A divisão de Investigação Criminal (DIC) de Itajaí divulgou ontem o retrato falado do homem que teria mandado matar Sérgio Renato Silva. O engenheiro foi assassinado na Praia Brava, em Itajaí, no dia 22 de fevereiro deste ano. Quatro pessoas já são acusadas de participação no crime.
O delegado Weydson da Silva conta que o homem do retrato falado teria contratado Paulo Anderson Morais dos Santos para matar o engenheiro. O suspeito tem aproximadamente 35 anos, 1,65 metro de altura e 80 quilos. De acordo com a investigação, o mandante usava, no início do ano de 2017, um veículo Corsa, quatro portas, de cor branca.
Qualquer informação que ajude na identificação cara poderá ser repassada à DIC pelos telefones (47) 33986276 ou 181, e-mail: itajai.dic@gmail.com ou pessoalmente com o delegado Weydson na sede da DIC ...
O delegado Weydson da Silva conta que o homem do retrato falado teria contratado Paulo Anderson Morais dos Santos para matar o engenheiro. O suspeito tem aproximadamente 35 anos, 1,65 metro de altura e 80 quilos. De acordo com a investigação, o mandante usava, no início do ano de 2017, um veículo Corsa, quatro portas, de cor branca.
Qualquer informação que ajude na identificação cara poderá ser repassada à DIC pelos telefones (47) 33986276 ou 181, e-mail: itajai.dic@gmail.com ou pessoalmente com o delegado Weydson na sede da DIC, na rua José Pereira Liberato, 1982, bairro São João. As denúncias podem ser anônimas.
O assassinato
O engenheiro foi executado no dia 22 de fevereiro. O disparo fatal foi no peito. Os bandidos chegaram de moto, chamaram Sérgio no portão de casa, e quando ele saiu pra atender foi morto. A dupla fugiu na Titan, placa MAK-2983.
Em junho, a DIC identificou cinco envolvidos no crime e quatro já estão presos. São eles: Guilherme Kurt Habeck, 24 anos, Paulo Anderson Morais dos Santos, 25, Jefferson Alessandro Peyerl, 44, o Alemão, e Lucas Ricardo Marcelino da Silva, 18, sobrinho de Paulo. Matheus Zacarias Dutra, 20, de Camboriú, está foragido.
Os presos falaram que a motivação do crime foi uma dívida de Sérgio com o mandante, que teria vendido o terreno onde Ségio morava. Mas Sérgio mora no mesmo lugar há mais de 20 anos e a casa é quitada. A polícia trabalha para descobrir a motivação do crime e se o assassinato tem ligação com o cargo comissionado que Sérgio ocupou por 16 anos na prefeitura de Balneário.
Sérgio foi diretor de Análise de Projetos da secretaria de Planejamento até o dia 31 de janeiro de 2017, quando foi exonerado do cargo. Ele seria ouvido pelo Ministério Público em uma investigação sobre denúncias de irregularidades na aprovação de obras e projetos em Balneário.
Os rolos também são alvo de investigação de um grupo especial de trabalho da prefeitura e ainda constam em um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A auditoria aponta um rombo de cerca de R$ 9 milhões, valores que deixaram de ser cobrados de construtoras entre 2012 e 2016, relativos a taxas e licenças. Tudo por falta de controle dentro do setor chefiado por Sérgio, conforme o relatório do TCE. As investigações a respeito das supostas irregularidades estão a cargo da 5ª promotoria de Justiça.