Itajaí

Cadeião do Matadouro sem data para ser desativado

Fechamento depende da abertura do presídio feminino da Canhanduba

O presídio Regional de Itajaí, o cadeião do Matadouro, no bairro Nossa Senhora das Graças, ainda não tem data pra ser fechado. Previsto pra ser desativado em 2017, a mudança depende da abertura do presídio Feminino no complexo Penitenciário da Canhanduba. O departamento de Administração Prisional (Deap) informa que trabalha pra ativar as operações da nova unidade com a “maior brevidade possível”. O Deap não explicou o que falta pra abrir o novo presídio. A estrutura está pronta, mas estaria dependendo da contratação de agentes prisionais. Em outubro, o governo do Estado lançou concurso público com 600 vagas pra agente penitenciário em Santa Catarina. Considerando todas as etapas da seleção, a nomeação de novos agentes não rola antes de maio do ano que vem. O novo presídio Feminino tem capacidade pra receber 286 detentas. É o suficiente pra abrigar as 226 internas, duas delas transexuais, que hoje estão na unidade do Matadouro. Do total de presas, 173 estão condenadas e outras 53 estão com prisão provisória. A estrutura tem setores de saúde, assistência social, educação, e administrativo, entre outros. Futuro incerto O futuro do cadeião do Matadouro, depois que for desativado, ainda está em estudo pelo Estado. Ainda em 2016, a prefeitura chegou a levantar a proposta de construir um centro comunitário na área. A sugestão partiu da ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Itajaí, que cobra o fechamento da unidade desde 2013. Só que o processo de desativação voltou à tona após um incêndio atingir a unidade em outubro, durante a madrugada. O fogo detonou o setor administrativo, berçário e oficina de trabalhos manuais. Um grupo de 15 detentas precisou ser transferido de ala, mas ninguém ficou ferido. De acordo com o presidente da comissão de Assuntos Prisionais da subseção da OAB de Itajaí, Leonardo Costella, após o incêndio a direção do Deap esteve em Itajaí. Houve reunião com a juíza da vara de Execuções Penais e visita ao antigo cadeião e ao novo presídio feminino pra verificar o que faltava pra mudança. “Acredito que o principal problema seja a falta de efetivo. A quantidade de agentes prisionais na atual unidade não conseguiria atender com segurança a estrutura nova”, avalia Leonardo. Prefeitura tem interesse na área O secretário Municipal de Segurança de Itajaí, Rui Garcia dos Santos, disse que o município tem interesse na área do cadeião se o governo do Estado não tiver planos pra ocupar o local. Antes de levantar propostas, no entanto, Rui informa que vai defender a ideia pra que o local possa abrigar o instituto Geral de Perícias (IGP), que hoje funciona na avenida Joca Brandão, e uma unidade do instituto Médico Legal (IML). Atualmente, Itajaí depende do IML de Balneário Camboriú, que atende toda a região. O governo estadual, no entanto, prevê que o IGP e o IML funcionem no novo complexo de segurança da polícia Civil, em construção na esquina da Joca Brandão com a Sete de Setembro.



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