Itajaí

Cliente deixa de pagar conta por causa da porta giratória

DIARINHO tem recebido uma penca de reclamações contra as portas encrenqueiras. Procon ensina como meter o ferro nos bancos

Logo que chegou à porta giratória da agência da Caixa, no centro de Itajaí, a empresária Gabriela Linhares, 32 anos, tratou de tirar chave, celular e calculadora da bolsa pra não ser barrada na entrada. Mas a agilidade dela não foi suficiente pra passar pela porta. Ela tentou entrar no banco mais uma vez, quando chamou a gerência pra tentar resolver o perrengue. Em vez disso, afirma ter sido humilhada e, mesmo com a bolsa completamente vazia, foi impedida pelos seguranças de entrar no banco.

Todos os guarda-volumes da agência tavam ocupados e uma fila de espera se formou. A empresária abriu o berreiro pro DIARINHO e garante que vai entrar na dona justa contra o banco.

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Todos os guarda-volumes da agência tavam ocupados e uma fila de espera se formou. A empresária abriu o berreiro pro DIARINHO e garante que vai entrar na dona justa contra o banco.

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Cliente da Caixa há mais de 15 anos, Gabriela tá cabreira com o vexame que passou. Terça-feira, a empresária precisou pagar uma conta num valor alto, por isso foi ao banco pra que o valor fosse debitado da conta. “Eu sacudi a minha bolsa inteira no porta-objetos e tentei passar com a bolsa vazia, mas não consegui”, relata. “Então ela [gerente] me disse que a minha bolsa não entrava no banco, que eu deveria colocá-la no guarda-volumes. Mas isso é um absurdo, eu ando com essa mesma bolsa há um ano!”, conta, escandalizada.

Gabriela ainda lasca que tinha uma enorme fila de gente esperando pra usar os armarinhos, todos em uso. “Eu não concordo com esses armários. Se eu vou com uma grande quantia em dinheiro, tenho que expor pra todo mundo e correr o risco de ser assaltada?”, lasca.

Procedimento é correto

O gerente de relacionamento da Caixa Econômica do centro de Itajaí, Kleber Rafael, afirma que impedir a entrada da muié no banco foi a medida correta. “Nós não temos como autorizar a entrada de alguém quando não se sabe o motivo do bloqueio da porta”, garante. Kleber explica que determinados materiais e argolas de bolsas são metalizados e acabam travando as portas. “Por isso que tem o guarda-volumes. A pessoa não é obrigada a deixar ali, pode deixar no carro ou onde preferir, mas os seguranças não têm autorização para liberar a porta para ninguém. O procedimento tomado foi o correto”, finaliza.

Defensores orientam o povão

Há duas providências básicas que devem ser tomadas antes de procurar a justiça, quando alguém passa por uma situação constrangedora como a de Gabriela, revela Rafael Martins, chefão da procuradoria de Defesa do Consumidor de Itajaí (Procon). Primeiro, a pessoa deve registrar um boletim de ocorrência e depois entrar em contato com o Banco Central e fazer uma queixa contra a má prestação de serviços do estabelecimento.

Rafael ressalta que nas situações em que o cliente é exposto ao ridículo, ele não deve se calar. “Se uma pessoa for barrada na porta, ela tem que exigir a presença do gerente e o consumidor deve ser levado a um lugar discreto para que ele passe por uma revista”, esclarece.

Rafael Martins ainda revela que cerca de cinco reclames contra os bancos são feitos na Procon peixeira. Ele lembra que o fiscal mais eficiente da Procon são os clientes e que eles precisam registrar as queixas.

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Outras broncas publicadas pelo DIARINHO

Fevereiro: O representante Tony Moraes levou umas porradas de um funcionário da Caixa após reclamar de perrengues no caixa eletrônico.

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Março: A balconista Jussara Lemos abriu o berreiro pela demora na fila do Banco do Brasil do Cordeiros.

Abril: O vendedor Carlos Gomes, 45, tentou sacar uma grana no caixa eletrônico da Caixa e sideu mal. Todo o sistema do banco estava fora do ar.

Maio: A jornalista T.S., 29, teve o cartão de débito cancelado, não foi avisada pelo banco e passou vergonha na hora de pagar uma compra no supermercado.

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