Itajaí

“Homem do chifre” morre de parada respiratória

O propagandista mais famoso da região lutava contra um câncer

O popular garoto-propaganda de Balneário Camboriú, Carlos Alberto Silva, conhecido como o “Homem do chifre”, morreu ontem pela manhã no Pronto-atendimento (PA) de Barra Velha, após passar mal e sofrer uma parada respiratória. Ele estava há três meses vivendo numa casa de repouso na cidade, enquanto tratava um câncer de pulmão. Natural de Pernambuco, tinha o carisma e o megafone como marca registrada, e calou sua famosa voz aos 74 anos. Apesar de não ter mais parentes, deixa muitos amigos e admiradores não só em Balneário, como também em outras cidades onde já trampou, como Floripa. Ontem à noite, o corpo ainda aguardava liberação no PA para o sepultamento. Como nenhum parente foi localizado o processo de liberação se complicou. O asilo acionou o Ministério Público para garantir um enterro digno. Até ontem à noite, ainda não se sabia o local do sepultamento. O corpo, no entanto, deve ser velado no asilo depois que acontecer a liberação, conforme informou uma funcionária da casa de repouso. A preocupação dos amigos era que o homem fosse sepultado como indigente. Ele tava em tratamento de câncer de pulmão e comprávamos remédio pra ele”, contou Anita Gonzalez, que conhecia o Homem do Chifre há mais de 30 anos e era uma admiradora do personagem. Os amigos também faziam uma vaquinha para mantê-lo na casa de repouso. Os materiais usados pelo propagandista, como o famoso chifre e o megafone, ficaram na casa de Anita. “Nem sei o que fazer”, disse ontem, ainda abalada. Com visual irreverente, incluindo o chapéu com chifre, as roupas coloridas e geralmente de minissaia, Carlos Alberto vivia da divulgação de shows, anúncios de lojas e promoções. Com o megafone também divertia turistas e brincava com as crianças, tanto pelas areias da praia quanto pelas ruas centrais de Balneário. Uma vez ou outra, ainda usava sua voz para dar opiniões sobre diversos assuntos e tava sempre pronto a jogar conversa fora. Apesar da alegria que estampava no rosto, o “Homem do Chifre” teve uma história dramática. De origem pobre, foi abandonado pelos pais ainda criança, passando a viver nas ruas. Ele chegou a Santa Catarina nos anos 1980. Depois de um tempo em Florianópolis, veio para Balneário. O seu estilo inconfundível rendeu matérias em vários jornais, sites e até reportagem nacional na Rede Globo.



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