A empresa de Transportes Coletivo Itajaí, que largou de vez o serviço de leva-e-traz do povão pelas ruas da cidade, tem mais um pepino pra descascar. O Sindicato dos Motoristas entrou na Justiça do Trabalho com uma medida cautelar para penhorar todos os ônibus da empresa.
O objetivo é garantir o pagamento das rescisões dos cerca de 180 funcionários. Por enquanto, os motoristas, cobradores e mecânicos têm ido diariamente até à Coletivo, batido o ponto e depois, sem nada ...
 
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O objetivo é garantir o pagamento das rescisões dos cerca de 180 funcionários. Por enquanto, os motoristas, cobradores e mecânicos têm ido diariamente até à Coletivo, batido o ponto e depois, sem nada pra fazer na firma, são liberados. Só o escritório está funcionando.
A ação foi ingressada na quarta-feira da semana passada. O Sindicato pede que a Justiça faça a penhora dos busões e acione o Renajud, que é uma ferramenta eletrônica do judiciário que informa aos órgãos de trânsito sobre a restrição na venda de veículos.
Segundo uma fonte do sindicato, a empresa continua se recusando a informar como pretende pagar as rescisões, que ainda não foram feitas.
Ontem, a assessoria de imprensa da Coletivo disse não ter informações sobre como a empresa vai pagar as demissões.
A Coletivo Itajaí, no finalzinho do ano passado, alegando prejuízos por conta do não reajuste das passagens, começou a reduzir linhas e horários.
Este ano, passou a atrasar salários e enfrentou três greves. Até que, em 1º de agosto, uma nova empresa assumiu emergencialmente o serviço e a Coletivo encerrou de vez o contrato com a prefeitura. Mesmo assim, até agora não demitiu nenhum funcionário.
Cerca de 60 trabalhadores entraram na justiça pedindo uma “rescisão indireta”. Ou seja, que sejam demitidos com todos os direitos trabalhistas garantidos já que estariam sendo sacaneados. A justiça também não decidiu sobre esse pedido.