[caption id="" width="800" align="aligncenter"]Marca vai ser incluída na Lista Suja do trabalho escravo [/caption]Auditores fiscais do Ministério do Trabalho flagraram 15 pessoas, incluindo uma adolescente de 14 anos, em trabalho análogo ao escravo em oficinas que costuravam para a marca Zara, em 2011, em São Paulo. A marca então processou a União com uma ação pra anular os autos de infração.
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Na semana passada, a 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo determinou que o trabalho análogo ao escravo é mesmo de responsabilidade da marca de roupas, que faz parte do grupo multinacional ...
Na semana passada, a 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo determinou que o trabalho análogo ao escravo é mesmo de responsabilidade da marca de roupas, que faz parte do grupo multinacional Inditex.
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Segundo o desembargador Ricardo Artur Costa Trigueiros, relator do acórdão , “é impossível” aceitar a ideia de que a Zara não sabia o que estava acontecendo nas oficinas de costura, em uma espécie de “cegueira conveniente”.
A decisão judicial também possibilita que a Zara seja positivada no Cadastro de Empregadores que mantiveram trabalhadores em condições análogas às de escravos, a conhecida”Lista Suja”.
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Para Ricardo, a Zara pretendia, com a cegueira deliberada, “obter um produto de qualidade barata, através de quarteirização, que obviamente implicava em baixíssimos custos, que somente poderiam ser obtidos de forma ilegal”.