A prefeitura de Itajaí reuniu o staff do governo e a imprensa, na manhã desta segunda-feira, pra prestar contar dos números da Marejada 2017. O balanço geral indicou que a prefeitura não desembolsou nenhuma verba pública pra realizar a festa. O dinheiro usado pra deixar a estrutura da festa pronta, por exemplo, veio do repasse feito pelos patrocinadors, empresas que exploraram o evento e também do fundo municipal de turismo. A cobrança de ingresso, que rende uma boa graninha pra outras festas, como a Oktoberfest, será analisada pras próximas edições, mas não há nada decidido ainda. Diferente dos anos anteriores, quando a administração municipal investia dinheiro na festa, esse ano o evento foi praticamente bancado por dois patrocinadores, o Bradesco e a Brasil Kirin, que venceram as licitações. Responsável pela venda de bebidas, cenografia e também decoração, a Brasil Kirin investiu R$ 1 milhão e 14 mil reais. Em contrapartida, repassou R$ 432 mil à prefeitura. Já o Bradesco gastou R$ 229 mil na gastronomia e também decoração dessa área e repassou R$ 142 mil à administração municipal. Também houve repasse de R$ 30 mil do parque de diversões e mais R$ 48 mil do estacionamento da festa.   O prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni, comemorou o resultado financeiro da festa. Ele diz que, mesmo sem a cobrança de ingresso, a Marejada se pagou e não deu prejuízo aos cofres públicos.  Mas lembrou que, mais importante do que números, é o resgate cultural da Marejada para as festas de outubro. Apesar de não ter nada definido ainda, a cobrança ou não de entrada será repensada para as próximas edições. Mas o que se tem certeza é que, em 2018, o evento será ainda melhor. “O desejo é sempre fazer melhor do que a edição anterior”, discursou Morastoni.