Itajaí
Cooperfoz se preocupa com a quantidade de lixo
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
Fundada há 17 anos, a Cooperfoz conta com o trabalho de 33 cooperados que fazem a triagem, separação, prensagem e a comercialização do resíduo reciclável coletado pela prefeitura de Itajaí e também os enviados pela Marinha, Porto e Petrobras. “Nesses 17 anos de empreendimento, a prefeitura e a população sempre nos viram com bons olhos e isso nos ajudou a crescer de maneira mais sólida”, explica o presidente da Cooperfoz, Jonatas de Souza, que faz parte do empreendimento há 16 anos. Uma das expectativas agora é a mudança para o Centro de Triagem de Resíduos Recicláveis, na Canhanduba, construído pela prefeitura de Itajaí por consequência de um Termo de Ajustamento de Conduta. Segundo Jonatas, lá, a Cooperfoz poderá ampliar para 60 o número de cooperados. Entretanto, a redução drástica da quantidade de lixo recebido por meio da coleta seletiva nos últimos anos causa preocupação. Jonatas conta que no auge da cooperativa, chegavam a receber 300 toneladas por semana de recicláveis contra as 50 que recebe hoje. Além do problema dos coletores autônomos que “desviam” o lixo, para ele falta a prefeitura reforçar a campanha de conscientização para a população. “Se não aumentarmos o volume de coleta, não adianta termos 60 pessoas trabalhando porque não haverá demanda e essa estrutura será como dinheiro jogado fora”, diz.