O comerciante Liniquer Casagrande, dono de uma conveniência em Balneário Camboriú, sofre desde a semana passada pra receber de volta o valor de uma compra debitada quatro vezes no caixa do supermercado De Angelina, da Terceira avenida. O mercado alega que já estornou o valor para a Caixa Econômica Federal e que o cliente precisa procurar o banco para resolver.
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O caso aconteceu quarta-feira da semana passada. Ele comprou R$ 87 em produtos no mercado, mas por um problema na máquina de cartão, a caixa passou quatro vezes a compra e o valor foi debitado ...
O caso aconteceu quarta-feira da semana passada. Ele comprou R$ 87 em produtos no mercado, mas por um problema na máquina de cartão, a caixa passou quatro vezes a compra e o valor foi debitado todas as vezes da conta corrente. “Sempre comprei lá e nunca tive nenhum problema. É a primeira vez que acontece isso”, explicou.
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Ele retornou na quarta-feira passada duas vezes pra falar com a gerência. “Retornei, mas o gerente disse que não tinha o que fazer porque o valor já tinha sido estornado”, diz.
O comerciante voltou ao mercado na sexta-feira, no sábado e domingo de manhã, mas não conseguiu resolver o problema. Ele também procurou o Procon, que alegou que o mercado também devolveria o valor em 48 horas.
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Liniquer voltou ao mercado ontem, mas o De Angelina informou que ele precisa esperar o banco devolver o valor estornado pelo mercado. “Já passou uma semana, eu preciso pagar luz, internet, várias coisas”, alega.
Em nota, o jurídico disse que os quatro valores de R$ 87,65 "não foram recebidos pelo supermercado, visto que todas as tentativas retornaram como “pagamento negado”, conforme declaração emitida pela empresa Getnet, vinculada ao grupo Santander, o qual responde pelas máquinas de cartão do mercado”, informou.
O mercado acredita que o problema é de responsabilidade da instituição bancária [a Caixa Econômica], que supostamente retirou o valor da conta do consumido mas não repassou à nossa empresa. Mesmo assim, o mercado está ajudando.“[O mercado] toma as providências necessárias e possíveis junto à instituição financeira para que a Caixa reembolse o quanto antes o valor supostamente retirado”, finalizou.