Itajaí
Castanheira diz que vereadores têm “conduta criminosa”
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
Antônio Gabriel Castanheira Júnior, secretário de Segurança Pública de Balneário Camboriú, está envolvido em mais uma polêmica com dois vereadores da cidade. Ele detonou as declarações dos vereadores criticando a aquisição de 10 totens de segurança. Segundo ele, os vereadores disseram que o dinheiro investido no novo sistema de segurança poderia ser destinado à saúde e educação. Pro secretário, a informação não procede porque a verba é vinculada à Segurança e, portanto, só pode ser investida para esse fim. “Esses vereadores têm consciência que essas verbas são vinculadas para o trânsito e não podem ser aplicadas em outros lugares. São declarações criminosas e movidas por interesses partidários e políticos, contra o interesse da população”, discursou. O secretário afirma que os parlamentares poderiam questionar a importância do serviço e o valor pago, mas não poderiam sugerir que o valor investido fosse para outras áreas. Ele não quis informar o nome dos vereadores que está criticando. Vereador se queimou O vereador Nilson Probst (PMDB) informou que fez um requerimento à mesa diretora para que encaminhe um ofício ao prefeito Fabricio Oliveira (PSB). Ele quer saber qual o ato criminoso e quem são os vereadores aos quais o secretário se refere na nota. Nilson alega que não é contra o totem, mas questiona a forma como a aquisição está sendo feita. Pra ele, o município deveria adquirir um número menor de equipamentos e em caráter experimental, a exemplo de outras cidades. O vereador ainda questiona a compra com dispensa de licitação. “Primeiro, se o dinheiro for do Funtram só pode ser utilizado para trânsito. Eles não podem comprar esses equipamentos para segurança. Se for da segurança, é como qualquer outra secretaria. Se indagar o secretário sobre a compra de equipamentos é algo criminoso, então não sei o que é ser vereador”, declarou. Mais de 1 milhão e meio O município alugou 10 totens de monitoramento da marca Helper. Eles devem ser instalados em pontos estratégicos da cidade. Cada totem custa R$ R$ 13.500 ao mês, o equivalente a um contrato anual de R$ 1,6 milhão. Após 12 meses, a secretaria pode cancelar o contrato ou prorrogá-lo por até 48 meses. O totem é uma estrutura física com giroflex, câmera de segurança e botões de emergência para comunicação com a central. Eles prometem detectar situações de risco e se comunicar com uma central de monitoramento. “Os totens controlam o tráfego dos veículos, monitoram placas (se o veículo tem irregularidades no documento ou até se é roubado) e permitem a interação da pessoa com a central. Vão substituir com eficiência uma base fixa, porque ainda armazenam as informações”, argumenta o secretário. A empresa foi contratada sem licitação, segundo Castanheira, por ser a única no país a oferecer o serviço.
 
Já possui cadastro? Faça seu login aqui.
OU
Quer continuar lendo essa e outras notícias na faixa?
Faça seu cadastro agora mesmo e tenha acesso a
10 notícias gratuitas por mês.