O comerciante Terence Schauffert, dono do badalado Kiwi bar, da Praia Brava, em Itajaí, teria sido vítima de um ladrão que, segundo ele, é funcionário da empreiteira Transervi, que presta serviços pra prefeitura. O peão teria furtado a câmera de segurança da entrada da casa de Terence, que agora estaria penando pra ser ressarcido pelo prejuízo. Tarcísio Zanelato, secretário de Obras da prefa peixeira, diz que sabe da situação e que Terence não teria mostrado provas do suposto furto.
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O crime rolou no dia 27 de maio. O sistema de monitoramento da baia de Terence, que fica ao lado do bareco, tem gravado o momento em que a câmera é arrancada, pouco depois das 15h. Pela imagem que ...
O crime rolou no dia 27 de maio. O sistema de monitoramento da baia de Terence, que fica ao lado do bareco, tem gravado o momento em que a câmera é arrancada, pouco depois das 15h. Pela imagem que mostrou ao DIARINHO dá pra ver um peão, o equipamento tremendo na hora que foi arrancado e depois as pernas do ladrão.
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O pessoal da Transervi fazia trampos na rua José Medeiros Vieira quando o furto aconteceu. Pra Terence, teria sido um funcionário da empreiteira quem arrancou a câmera, já que a calça é da mesma cor do uniforme da peãozada. Além disso, o comerciante jura que viu na gravação que o ladrão tá com uma pá na mão, que era uma das ferramentas usadas no dia pelos trabalhadores da Transervi.
Terence só percebeu quando chegou em casa, à noite, e foi verificar seu sistema de segurança. Notou que duas câmeras estariam apagadas e chamou o técnico, que acabou descobrindo o furto. O cara vem aqui fazer um serviço e ainda me rouba!? lasca indignado.
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Fizeram pouco caso
O dono do Kiwi diz que procurou o secretário Tarcísio Zanelato. O abobrão da Obras teria teria achado graça da situação e disse que a responsa não é da prefeitura e sim da empreiteira, já que o comerciante estava acusando um trabalhador da empresa.
Ao fazer contato com um responsável da Transervi, afirmou ainda Terence, teria sido tratado com grosseria. O responsável disse que o problema era dele e devia ser resolvido com o ladrão e na polícia.
Cabreiro, o comerciante registrou queixa na delegacia. Agora, vai buscar na dona justa seu preju. Além da câmera de segurança roubada, que custa uns R$ 200, uma TV de plasma, avaliada em R$ 8 mil, teria queimado quando a fiação do sistema de vigilância foi arrancada, afirma Terence.
Não apresentou provas
Tarcísio Zanelato confirma que foi procurado por Terence. Esse menino me ligou duas vezes. Eu expliquei que quem fazia o serviço era uma empresa terceirizada e pedi pra ele trazer a prova e ele não trouxe, afirma o abobrão.
O secretário também diz que o pessoal da Transervi não se nega a pagar o preju, desde que fique provado que foi um funcionário da empresa.
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