei o carro do lado esquerdo onde é carga e descarga até certo horário. Aí começou a saga”, comenta. Comerciantes informaram Vitor de que o veículo havia sido recolhido por volta das 11h30, mas quando ele chegou ao pátio, o local já estava fechado e só abriria às 14h. “Chamei um uber, fui pegar o documento, voltei e a funcionária emitiu uma multa que eu tinha que pagar somente no Banco do Brasil. Pedi para um conhecido pagar a taxa,” narra. Após pagar, Vitor ainda precisou baixar um aplicativo e esperar cinco horas para que o aplicativo atualizasse, mas isso não aconteceu. Ele foi na delegacia para emitir um comprovante de que a taxa havia sido paga e tentar enfim retirar o carro. “Quando voltei ao pátio era 18h03 e o local fechou às 18h,” lamenta. O morador só conseguiu retirar o carro no dia seguinte. Segundo ele, entre guincho e diária foram R$ 130,00, além dos R$ 55,00 com transporte e mais a multa que ainda vai vir. Vitor questiona porque o sistema não é mais eficiente para que os motoristas não tenham tantos transtornos. “Tudo o que eles fazem já é de propósito para ti não conseguir retirar o carro no mesmo dia para pagar multa e diária. E se eu não tivesse um celular, ou fosse alguém de idade, como funciona? Fica com o carro preso e nunca mais tira. Somente um banco para pagar a taxa, ou seja, todo procedimento para o carro ficar mais tempo lá. ” desabafa.