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Coronavírus preocupa o empresariado

Roberto Azevedo

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Líderes empresariais de Santa Catarina apoiaram as medidas anunciadas pelo governador Carlos Moisés da Silva para barrar o avanço do Coronavírus no Estado mas já fazem a ressalva de que, em curto prazo, esperam medidas para diminuir o impacto financeiro que o decreto de quarentena trará à economia.

Dois deles, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, e da Federação das Associações Empresariais (Facisc), Jonny Zulauf, manifestaram-se de que o próximo passo, o de enfrentar os problemas, necessitará de apoio ao setor produtivo e varejista.

O secretário Paulo Eli (Fazenda) reconhece de pronto que a queda no consumo poderá redundar em uma queda de R$ 400 a R$ 900 milhões por mês na arrecadação, muito maior do que o problema mais semelhante com este, os 12 dias de greve dos caminhoneiros, em 2018, da ordem de R$ 600 milhões, e levou seis meses para recuperar a normalidade.

PACOTE COM MÁSCARAS

Fora o visual do encontro, o pacote apresentado pelo governo federal para atender profissionais autônomos e informais, um “voucher” de R$ 200 por mês, do plano anticoronavírus, foi uma saída interessante adotada pelo governo federal. O ministro Paulo Guedes (Economia) pilotará a distribuição, que poderá ser facilitada pela internet e durante três meses. Imóveis desocupados do Programa Minha Casa MinhaVida, serão reservados para abrigar pacientes que precisem ficar isolados por causa do Covid 19. Há um plano para socorrer companhias aéreas que tiveram mais de 50% de redução de demanda em função do cancelamento de voos domésticos e internacionais.

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Em números

Como o consumo no comércio é movido, de acordo com estudos da Fazenda, em 30% por impulso, este é um sinal de que a perda será significativa no caixa do Estado, sentencia Paulo Eli. Haverá um esforço para recompor prazos e buscar o equilíbrio, mas perda é mais do que uma palavra para quem comemorava discreta recuperação dos números.

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Medidas

Créditos facilitados para micro e pequenos e créditos subsidiados pelo governo, alguns sem pagamento de juros, além de ampliar os juros para empresários, são medidas que estão em estudo pela equipe do governador Carlos Moisés, conforme ele revelou na coletiva no início da noite desta quarta (18). Há ainda a possibilidade de prorrogação de tributos estaduais, como foi feito pelo Planalto em relação ao Simples Nacional, o que depende de acordo com os demais estados no Confaz.

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Positivo

Governador Carlos Moisés da Silva agradeceu ao presidente do TJ, desembargador Ricardo Roesler, que garantiu R$ 10 milhões (do Fundo de Transações Penais), recurso que se juntará aos R$ 20 milhões da Assembleia e R$ 20 milhões e do Tribunal de Contas, além de R$ 8 milhões, do Fundo dos Bens Lesados), do Ministério Público. O recurso será utilizado na melhoria de UTIs de hospitais públicos e privados, mais do que justificado com 14 casos confirmados e 177 em investigação em todas as regiões do Estado.

Guerra das panelas

Muita gente bateu panelas depois das 20h30 na Capital e em outras cidades do Estado para protestar contra o presidente Jair Bolsonaro. Como já se sabia, os seguidores de do presidente reagiram com um “mini-foguetaço” entre seus seguidores.

Assembleia

A suspensão das sessões e das reuniões das comissões na Assembleia prosseguem na semana que vem e a novidade será a possibilidade de realização de sessões virtuais caso seja necessária alguma medida sobre o Covid-19.

A decisão foi da Mesa Diretora do Legislativo Estadual e será publicada no Diário Oficial deste quinta (19). Uma medida acertada diante do quadro da endemia.

Pois é

Prefeito Luciano Buligon, que é do mesmo partido do governador Carlos Moisés, voltou atrás e decidiu cumprir a não utilização do sistema de transporte coletivo de Chapecó.

Além de ter pego muito mal, o Ministério Público Estadual já está atrás de prefeituras e estabelecimentos que não querem atender ao decreto de situação de emergência.



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