Há três anos consecutivos Navegantes tem registrado uma redução no número de mortes violentas na cidade. Em 2018 foram 12 assassinatos, em 2019 foram 11 e até agosto deste ano a cidade registrou seis assassinatos e um feminicídio. As mortes violentas cometidas em 2020 já foram esclarecidas pela polícia Civil.
O primeiro assassinato da cidade aconteceu no dia três de março. Fábio Alexandre da Silva foi encontrado morto na rua José Juvenal Mafra, no centro, em frente de uma oficina mecânica. Quatro ...
O primeiro assassinato da cidade aconteceu no dia três de março. Fábio Alexandre da Silva foi encontrado morto na rua José Juvenal Mafra, no centro, em frente de uma oficina mecânica. Quatro dias depois, Fábio Garcia Costa foi morto na rua Sérgio Gaya, no São Domingos. O mês de abril passou sem nenhuma morte violenta. Já o mês de maio foi o mais violento até agora, com três assassinatos em 30 dias.
O primeiro foi no dia dois de maio, feriadão do Trabalhador, quando Willian Litwinski foi morto na rua Natividade Costa, no centro, durante uma festa mesmo na quarentena. No dia 30, o corpo de Marcos Rogério de Carvalho foi encontrado no meio da mata da rua professor Francisco José Baron, na Meia Praia. No dia seguinte, Márcio Ávila de Oliveira foi executado na rua Francisco de Paula Seara, no bairro São Paulo, em um terreno baldio próximo da Havan.
O último assassinato registrado neste ano foi em 18 de junho, quando Edivaldo Sabino de Oliveira foi espancado até a morte na rua Natividade Costa, no centro.
A cidade ainda registrou o feminicídio de Rosane Vieira, 48 anos, morta com golpes de faca pelo marido, na frente do filho de 13 anos, na casa da família, na rua José Silvestre Toledo dos Santos, no bairro São Domingos. O crime foi no dia 18 de junho. O assassino já está preso.
Segundo o delegado Rodrigo Coronha, responsável pelas investigações de assassinato na cidade, todos os crimes foram esclarecidos e os agressores presos. O delegado frisa que houve uma redução drástica no número de assassinatos se analisados os dados dos últimos sete anos.
O ano de 2014, segundo ele, foi um dos mais violentos da história da cidade, com 35 mortes. Em seguida, aparecem os anos de 2017 com 25 assassinatos e o de 2016 com 21 execuções.
Pro delegado, a queda nas mortes violentas reflete as ações contra o crime organizado. “Trabalho investigativo contra o crime organizado, leia-se PGC, com resposta rápida nas investigações aos crimes contra a vida”, explica.
Além das investigações, o delegado acredita que o trabalho preventivo da polícia Militar e a instalação de mais câmeras de monitoramento no município têm ajudado a evitar mortes violentas em Navegantes.