Itajaí
Vitória foi na raça
Jogando na manhã deste domingo, o Marinheiro venceu a Cambura por 1 a 0 e segue na briga pelo turno
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

O Marcílio Dias conquistou uma importante vitória na manhã de domingo, se mantendo na briga pelo título do turno do campeonato Catarinense da Série B. Jogando em Camboriú, o Marinheiro bateu a Cambura, por 1 a 0, e se juntou ao Hercílio Luz na ponta da Segundona com 13 pontos. A equipe de Tubarão leva vantagem apenas no número de gols marcados. Já o Camboriú é o quarto colocado, com 10 pontos. Em um jogo muito disputado, pelos dois lados, o Marinheiro marcou seu gol no final do primeiro tempo. Ari cruzou da esquerda, Urnau tentou desviar para o gol e a bola bateu no zagueiro Pasa, da Cambura, antes de entrar. Na etapa final, o Camboriú abusou dos cruzamentos na área, mas parou na defesa rubro-anil. Na próxima rodada o Marcílio visita o Juventus, em Jaraguá do Sul, no domingo, às 15h30. Já o Camboriú recebe o Barra no Robertão, também no domingo, só que às 10h30. A partida só teve alguma emoção depois dos 30 minutos. Darlem até chegou a balançar as redes para o Camboriú, mas a finalização em jogada de escanteio foi na rede pelo lado de fora. O Marcílio respondeu em uma cobrança de falta de Gabriel Vieira, que tirou tinta da trave. Aos 42, Ari entrou driblando na área tricolor e cruzou para Matheus Henri que, no chão, não conseguiu botar pra dentro. No contra-ataque, a Cambura respondeu com Brasão, que bateu de fora da área para boa defesa do goleiro Rafael Kahn. Em nova jogada de Ari, o Marcílio Dias abriu o placar aos 44. O atacante cruzou para Urnau, que tentou desviar para o gol, mas a bola bateu no zagueiro Pasa, do Camboriú, e entrou. Festa da torcida marcilista que, em pé no alambrado atrás da trave, viu o gol de pertinho. Na volta do intervalo o técnico Rodrigo Cascca, da Cambura, substituiu o meia Juninho por Willian Oliveira, mas foi o Marcílio Dias quem começou melhor. Aos 11 minutos, Rodrigo Couto bateu colocado e o goleiro Paulo Roberto espalmou. Quatro minutos depois, após cruzamento da direita, o estreante Adriano Chuva recebeu a bola com o gol aberto, mas acertou o travessão. A última chance da Cambura foi aos 48. Felipe Recife arriscou de muito longe, Kahn soltou a bola na risca do gol, mas agarrou antes da chegada de Brasão, dando um susto no torcedor visitante, que pôde comemorar mais uma vitória. Marcilistas reclamam de assistir o jogo no alambrado Os marcilistas que foram ao Robertão neste domingo tiveram que assistir o jogo espremidos no alambrado, atrás de um dos gols. Apesar de pagar R$ 20, o mesmo valor que a torcida da casa pagou para sentar na arquibancada coberta, os rubro-anil ficaram em pé durante todo o jogo, acompanhados até de membros da diretoria. A situação gerou muita reclamação, já que o setor da arquibancada onde deveria ficar a torcida visitante estava vazio. A assessoria de imprensa do Camboriú afirmou que a escolha do local dos visitantes foi uma determinação da polícia Militar. De acordo com o comandante da PM de Camboriú, tenente Tiago Teixeira Ghillardi, durante a vistoria para liberação do estádio, antes do início do campeonato, foi solicitado que o clube instalasse um tapume para separar as duas torcidas, evitando contato visual entre torcedores visitantes e os da casa. Como não aconteceram as obras de melhorias, o espaço foi vetado para os marcilistas. “Na sexta-feira, antes do jogo, recebi o contato da direção do Camboriú questionando se havia tempo para instalar o tapume. Informei que não seria possível liberar o espaço para domingo, já que esse tapume ainda teria que passar por uma vistoria técnica, da polícia militar, dos bombeiros e de um engenheiro responsável”, completa o tenente. O presidente do Marcílio Dias, Lucas Brunet, afirmou na saída do jogo que o clube irá se manifestar junto a Federação Catarinense de Futebol. Ele questiona o valor do ingresso pago pelos marcilistas, sem diferenciação de preço em relação à torcida local, mas com acomodações bem diferentes. Além disso, no bilhete comprado pelos marcilistas, o setor dos visitantes vinha descrito como ‘arquibancada’.
 
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