A garota, que golpeou o rapaz pelas costas, foi apreendida pela polícia. O vigilante da escola tirou a faca da mão da estudante e chamou a polícia Militar.

A garota, que golpeou o rapaz pelas costas, foi apreendida pela polícia. O vigilante da escola tirou a faca da mão da estudante e chamou a polícia Militar.

O garoto foi socorrido pelo Samu e levado para o hospital Ruth Cardoso. Ele passa bem, pois o corte foi superficial.

Briga por celular

A agressão teria sido uma vingança. A aluna contou que o colega tinha tomado o celular dela junto com outros alunos, na última segunda-feira.

A garota vai ficar apreendida por cinco dias e vai responder um ato infracional por tentativa de assassinato.

Poderia ter sido pior

A delegada Inara Drapalski, da delegacia da Mulher, ouviu a aluna e a família dela ontem.

A mãe disse que a filha não tem histórico de agressões. Ela acredita que a menor teve um ataque de fúria por causa do sumiço celular. Nem a polícia Civil e nem a Militar sabem o que aconteceu ao aparelho de telefone.

Pra delegada, a situação poderia ter sido pior, caso o segurança da escola não tivesse segurado a aluna.“Ela não mediu o que poderia acontecer. Só parou porque foi obstada”, diz a delegada.

A delegada confirmou que o motivo da agressão estava relacionado ao sumiço do celular da garota no dia anterior.

A aluna fazia um trabalho em grupo na sala de aula, quando saiu e deixou o aparelho sobre a carteira. Na volta, o celular tinah sumido. Ela desconfiou que o telefone tivesse sido furtado por um dos alunos do grupo.

Ontem, resolveu acertar as contas com um dos suspeitos de pegar o aparelho e a situação quase acabou em desgraça. A delegada não soube informar se a menina vai voltar a frequentar a escola, pois quem deve resolver isso é a família e a instituição de ensino.

Escola vai discutir situação com as famílias

A diretora da escola, Silvana Franco, conversou com os pais da garota, que começou a estudar no João Goulart este ano.

Os pais da vítima, que está há mais tempo na escola, também foram contatados, mas ainda não foi decidido qual medida disciplinar será tomada com os estudantes.

Silvana disse que qualquer tipo de punição será discutida antes com as famílias. O assunto também será abordado hoje com professores, durante reunião pedagógica que tava marcada antes do episódio.

A direção também acionou o Conselho Tutelar para acompanhar a situação. Por se tratar de ato infracional, o conselho informou que o caso fica sob responsabilidade da delegacia e do Ministério Público.