Itajaí

Bolsonaro respalda ato contra o Congresso

A declaração do presidente Jair Bolsonaro de que apenas compartilhou uma publicação que chamava para um protesto contra o Congresso Nacional, no próximo dia 15, não serve para retirá-lo da cena preocupante, tampouco da autoria da ideia, até porque a respalda. Deputado federal por sete mandatos, o presidente da República conhece muito bem o atalho das crises que envolvem Executivo e Legislativo e o quanto mostrar à sociedade de que os parlamentares nas duas casas atrapalham a vida do inquilino do Palácio do Planalto rende apoio fácil e votos, além de likes. Há muito, desde a posse há um ano e praticamente dois meses, Bolsonaro mantém-se como um candidato em campanha, não consegue sair do palanque para agradar a fatia de cerca de 30% do eleitorado que o segue fielmente, pois em sequência criticou o Judiciário (Supremo), muitas vezes o Congresso e, há duas semanas, criou um clima de desconforto com os governadores dos estados ao sugerir que os combustíveis não diminuíam de preço por causa do ICMS cobrado nas unidades da federação. Desestabilizar o Legislativo é a mesma tática usada contra o Supremo e os governadores, pretende expor as eventuais mazelas como se elas não existissem na administração federal, porque o foco do problema foi trocado. Algo comum O mais natural em qualquer conversa de bar ou nos intermináveis debates nas redes sociais é que o assunto leve ao pesado ataque a deputados federais e senadores, como se fosse deles o monopólio da corrupção, patrocinada por empresários inescrupulosos. Bolsonaro surfou nesta leitura durante quatro anos, antes de chegar ao Planalto, como a imagem de avesso à política e a de que se descolava da estrutura, salvo pela imagem de que nunca prevaricou ou entrou em negociatas. Só um Algo não tão incomum nos bastidores, a reclamação de que determinado deputado foi ignorado em uma solenidade e que as importância de ter conseguido emendas para determinada instituição ou entidade, com emendas, veio a público na Assembleia. A deputada Luciane Carminatti (PT) soltou o verbo contra o governador Carlos Moisés pelo fato ter somente dado espaço ao deputado Jair Miotto (PSC) – que destinou R$ 150 mil ao Hospital Regional de Chapecó -, enquanto ela, que repassou R$ 800 mil e os deputados Altair Silva (PP) e Marcos Vieira (PSDB), respectivamente R$ 600 mil e R$ 120 mil. O problema Carminatti deu um recado direto a Moisés e questionou se não seria mais “civilizado e educado” chamar todos os deputados e citar as emendas, pois até “a administração do hospital ficou constrangida”. “Não se faz política desse jeito, isso é velha política”, declarou Luciane que completou: “se não sou bem-vinda, não me convide”. Em alta Cresce a força do nome do empresário Topázio Silveira Neto, dono da Flex, uma gigante do setor de Call Center, para ser vice em uma chapa à prefeitura de Florianópolis. Topázio estava engatilhado com o PSB, mas depois da intervenção da executiva nacional para seguir com a Frente Popular, que é de esquerda, o empresário já está de malas prontas para o Republicanos, cuja filiação pode ser feita até o fim deste mês. Aliás O Republicanos entrou na mesma trilha do PL e começou a prospectar filiações de bolsonaristas catarinenses, que não podem concorrer pelo PSL, devido à cisão no Estado, nem pela Aliança Pelo Brasil. O presidente estadual da sigla, o deputado estadual Sérgio Motta, vê no perfil do partido, conservador nos costumes e liberal na economia, além dos 31 segundos de propaganda no rádio e na TV, pontos que atraem os novos aliados. DEPOIS DA FOLIA A sessão na Assembleia pós-Carnaval terminou pouco depois das 16h, sem deliberações. Mas não faltou emoção e críticas em plenário. Da figura de Jesus Cristo retratada em várias cores e dramas sociais pela Escola de Samba Mangueira, na Marquês do Sapucaí, às cobranças pela manutenção de quatro praças de pedágio na BR-101 Sul, leilão vencido pela CCR. Mas em um momento importante, o deputado Bruno Souza (NOVO) praticamente exortou os colegas a aprovarem agora a Reforma da Previdência, enquanto a chamava de tímida e de “Reforminha”. A ameaça de sentar em cima e empurrar com a barriga o texto apresentado por Carlos Moisés motivou Bruno, que, na foto, conversa com os governistas Ricardo Alba e Coronel Onir Mocellin, ambos do PSL.

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