A ponte de madeira que liga as ruas Maristela Mendes Amorin e Eurides Tomazoni, no bairro Itajuba, em Barra Velha, foi incendiada na madrugada de ontem. Um dos pilares foi entortado e a estrutura foi danificada. A defesa Civil interditou a pinguela.
Não se sabe o horário que o incêndio começou, mas o fogo foi controlado pelos moradores antes do amanhecer. Em cima da ponte havia um pneu e pedaços de madeira em chamas. Um dos pilares de sustentação ...
Não se sabe o horário que o incêndio começou, mas o fogo foi controlado pelos moradores antes do amanhecer. Em cima da ponte havia um pneu e pedaços de madeira em chamas. Um dos pilares de sustentação da pinguela foi entortado.
Elton Cunha, diretor da defesa Civil, conta que o fogo e os danos causados abalaram a estrutura da ponte, que foi interditada. Pra não correr o risco de alguém atravessar o rio por ali, a secretaria de Obras começou a desmanchar a travessia.
Coisa de pescador
O pedreiro aposentado Waldir Rodrigues, 75 anos, o Waldir da Pinguela, conta que há três meses alguns pescadores ameaçaram tacar fogo na pinguela se ela não tivesse a altura aumentada pela prefa.
A intenção dos pescadores era erguer a ponte em um metro e meio para que as embarcações pudessem passar ao sair pelo rio Itajuba. Waldir não sabe quem foi que tacou fogo, mas acredita que foi algum pescador. Ele chamou a polícia Militar e registrou um boletim de ocorrência na delegacia.
O morador conta que esta foi a quarta ponte construída no local desde 1996. “Era um benefício para a comunidade que precisa pegar ônibus para ir ao centro, ao banco. Sem a ponte, demora mais e prejudica os moradores”, lamenta.
Valdemar Paiva, secretário de Obras, já recebeu vários pedidos, inclusive de vereadores, para levantar mais a ponte. Segundo ele, os trabalhos para subir a estrutura em 90 centímetros estavam previstos para começar ontem.
Com o incêndio, não há previsão para a construção de uma nova travessia no local. “Agora precisamos ver os projetos. Íamos atender aos pedidos, mas infelizmente fizeram isso”, conclui.
