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O senador Jorginho Mello, presidente estadual do PL, define como uma conversa para “afinar” a parceria o encontro que fará, nesta sexta, em Florianópolis, com sete deputados do PSL: os estaduais Ana Carolina Campagnolo, Felipe Estevão, Jessé Lopes e sargento Lima (líder da bancada) e os federais Caroline de Toni, Coronel Armando e Daniel Freitas.
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Junto ao deputado federal Eduardo Bolsonaro, ao senador Flávio Bolsonaro e a Jair Bolsonaro - a quem visitou na quinta (19) para tratar de prioridades para o Estado, pincipalmente sobre investimentos em infraestrutura -, esta composição está adiantada, por isso a conversa com os parlamentares que romperam com o governador Carlos Moisés por entender que ele se afastou do presidente da República, que precisa definir alguns pontos.
O pano de fundo é a campanha do ano que vem, onde o PL deve servir de guarida para os que não têm mandato e precisam concorrer a prefeito, vice ou vereador, e que não contarão com a legenda do PSL, tampouco da Aliança Pelo Brasil, que não terá tempo para se viabilizar a tempo para participar da eleição de 2020.
ATÉ NO RECESSO
Passava das 10h e o tapete vermelho e as portas de acesso da Assembleia registravam o grande tráfego de deputados, em pleno primeiro dia de recesso do parlamento. Ada de Luca (MDB) e Maurício Eskudlark (PL), eram alguns deles. Uma longa conversa entre os deputados Marcos Vieira (PSDB), presidente da Comissão de Finanças, e o vice-presidente da casa, deputado Mauro de Nadal (MDB) foram flagrados em longa conversa no acesso do estacionamento da Assembleia. O motivo: redação final de projetos, papelada para assinar, o pedido de autógrafos em documentos ao presidente Julio Garcia (PSD).
Alianças
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O PL e o time dos rebelados do PSL catarinense tendem a começar uma relação mais duradoura, algumas alianças pontuais em municípios de médio e grande porte. Jorginho também mira 2022 e pretende atrair os pesselistas mais conservadores para um projeto ao governo com as bênçãos de Bolsonaro, tanto que está na Frente Parlamentar Brasil Acima de Tudo, liderada por Eduardo Bolsonaro.
Perceptível
Depois de ter ficado em Brasília, após o início do recesso, Jorginho tem se empenhado na interlocução das questões catarinenses com o governo federal, mas também está de olho no fechamento dos orçamentos dos ministérios e nos empenhos de recursos para o Estado. Tanto que, na antessala da Presidência, para a audiência com Bolsonaro, ouviu do catarinense Lucas Dalló, coordenador de relações institucionais do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, um comentário e tanto: “Jorginho, mas tu és trabalhador. Brasília já está vazia e o senhor tá batalhando ainda aqui!”.
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Futuro
O deputado federal Daniel Freitas, ex-vereador em Criciúma, deve ser o primeiro presidente da Aliança Pelo Brasil em Santa Catarina. A articulação já teve início e ganha força.
Melhorou
Deputado Maurício Eskudlark (PL), líder do governo na Assembleia, ficou sob observação até meia-noite de quarta (18), no Hospital de Caridade, em Florianópolis, e depois foi liberado. Apareceu à tarde na Assembleia, na quinta (19), bastante disposto e declarou que o mal-estar que teve, algo parecido com uma gastrite, não foi grave, mas agradeceu o empenho do colega médico Vicente Caropreso (PSDB), que fez o primeiro atendimento, ainda em plenário, e quando Eskudlark percebeu, já havia falado com pelo menos dois outros médicos e um deles já o esperava para acompanhá-lo ao hospital.
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Quem fica
Eskudlark não será mais o líder do governo, a partir de fevereiro do ano que vem, isso porque aceitou a provocação do secretário Douglas Borba (chefe da Casa Civil) para não sair da função durante o recesso. A coluna provocou dois emedebistas, Luiz Fernando Vampiro (líder da bancada) e Valdir Cobalchini, separadamente, sobre a possibilidade de um deles vir assumir a liderança de Moisés na Assembleia e a resposta foi negativa, mesma posição do tucano Vicente Caropreso. Cresce a possibilidade de Rodrigo Minotto ou de Paulinha da Silva, ambos do PDT, remarem nesta canoa.
Balanço 1
O governador Carlos Moisés da Silva reuniu um grupo de jornalistas de várias regiões do Estado numa recepção de Natal, na Casa d’Agronômica, e fez uma avaliação positiva dos avanços do Estado nos seus quase 12 meses de administração, que ainda terão a reinauguração da Ponte Hercílio Luz. O balanço oficial será em uma coletiva no próximo dia 3 de janeiro, mas é visível o entusiasmo do governador, muitas vezes questionado por ter mudado o jeito de se relacionar com os deputados estaduais.
Balanço 2
Já o presidente da Assembleia, Julio Garcia, garante que este foi um ano especial para a Assembleia, não só pela renovação em plenário, fato que não atrapalhou os trabalhos, mas sim pelo protagonismo assumido pelo parlamento, notadamente na questão das isenções fiscais e na antecipação do que ele chama de doação ao governo do Estado de R$ 118 milhões, em agosto, que contou com o TJ, o MP, o TCE. Nesta sexta (20), a equipe técnica da Assembleia anuncia oficialmente de quanto será o repasse do duodécimo do Legislativo não utilizado ao Executivo, algo em torno de R$ 70 milhões, corre nos bastidolres
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